Mercado livre de energia cresceu 10,6% em 2022 e já representa 36,4% do consumo total de eletricidade do Brasil

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Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade.
Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade.

Imagem: Divulgação | Comércio e Serviços são os setores com maior número de unidades que contratam seu fornecimento no ambiente

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Fevereiro de 2023 – O mercado livre, no qual é possível escolher o seu fornecedor de energia elétrica, encerrou 2022 com 36,4% de participação no total do consumo brasileiro. O ambiente somava, ao final de dezembro do ano passado, 10.983 agentes, 10,6% a mais do que em 2021. Como cada um deles pode representar várias fábricas ou estabelecimentos, o número de unidades habilitadas no segmento chegou a 29.549, uma alta de 15,6% no comparativo anual.

Em uma análise regional, Pará e Minas Gerais são os únicos estados onde o ambiente livre já representa mais da metade do consumo total de energia, sendo 54% e 52%, respectivamente. Entretanto, em volumes absolutos, São Paulo liderou no último ano, com cerca de 7 mil megawatts médios direcionados para o segmento livre, seguido por Minas Gerais (3,9mil MW médios) e Paraná (1,8 mil MW médios).

Na apuração por setores da economia, a maior parte das mais de 29 mil unidades consumidoras está concentrada nos ramos de Comércios (10.949) e Serviços (5.591). Alimentos (3.538), Manufatura (3.044) e Minerais Não-Metálicos (1.619) aparecem em seguida.

Ampliação do mercado livre

A CCEE tem contribuído ativamente para a abertura do mercado livre para mais consumidores, com contribuições junto ao Ministério de Minas e Energia – MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. O objetivo é garantir que o processo seja sustentável, contínuo e previsível. No entendimento da organização, essa transformação deve ser acompanhada por aprimoramentos regulatórios e pelo fortalecimento da figura do comercializador varejista, que será o responsável por representar os consumidores no dia a dia da comercialização de energia.

Em setembro o MME publicou a Portaria 50/2022, que permite que todos os consumidores ligados na alta tensão, como indústrias e médias empresas, possam operar no mercado livre a partir de 2024. A pasta também abriu uma Consulta Pública para contribuições do mercado com relação ao cronograma de abertura para residências, pequenas empresas, unidades rurais e do serviço público.

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos responsável por tornar possível a compra e a venda de eletricidade no país e garantir que esse insumo essencial chegue à população e aos setores produtivos. Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade. Em suas operações, que envolvem tanto o ambiente de contratação livre como o regulado, liquida anualmente mais de R$ 150 bilhões.

Site oficial: https://www.ccee.org.br/

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