Partido Verde de São Paulo incentiva comer menos carne para amenizar impactos das mudanças climáticas

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Imagem: Mario M.
Imagem: Mario M.

Imagem: Divulgação | Partido destaca preocupação com novo relatório do IPCC e alerta sobre o efeito da pecuária no desmatamento e, por consequência, no agravamento do aquecimento global

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Diante das preocupantes conclusões do recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas Globais (IPCC), o Partido Verde de São Paulo (PV-SP) reitera a importância de se traçar metas e trabalhar em soluções práticas para minimizar os efeitos do aumento de temperatura na Terra. Entre as medidas sugeridas pelo partido, está a redução do consumo de carne.

No documento publicado em Abril, os cientistas do IPCC alertaram que a última década teve o maior crescimento de emissões de gases do efeito estufa da história e que os países têm só até 2025 para reduzi-las drasticamente para que a temperatura do planeta suba entre 1,5°C e 2°C.

O problema é que a conta não está fechando há tempo e, enquanto a queda precisa ser de 43% até 2030, as emissões cresceram 12% desde 2010. Seguindo com as políticas públicas de clima adotadas até 2020, o resultado será um aquecimento de 3,2°C.

Nesse sentido, a redução do consumo de carne é estratégica tendo em vista que a pecuária e a criação de animais para produção de laticínios e ovos provocam emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, três principais gases do efeito de estufa.

Conforme o IPCC, o uso da terra, que inclui agropecuária e desmatamento, tem potencial de reduzir emissões de até 14 bilhões de toneladas por ano até 2050. Uma das ações necessárias é a redução do desmatamento nos trópicos.

De acordo com o instituto de pesquisa Imazon, o uso da terra é o setor que mais emite gases de efeito estufa no Brasil e a causa principal são os desmatamentos das florestas – de Janeiro a Março deste ano, a floresta amazônica teve a segunda maior área desmatada desde 2008, quando iniciou o monitoramento.

A área desmatada, usada para expandir as pastagens, faz com que a pecuária seja responsável por cerca de 90% da destruição da floresta amazônica. Para a ativista e vice-presidente do PV São Paulo, Mônica Buava, ao retirar produtos de origem animal da alimentação, uma pessoa está automaticamente contribuindo para a preservação do planeta.

“Uma ferramenta poderosa para mitigar a emissão dos gases do efeito estufa é a troca da proteína animal pela proteína vegetal, como propõe a Segunda Sem Carne. Todos têm que fazer sua parte e mudar os hábitos alimentares”, defende Mônica.

A redução ou interrupção do consumo de produtos de origem animal como a carne traz uma série de benefícios não só para o planeta, mas também para os animais e à própria saúde. Ainda pensando em como contribuir no combate ao aumento da temperatura, o PV-SP lista outras medidas simples podem fazer muita diferença:

  • Usar transporte público, caminhadas para deslocamentos curtos e bicicletas para trajetos médios;
  • Utilizar equipamentos domésticos de maior eficiência energética;
  • Estabelecer o princípio do consumo consciente na família e trabalho;
  • Participar de campanhas de divulgação e conscientização.

Crédito:
Imprensa

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