Programa Água Doce beneficia mais 60 comunidades do semiárido na Bahia

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Imagem: Site SEMA Bahia | Divulgação

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Mais 60 comunidades do semiárido baiano serão contempladas com o Programa Água Doce (PAD), que garante água boa e de qualidade para as famílias que sofrem com a escassez desse recurso para o consumo.

O programa opera a partir do aproveitamento de águas subterrâneas, salobras e salinas, de poços comunitários existentes, e da aplicação da tecnologia de dessalinização. Esta é a segunda fase do PAD, que já conta no estado com 285 sistemas de dessalinização implantados, e mais 10 em fase de conclusão. 

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) só conseguiu garantir a execução dessa segunda fase por possuir em seus registros as comunidades cadastradas, com todos os pré-requisitos exigidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio de um acordo de cooperação técnica. Assim, a Bahia já tem as 60 indicações das comunidades, em 34 municípios, todas com análise de solo e de água, e testes de vazão aptos para elaboração dos projetos executivos. Serão investidos cerca de R$ 16,5 milhões para implantação dos novos sistemas de dessalinização, em dois anos. 

“O Programa Água Doce se estabelece cada vez mais como uma política pública permanente. A região semiárida em nosso estado abrange 278 municípios, uma área de quase 400 mil quilômetros quadrados, onde existem centenas de comunidades que dependem de fontes alternativas de acesso à água. Por isso, a nossa determinação em levar água de qualidade a um maior número de famílias, priorizando aquelas em situações mais vulneráveis”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira.

A técnica da Sema e coordenadora estadual do PAD na Bahia, Luciana Santa Rita explica ainda que a equipe conseguiu garantir, além da implantação dos dessalinizadores, a capacitação dos operadores e a manutenção dos sistemas pelo período de um ano.

“Serão escolhidas de duas a quatro pessoas, por comunidade, para serem capacitadas por técnicos do MDR para operação e manutenção diária dos sistemas de dessalinização”, afirmou Santa Rita, acrescentando que as ações de apoio à gestão, mobilização social e sustentabilidade (palestras e oficinas), determinadas na metodologia do PAD, bem como as ações de articulação institucional e governança, serão desenvolvidas pela coordenação estadual do programa.

Formar irá oferecer curso de operadores do PAD

Para além da qualificação técnica do MDR, a coordenação estadual do Programa Água Doce está elaborando um curso de capacitação para operadores dos sistemas de dessalinização.

O curso será disponibilizado gratuitamente na plataforma de educação a distância da Sema – o Programa de Formação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Formar/EAD). O curso terá aproximadamente 700 vagas e será destinado às comunidades e técnicos das prefeituras dos municípios onde há dessalinizadores do PAD implantados. Ainda não há previsão para abertura das inscrições. 

O Água Doce é coordenado na Bahia pela Sema e tem a Companhia de Engenharia Hídrica e Saneamento da Bahia (CERB) como unidade executora, a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) como unidade prestadora de serviços de manutenção e monitoramento, e conta com a parceria do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema). 

Crédito:
Notícias Secretaria do Meio Ambiente da Bahia

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