Imagem: Divulgação | Objetivo é alertar a população sobre atitudes que podem causar os desastres ambientais
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), promove até o mês de outubro uma campanha de conscientização para prevenir incêndios florestais, que faz parte da Operação Corta-Fogo.
Só em 2020 foram registrados 269 focos de incêndio em mais de 21 mil hectares de mata. Entre as causas identificadas, por exemplo, estão a queima de lixo, vandalismo e a soltura de balões, ação, inclusive tipificada como crime ambiental.
Para a campanha de conscientização, a SIMA firmou parceria com as secretarias estaduais de Saúde, Transportes Metropolitanos e Prodesp para que mensagens sobre os incêndios florestais sejam divulgadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do Poupatempo, além das estações do Metrô, CPTM e EMTU. Nesses locais serão fixados cartazes com informações sobre a Operação Corta-Fogo 2021.
No caso da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) as ações de comunicação envolvem a veiculação de mensagens educativas e de alerta inseridas nos painéis eletrônicos das rodovias. Sites e redes sociais da Agência e das concessionárias também vão compartilhar as informações.
A campanha de conscientização também será divulgada nas redes sociais de todos os órgãos integrantes da Operação Corta-Fogo, com mensagens sobre as consequências dos incêndios florestais, como a destruição da fauna e da flora, além do risco para a saúde da população.
Para mais informações, acesse o link abaixo, e baixe o conteúdo digital de divulgação: http://bit.ly/materialcortafogo
A Operação Corta-Fogo
Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, a diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.
Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.
Elas são as chamadas fases verde, amarela e vermelha:
Fase verde (janeiro a março, novembro e dezembro). Essa fase é dividida em duas etapas. A primeira delas, de janeiro a março, é dedicada a atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação. No final do ano, é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.
Fase amarela (abril e maio). A fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais. Nessa fase, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.
Fase vermelha (de junho a outubro). Nessa fase, as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.
Órgãos participantes
- Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC)
- Corpo de Bombeiros
- Polícia Militar Ambiental
- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
- Fundação Florestal.
A coordenação do sistema é feita pela CFB – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.
Site: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cfb/
Crédito:
Imprensa | Secretária de infraestrutura e meio ambiente SP