Cidade inteligente brasileira utiliza soluções em tecnologia e sustentabilidade para melhorar a vida das pessoas

05/12/2021 Ambiental Mercantil Notícias CIDADES SUSTENTÁVEIS, NOTÍCIAS, SUSTENTABILIDADE, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Imagem: Divulgação | O projeto é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções já tem mais de 200 famílias residentes

A Smart City Laguna conta com soluções em tecnologias e sustentabilidade que otimizam a rotina e melhoram a qualidade de vida das mais de 200 famílias residentes na primeira cidade inteligente brasileira.

O projeto que começou a ser construído em 2018 em uma área de 330 hectares em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, distante apenas 55 km da capital Fortaleza, vai muito além de áreas urbanas planejadas. O lugar é um grande divisor de águas para o futuro do mercado imobiliário, que visa o desenvolvimento e crescimento da sociedade por meio de soluções inteligentes.

O projeto é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções que abriga diferentes classes sociais. Só para se ter uma ideia, a menor das casas, de 55 metros quadrados, custa a partir de R$120 mil e a maior pode chegar até R$156 mil.

“Quando chegamos ao Nordeste queríamos ir além da iluminação de LED, porque uma cidade realmente inteligente precisa ter soluções que engajem os moradores no cuidado dela. A Smart City Laguna poderia ter sido facilmente construída para o público de poder aquisitivo alto, mas, desde o início, a gente queria construir algo que gerasse um grande impacto na sociedade como um todo”, revela Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City, empresa responsável pelo projeto.

Um bom exemplo do conceito visto na prática são os sistemas tecnológicos implantados na cidade.

As soluções incluem pontos de Wi-Fi público; automação das casas; totem interativo informativo onde os usuários podem obter todas as informações relacionadas ao ambiente em que estão de maneira simples e imediata; sistema de videomonitoramento que ajuda o morador acompanhar em tempo real, por meio do Planet App, a situação da quadra onde mora; ilha de recarga para carros elétricos; e sistema de controle da qualidade do ar. Neste último, em especial, os dados sobre os vários poluentes são enviados periodicamente para um centro de controle, que organiza sua visualização em pontos interativos instalados em vários locais da cidade. Dessa forma, os cidadãos podem monitorar a qualidade do ar e implementar ações de melhoria.

Além da tecnologia, a sustentabilidade é outro ponto que merece destaque. Piso drenante, hortas urbanas, bancos de mudas, irrigação inteligente das hortas, ilha de coleta seletiva de lixo e compostagem comunitária são alguns dos destaques. A CEO da Planet destaca as funções do material usado para o piso.

“O piso intertravado com superfície antiderrapante, mesmo sob chuva, mantém um alto coeficiente de atrito, favorecendo a segurança em aclives, declives e curvas. A coloração mais clara e homogênea reduz a absorção de calor pela superfície, melhora o conforto térmico e diminui a formação das ilhas de calor, tornando sua aplicação ecologicamente correta. O material também reflete muito mais a luz do que outros tipos de pavimentos, podendo gerar uma economia de até 30% na iluminação pública”, conclui a executiva.

Além da Smart City Laguna, outras cidades estão sendo construídas pelo mesmo grupo como a Smart City Aquiraz (CE), Smart City Natal (RN) e os condomínios inteligentes em São Paulo nas regiões de Bela Vista, Itaquera, Jabaquara, Freguesia do Ó e Bela Vista. Os projetos da capital paulista têm o objetivo de formar uma comunidade tecnológica, inclusiva e integrada. E, para que isso funcione da melhor forma, a economia compartilhada é incentivada entre os moradores, promovendo um estilo de vida integrado e colaborativo.