TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE É TEMA DE EVENTO NA CAPITAL PAULISTA

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I FORUM AMBIENTAL MERCANTIL SOBRE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ENFATIZA NO DESCARTE DE RESÍDUOS POR CONTAMINAÇÃO QUÍMICA

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A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI) sedia, no dia 17 de maio próximo, o I Forum Ambiental Mercantil Sobre Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – RSS. A empresa Silcon Ambiental, uma das patrocinadoras do evento, é representada pelo consultor Odair Luiz Segantini, que faz palestra com o tema Tratamento de RSS Grupo B. 

           Em entrevista realizada , Odair explica que os resíduos do Grupo B são aqueles com contaminação química, gerados em estabelecimentos de saúde. Segundo ele, nestes eventos geralmente se fala sobre os resíduos com contaminação biológica, por serem de um volume maior.

“E que pelo histórico, acabam sendo uma grande preocupação. A gente pensa em hospital, e pensa em contaminação por micro-organismos”, diz ele.

Entre os resíduos químicos (Grupo B) estão os cosméticos, medicamentos, reagentes de laboratório e produtos usados em revelação de exames. Já os resíduos com risco biológico são os infectantes (Grupo A): ampolas, frascos, vísceras animais, peças anatômicas (membros humanos), órgãos e tecidos humanos, entre outros.
Segundo o consultor, os resíduos com contaminação química têm uma periculosidade que deve ser considerada, e atualmente muitos procedimentos médicos exigem a utilização de materiais químicos.

“Como estes procedimentos têm aumentado consideravelmente, nos cabe então a oportunidade de chamar a atenção do nosso público para cuidados com estes resíduos”.

Segantini diz que tanto os resíduos químicos quanto os biológicos são perigosos, mas que as técnicas de tratamento são diferentes. De acordo com ele, a grande maioria dos profissionais da saúde desconhece esta diferença.

E provavelmente esta diferença origina-se no fato de que, muito tempo atrás, todos os resíduos perigosos de um hospital eram queimados”.

Meio ambiente e saúde

           Odair sugere uma campanha de esclarecimento sobre outros tipos de resíduos, além dos biológicos, quando lançados em lixões ou aterros controlados, representam riscos aos catadores.

“Na medida em que você vai fazer o plano de gerenciamento de resíduos de um estabelecimento, deve chamar a atenção para a existência de grupos de resíduos que têm outros tipos de riscos além dos biológicos”.

           De acordo com o consultor, esta é uma das preocupações da Silcon Ambiental: cumprir rigorosamente a legislação que define a forma correta para o tratamento dos resíduos com contaminação química. E a empresa quer aproveitar o fórum para mostrar aos geradores de resíduos os cuidados que devem ser tomados para não causar danos ao meio ambiente.

“De fato, esta é uma boa oportunidade”, afirma Odair.

            Fundada em 1994 para o tratamento de resíduos hospitalares e com capital 100% brasileiro, a Silcon Ambiental vêm implantando novas tecnologias, ampliando assim a gama de resíduos a serem tratados. A empresa, com matriz em São Paulo capital, possui três unidades localizadas em Juquiá, Mauá e Paulínia, todas no estado de São Paulo. A maior e mais moderna planta, em Pirapora do Bom Jesus (SP), está em fase de testes e licenciamento.

           Enquanto a Silcon demonstra preocupação, ainda existe um grande descaso. No início do mês passado, moradores da cidade de Contagem (MG), que possuem problemas respiratórios, foram afetados com a queima de lixo hospitalar. Odair atribui ações assim à vários fatores.

“Falta de informação, legislação confusa e controversa, e falta de atuação dos órgãos de comando e controle com rigor”. Segundo ele, as pessoas tendem a ter dificuldade de praticar o que está definido pela legislação.

O I Forum Ambiental Mercantil Sobre Tratamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – RSS é organizado pela SUPPLYgoGREEN, com a realização da AMBIENTALMERCANTIL EVENTOS.

Odair Luiz Segantini é colaborador da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e Consultor Técnico Comercial da Silcon Ambiental. Atua na área de Resíduos Sólidos de Saúde (RSS) há cerca de 19 anos.

Ângela Schreiber
Comunicação Ambiental Mercantil

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