Por que fazer compostagem em casa

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#pretaterra: uma maneira inovadora de pensar sistemas produtivos ancestrais, complexos e regenerativos, para um planeta em transição #terrapreta: tipo de solo amazônico antropogênico, extremamente fértil, associado a povoamentos humanos cuja proveniência perde-se no tempo #blacksoil produces white bread 🌱 agrofloresta levada a sério
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Imagem: Divulgação | Além de reduzir a quantidade de lixo enviada para aterros sanitários e lixões, a compostagem doméstica incentiva o cultivo de hortas

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Novembro de 2022 – Cada brasileiro gera, em média, um quilo de lixo por dia — segundo dados do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2021, da Abrelpe, associação do setor.

O que podemos fazer para diminuir esse volume, além de reciclagem?

“Fazer compostagem em casa obviamente reduz a quantidade de lixo orgânico enviada para aterros sanitários e lixões. Mas também permite que o chorume seja utilizado como fertilizante natural para hortas domésticas, quando, num aterro sanitário ou lixão, ele se tornaria tóxico”, diz Paula Costa, fundadora da consultoria agroflorestal Pretaterra. Ou seja, além de ajudar a diminuir a degradação do solo, a compostagem pode incentivar um novo hobby — a jardinagem e o cultivo de alimentos, ervas, flores e plantas em casa, que é viável mesmo dentro de um apartamento, utilizando vasos.

Existem três tipos de compostagem.

(1) A tradicional: com minhocas, chamada de vermicompostagem ou minhocultura, é adequada para apartamentos, casas e espaços pequenos no geral. Ela pode ser feita em caixas ou baldes, que podem ficar na varanda ou no quintal, por exemplo.

Os outros dois tipos são próprios para áreas maiores:

(2) A compostagem termofílica, que precisa atingir uma determinada temperatura para matar bactérias nocivas e sobrar apenas as bactérias boas:

(3) A compostagem laminar, realizada na superfície do solo em fazendas, sítios e chácaras.

Na versão com minhocas, três caixas ou baldes são colocados um em cima do outro, formando três andares, com furos entre eles. No andar de baixo, não fica nada — é lá que cairá o chorume, que poderá ser borrifado nas plantas com uma mangueira.

No andar de cima e no do meio, é colocado o composto (cascas e restos de frutas e legumes, talos de verduras, cascas de ovos, restos de cogumelos, borra e filtros de café, sachês de chá etc) junto com as minhocas. As minhocas californianas, que costumam ser usadas para esse tipo de compostagem, podem ser compradas pela internet.

Esses resíduos devem ser cobertos por biomassa (serragem ou folhas secas, por exemplo).

A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, possui pontos de retirada de resíduos orgânicos, como podas, que podem ser usados para essa finalidade.

“É preciso evitar que o ambiente fique muito úmido, para que as minhocas não fujam”, explica Valter Ziantoni, também fundador da Pretaterra.

Deve-se evitar colocar na composteira frutas cítricas, laticínios, líquidos (como sopa ou feijão), alguns temperos (como pimenta, alho e cebola), óleos e gorduras, flores e ervas medicinais e guardanapos — mas é possível colocar esses resíduos em pequena quantidade. Porém, lixos como fezes de animais domésticos, restos de carne, papel higiênico e papéis com tinta não podem entrar na composteira de maneira nenhuma.

Ao digerirem o composto, as minhocas formam humus (fezes). Então, o humus desce até o andar mais baixo da composteira, formando biofertilizante, que, após diluído em água, pode ser aplicado em plantas, flores ou alimentos plantados numa horta doméstica, por exemplo.

“Uma dica é aplicar o biofertilizante apenas uma vez por semana, para não sobrecarregar as plantas”, diz Paula.

Paula e Valter ressaltam que é possível aplicar princípios agroflorestais nas hortas domésticas — por exemplo, o da sucessão e o da estratificação — e que, no geral, a compostagem tem tudo a ver com agrofloresta. “Ela replica um processo natural que ocorre na serrapilheira, ou seja, no chão de uma grande floresta”, diz Valter.

Sobre a Pretaterra

Iniciativa que se dedica à disseminação de agroflorestas regenerativas — desenvolvendo designs replicáveis e elásticos, combinando conhecimentos ancestrais a inovações tecnológicas e construindo uma nova agricultura, sustentável, resiliente e duradoura.

Na vanguarda da agrofloresta, a Pretaterra conquistou, em 2018, o primeiro lugar em “Negócios Inovadores” no concurso de startups no Hackatown. Em 2019, projetou, implementou e modelou economicamente a agrofloresta “Café dos Contos”, que ganhou o primeiro lugar em “Sustentabilidade” no Prêmio Novo Agro, do Banco Santander e da Esalq. Em 2020, foi finalista do Prêmio Latinoamerica Verde, para startups e projetos inovadores em sustentabilidade na América Latina.

A convite pessoal do Rei Charles III e do Instituto Florestal Europeu, em 2021, a Pretaterra passou a liderar a frente científica agroflorestal da Aliança da Bioeconomia Circular.

No mesmo ano, foi criada a Pretaterra Academy, o primeiro e mais robusto ecossistema de compartilhamento de conhecimento agroflorestal regenerativo existente. Em 2022, tornou-se agente da Década de Restauração de Ecossistemas das Nações Unidas.

Para mais informações, acesse https://pretaterra.com/ e as redes sociais:
LinkedIn, Instagram, Facebook, Twitter e YouTube.

Crédito:
Imprensa | Pretaterra

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