Crise hídrica deve gerar aumento na conta de luz em 2022; geotecnologia pode ser solução

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Crise hídrica
Crise hídrica

Imagem: Divulgação | Tecnologia pode ajudar a contornar situação crítica dos reservatórios hidrelétricos que operam com 18% da capacidade, prevendo um aumento de 21% na conta de energia em 2022.

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Mesmo com as chuvas registradas nas últimas semanas, a crise hídrica continua preocupando. Segundo Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), os reservatórios do Sudeste – que são a “caixa d’água” do Brasil – estão com armazenamento perto de 18%, o equivalente a menos de um quinto da capacidade total.

A crise hídrica deve ainda se prolongar e causar prejuízos em 2022, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia. Segundo a Aneel, deve ocorrer um aumento de 21% na conta de luz dos consumidores.

Para evitar que a crise atinja patamares ainda mais preocupantes e um desconto maior no bolso dos brasileiros, especialistas acreditam que seja necessário o uso da geotecnologia, que realiza uma gestão eficaz dos recursos hídricos, através da coleta de informações sobre a água e os reservatórios, aliada com a precisão das soluções tecnológicas.

Para Diogo Reis, da Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil, as pesquisas ganham mais produtividade e assertividade com o uso da tecnologia, como o ArcGIS, para atingir melhores resultados com o monitoramento remoto com imagens de satélite, sensores de telemetria e modelos com Machine Learning.

Mesmo que a crise esteja relacionada aos níveis dos reservatórios de água, tem como maior consequência a queda significativa na capacidade de produção de energia a partir dos principais reservatórios. O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população. Ainda, caso não seja combatida, a crise pode se agravar e englobar também os outros níveis de uso da água em boa parte do Brasil, como no abastecimento público e na agricultura.

Por isso, o uso da tecnologia deve ser o caminho e entre os benefícios da utilização dessa ferramenta estão: o monitoramento dos níveis dos reservatórios, a fiscalização ambiental nas bacias hidrográficas, os estudos de previsibilidade para identificar situações críticas e de emergência e a regularização de áreas em situação inadequada.

Além de contribuir para o planejamento de gerenciamento de crise, também auxilia os governos na tomada de decisão quanto ao racionamento de água, por exemplo.

Outro fator de extrema relevância quando a geotecnologia entra em cena neste tipo de cenário é a proteção e conservação das bacias hidrográficas, que tem um impacto direto na capacidade de reposição e armazenamento de água nos reservatórios.

“Os serviços tecnológicos podem garantir as políticas de preservação ambiental, proteção a matas ciliares e conservação de áreas de proteção permanente (APP), estratégias que contribuem para minimizar a escassez dos recursos hídricos no médio e longo prazo”, afirma Reis.

Por que o ArcGIS?

É uma plataforma moderna espacial que está entre as tecnologias que oferecem os recursos necessários para gerenciar os reservatórios com mais eficiência, principalmente em situações de crise. Os gestores de recursos hídricos, aqui no Brasil e em outros países, usam a tecnologia GIS para visualizar e analisar dados topográficos, hidrográficos e hidrológicos, para tarefas como avaliação da qualidade da água, estimativa da disponibilidade da água e compreensão do ambiente natural.

Site oficial: https://www.img.com.br/pt-br/arcgis/visao-geral/visao-geral

Crédito:
Imprensa

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