Energia solar no mercado livre atinge 11.2GWp, com demanda de investimento superior a R$ 43 bilhões, aponta Greener

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Greener | Informação e Estratégia para guiar a transição energética no Brasil
Greener | Informação e Estratégia para guiar a transição energética no Brasil

Imagem: Divulgação | Mineração, química e serviços, siderurgia e metalurgia são os segmentos que registraram maior busca por energia de matriz solar; dados foram apresentados durante o Greener Business Summit 2022

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São Paulo, Julho de 2022 – Após dois anos de hiato, representantes de toda a cadeia fotovoltaica voltaram a se reunir para debater o atual cenário e as projeções para o setor solar nos próximos anos no Greener Business Summit 2022, em São Paulo.

Mais de 250 players, entre os quais alguns dos principais estruturadores e investidores do setor, além de entidades do Sistema Elétrico Brasileiro, como ONS, CCEE e EPE, marcaram presença na Amcham do Brasil para ouvir especialistas e gestores de diversos segmentos.

Em pauta, desafios e oportunidades em investimentos, estratégias e novos negócios em um momento de importantes mudanças regulatórias e crescimento acelerado do setor de energias no país.

Realizadora do evento, a Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada no mercado de energia solar fotovoltaica, apresentou números recentes do setor.

Os contratos de compra e venda de energia solar de longo prazo, ou PPAs (Power Purchase Agreement), acumularam, de 2018 a junho de 2022, 11.2GWp no mercado livre. Esse volume corresponde a um investimento de R$ 43 bilhões. Desse montante, 5.7GWp já estão em andamento e/ou operação. A cadeia de fornecimento também apresentou avanço, fechando 4.3GWp de contratos de módulos em 12 meses.

De acordo com o estudo da Greener, mineração, química e serviços, siderurgia e metalurgia são os segmentos que mais têm demandado contratos de energia solar.

Os empreendimentos de geração remota também devem contribuir para a expansão do mercado, incentivados pelas mudanças regulatórias para atender modelos de energia por assinatura, conhecida como geração compartilhada, o que deve atrair importante volume de investimentos neste ano e em 2023.

“Nos últimos meses, em decorrência do cenário econômico global e do país, o ritmo de expansão caiu ligeiramente, mas a expectativa é de que ele rapidamente recupere o vigor”, observou Marcio Takata, diretor da Greener. 

Integrada ao debate sobre energias renováveis, a mobilidade elétrica foi tema de um painel sobre investimentos e novos modelos de negócios. Só no primeiro semestre, a venda de veículos elétricos cresceu 50% no país, somando-se ao esforço global para a transição energética, conforme indicou Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), que mediou a mesa que contou com as participações de Thiago Hipolito, diretor de operações e inovação da 99 App, e Carlos Roma, CCO da TB Green, que apontaram a demanda por infraestrutura de recarga e a criação de fundos de financiamento de veículos como oportunidades para empreendedores e investidores que desejam apostar no mercado de eletro-mobilidade.

O papel das startups de energia – as chamadas enertechs – na criação de soluções inovadoras para os desafios do setor solar também foi tema de debate.

“O que vemos no país é uma ineficiência do setor elétrico, que é altamente regulado e verticalizado, o que nos deixa atrasados em pelo menos 20 anos em comparação com Estados Unidos e Europa”, comenta Mathias Arno Ludwig, gestor de projetos da AES Brasil.

Para ele, essa defasagem cria oportunidades para as startups suprirem necessidades do mercado em serviços como geração compartilhada, digitalização de processos e medição, entre outras fatias não absorvidas pelas grandes companhias.

“As startups têm como característica entender problemas específicos e apresentar resoluções com muita rapidez, principalmente quando se trata de experiência do usuário, e as grandes empresas geralmente não conseguem acompanhá-las”, completa Julio Begali, venture partner da Valetec Capital.

Tal cenário estimulou a criação de fundos de investimento de grandes corporações destinados a startups, conhecidos como CVC (Corporate Venture Capital), com foco em preencher esse déficit de inovação.

“O Brasil tem um potencial energético gigantesco, o que abre muitas oportunidades de investimentos para as enertechs”, completa Begali.

Sobre a Greener

Fundada em 2007, a Greener é uma empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor de energia solar fotovoltaica, apoiando empreendedores e investidores na busca das melhores estratégias para potencializar oportunidades e resultados, contribuindo assim para uma cadeia mais eficiente e sustentável.

A Greener assessora as empresas no desenvolvimento de empreendimentos fotovoltaicos oferecendo consultoria estratégica, pesquisas de mercado, auditoria de projetos e empresas, otimização de investimentos, certificação de projetos e empresas, assessoria técnica, financeira e regulatória, além de realizar palestras e eventos para o setor.

Site oficial: https://www.greener.com.br

Crédito:
Imprensa

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