Imagem: Divulgação | Por Simone Horvatin, em colaboração para AMBIENTAL MERCANTIL NOTÍCIAS

Março de 2023 – O Carbono é um elemento químico presente em toda matéria orgânica. É um dos principais elementos na formação da vida na Terra, presente em todas as formas de vida conhecidas. Porém, quando combinado com outros elementos e liberado na atmosfera como gases de efeito estufa (GEE), o Carbono tem grande impacto na mudança climática global.

Os gases de efeito estufa (GEE), causados principalmente pela queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, são responsáveis ​​por aquecer a atmosfera e alterar os padrões climáticos.

Os principais gases de efeito estufa são:

1. Dióxido de carbono (CO2)6. Hexafluoreto de enxofre (SF6)
2. Metano (CH4)7. Trifluoroetano (CF3I)
3. Óxido nitroso (N2O)8. Tetrafluorometano (CF4)
4. Hidrofluorocarbonos (HFCs)9. Heptafluoropropano (HFC-227ea)
5. Perfluorocarbonos (PFCs)10 Hexafluoroetano (C2F6)

Escopos

Os escopos são definidos pelo Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol), uma estrutura internacionalmente reconhecida para contabilizar e relatar emissões de GEEs. Os escopos do carbono são uma forma de categorizar as emissões de carbono, da seguinte forma:

  • Escopo 1: Refere-se às emissões diretas de GEEs provenientes de fontes controladas pela organização ou empresa. Isso inclui, por exemplo, as emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes da queima de combustíveis fósseis em fábricas, veículos e equipamentos da empresa.
  • Escopo 2 (Escopo Indireto de Energia): Refere-se às emissões indiretas de GEEs associadas à eletricidade, calor ou vapor adquiridos e consumidos por uma organização. Essas emissões são geradas fora das instalações da organização, mas são resultado do consumo de eletricidade e energia pela empresa.
  • Escopo 3 (Escopo Indireto de Outras Fontes): Refere-se a todas as outras emissões indiretas de GEEs associadas às atividades da organização, mas que ocorrem fora de seu controle direto. Isso inclui emissões da cadeia de fornecimento, transporte de produtos, viagens de negócios, resíduos gerados e outros fatores que são influenciados indiretamente pelas operações da empresa.

Países como China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão são responsáveis ​​pelas maiores emissões de carbono. Esses países foram responsáveis ​​por mais de 50% das emissões globais de gases de efeito estufa em 2018.

O que são os Créditos de Carbono?

Existe também um mercado de carbono, onde empresas e países podem comprar e vender créditos de carbono. Isso permite que empresas que têm dificuldade em reduzir emissões compensem suas emissões financiando projetos de energia renovável em outras regiões do mundo. O mercado de carbono é um incentivo financeiro para investir em tecnologias de baixo carbono e ajudar a combater as mudanças climáticas.

Como funciona o Mercado de Carbono

O mercado de carbono é um sistema de comércio de créditos de emissão de gases de efeito estufa (GEE), que tem como objetivo principal reduzir as emissões desses gases na atmosfera. É um sistema de compensações de emissão de carbono ou equivalente de gás de efeito estufa, criado para forçar as economias a reduzirem as emissões de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono. Ele surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC) durante a ECO-92. Existem dois tipos de mercado de carbono: o regulado, imposto por decisão dos Estados nacionais, e o voluntário, que depende da iniciativa própria das empresas. No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que regulamenta o mercado de carbono, criando o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que estabelece tetos para emissões e um mercado de venda de títulos.

O mercado de carbono fixa cotas para emissão de gases do efeito estufa. Com isso, quem emitiu menos do que o permitido ganha créditos, que podem ser vendidos para as empresas que ultrapassaram a meta. Isso força as indústrias a reduzirem as emissões e gera um incentivo econômico para a transição para uma economia de baixo carbono. Esse sistema é formado pela compra e venda de créditos de carbono, que representam uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) que deixou de ser emitida ou foi retirada da atmosfera.

Esse comércio é regulado pelo Protocolo de Quioto*, um tratado internacional que visa à redução das emissões de gases de efeito estufa dos países industriais. O acordo estabelece limites para as emissões desses gases pelos países signatários e permite que eles comprem créditos de carbono de outros países que têm emissões abaixo do limite estabelecido.

O mercado de carbono pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa de várias maneiras. Ele estabelece cotas para a emissão de gases do efeito estufa, incentivando as indústrias a reduzirem suas emissões. As empresas que emitem menos do que o permitido ganham créditos de carbono, que podem ser vendidos para aquelas que excedem suas metas, criando um incentivo econômico para a redução das emissões. Além disso, o mercado de carbono promove a transição para uma economia de baixo carbono, forçando as indústrias a investirem em tecnologias mais limpas e eficientes

No entanto, o mercado de carbono é criticado por alguns especialistas por ser considerado um mecanismo paliativo e que não resolve de fato o problema da mudança climática. Isso porque a compra de créditos de carbono não estimula a redução efetiva das emissões, mas apenas transfere a responsabilidade de redução de emissões para outros países ou empresas.

Como as empresas podem participar do mercado de carbono?

As empresas podem participar do mercado de carbono de duas maneiras: através dos mercados voluntários e dos mercados regulados. No mercado de carbono voluntário, as empresas adquirem créditos de carbono para compensar suas emissões ou demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade. Já nos mercados regulados, as empresas adquirem créditos de carbono para cumprir obrigações impostas por regulamentações governamentais. As empresas podem adquirir créditos de carbono de diversas formas, como investindo em projetos de redução de emissões, comprando créditos de projetos de florestamento, entre outras opções. Além disso, as empresas podem se beneficiar do mercado de carbono de várias maneiras, tais como a geração de receitas, a construção de uma imagem sustentável, o acesso a novas parcerias e investimentos, e o alinhamento com tendências de consumo.

Mercado de Carbono e Greenwashing

O greenwashing, por sua vez, é uma prática comum de empresas que se apresentam como ecologicamente responsáveis, mas na verdade não adotam práticas sustentáveis em suas atividades. Nesse contexto, algumas empresas utilizam o mercado de carbono como uma forma de promover sua imagem de sustentabilidade, comprando créditos de carbono sem adotar medidas concretas para a redução de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Devido a essa prática, o mercado de carbono também é criticado por permitir o chamado “carbono-vazio”, ou seja, créditos de carbono que não representam de fato uma redução nas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Em resumo, o mercado de carbono é um mecanismo importante para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), mas não deve ser visto como a solução principal para o problema da mudança climática. Além disso, é importante que empresas e governos adotem medidas efetivas para a redução dessas emissões, e não se valham de práticas de greenwashing para promover sua imagem de responsabilidade ambiental.

Quais são as principais dificuldades para o mercado de carbono ser eficaz na redução das emissões de gases de efeito estufa?

O mercado de carbono enfrenta várias dificuldades para ser eficaz na redução das emissões de gases de efeito estufa. Uma das principais dificuldades é garantir a comparabilidade e fungibilidade das reduções de emissões, ou seja, assegurar que as reduções em um local possam ser compensadas com emissões em outro, independentemente do local ou da fonte de emissão.  Além disso, a falta de sinalização dos custos das emissões de gases de efeito estufa é uma das maiores dificuldades do controle das emissões, resultando em ineficiência econômica. Outros desafios incluem a necessidade de ampliar o mercado de carbono para atingir as metas propostas no Acordo de Paris e a complexidade na precificação do carbono. Superar essas dificuldades é essencial para que o mercado de carbono cumpra seu papel na redução das emissões de gases de efeito estufa e no combate às mudanças climáticas.

Como as emissões de gases de efeito estufa são calculadas

Os principais gases de efeito estufa são dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), além de outros gases fluorados. Para calcular as emissões de gases de efeito estufa, é necessário considerar diversas fontes, como o consumo de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural), o desmatamento e as atividades agropecuárias.

Os cálculos podem ser feitos por meio do Inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que é uma ferramenta para mapear e quantificar as emissões em uma determinada área ou setor. Existem métodos e ferramentas específicas para o cálculo das emissões, como o Protocolo GHG, criado pelo World Resources Institute (WRI).

Para compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), é necessário adotar medidas que reduzam as emissões ou que retirem CO2 da atmosfera, como:

  • Investir em fontes de energia renovável, como solar, hidrelétrica e eólica;
  • Melhorar a eficiência energética de prédios, transportes e equipamentos;
  • Aumentar o uso de transporte público, bicicletas e caminhadas;
  • Promover o reflorestamento e a conservação de áreas naturais;
  • Adotar práticas sustentáveis na agricultura e pecuária, como a redução do uso de fertilizantes e a integração de culturas.

A compensação também pode ser feita por meio de projetos de carbono, nos quais uma empresa ou pessoa física investe em projetos que reduzem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em outras partes do mundo, como a instalação de sistemas de energia renovável em países em desenvolvimento. Nesse caso, é importante escolher projetos confiáveis e com impacto mensurável.

Como o mercado de carbono pode ser mais transparente e confiável?

Para tornar o mercado de carbono mais transparente e confiável, é fundamental garantir a comparabilidade e fungibilidade das reduções de emissões, ou seja, assegurar que as reduções em um local possam ser compensadas com emissões em outro, independentemente do local ou da fonte de emissão. Além disso, a regulamentação e a legislação específica em cada país, como no caso do Brasil, são essenciais para estabelecer regras claras e transparentes para o mercado de carbono.  A transparência também pode ser promovida por meio da verificação independente das reduções de emissões e da rastreabilidade dos créditos de carbono. Dessa forma, a garantia da integridade ambiental e a adoção de mecanismos de verificação e rastreamento podem contribuir significativamente para a transparência e a confiabilidade do mercado de carbono.

Alguns dos serviços relacionados ao Mercado de Carbono

O mercado de carbono oferece uma variedade de serviços e mecanismos destinados a incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa e promover práticas sustentáveis. Abaixo estão alguns dos principais serviços do mercado de carbono:

  1. Comércio de Emissões (Emissions Trading): O comércio de emissões envolve a compra e venda de permissões de emissão de gases de efeito estufa entre empresas e países. As empresas que reduzem suas emissões abaixo de um determinado limite podem vender créditos de carbono excedentes para outras empresas que excederam suas cotas.
  2. Créditos de Carbono (Carbon Credits): São unidades representativas de reduções de emissões de gases de efeito estufa. Esses créditos podem ser negociados e comprados por empresas ou governos que desejam compensar suas próprias emissões ou cumprir metas de redução.
  3. Compensação de Carbono (Carbon Offsetting): Empresas e indivíduos podem compensar suas emissões adquirindo créditos de carbono ou investindo em projetos sustentáveis que reduzem ou capturam emissões de carbono, como projetos de reflorestamento, energia renovável ou eficiência energética.
  4. Certificados de Energia Renovável (RECs – Renewable Energy Certificates): São certificados emitidos quando uma unidade de energia é gerada por uma fonte renovável. Os RECs podem ser adquiridos por empresas para demonstrar seu uso de energia limpa e sustentável.
  5. Padrões de Sustentabilidade e Certificações: Existem várias iniciativas que estabelecem padrões de sustentabilidade para produtos, projetos ou empresas, atestando práticas de baixa emissão de carbono e responsabilidade ambiental.
  6. Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Os projetos MDL são desenvolvidos em países em desenvolvimento e visam reduzir emissões de gases de efeito estufa. Em troca, os países ou empresas desenvolvedoras recebem créditos de carbono que podem ser negociados no mercado internacional.
  7. Avaliação de Pegada de Carbono (Carbon Footprint): É o cálculo das emissões de gases de efeito estufa associadas a uma atividade, produto ou empresa. As avaliações de pegada de carbono ajudam as empresas a identificar áreas de maior impacto e oportunidades de redução.
  8. Consultoria em Sustentabilidade e Redução de Emissões: Empresas especializadas oferecem serviços de consultoria para ajudar organizações a desenvolver estratégias de sustentabilidade, definir metas de redução de emissões e implementar práticas sustentáveis.
  9. Treinamentos e Educação em Sustentabilidade: Cursos e treinamentos são oferecidos para capacitar indivíduos e empresas a entenderem melhor as questões relacionadas ao carbono e adotarem práticas mais sustentáveis.

Esses são alguns dos principais serviços e mecanismos que compõem o mercado de carbono. Eles desempenham um papel fundamental na transição para uma economia de baixo carbono e na luta contra as mudanças climáticas.

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