Coleta seletiva aumenta 12% em São Paulo durante pandemia

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Coleta seletiva aumenta 12% em São Paulo durante pandemia

Por Adson Dutra, Colaboração para a Ambiental Mercantil | Imagem: Site Prefeitura de São Paulo

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A cidade de São Paulo registrou um aumento de 12% na coleta seletiva de lixo durante o primeiro ano de quarentena em 2020. Os dados são de uma pesquisa da Prefeitura, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB).

De acordo com a Amlurb, a cidade registrou um número histórico em coleta de recicláveis. Em 2019 o montante de lixo reciclável era de 82,4 mil toneladas e passou para 92,6 mil toneladas em 2020, um aumento de aproximadamente 10,1 mil toneladas.

Imagem: Diana Fagua Triana

Segundo recomendações do Movimento Recicla Sampa — Iniciativa das concessionárias de coleta de resíduos domiciliares e de saúde de São Paulo, com o apoio da prefeitura —, para fazer a separação de resíduos sólidos com destino final, a reciclagem, não é necessário tanto trabalho.

Apenas faça a limpeza dos materiais, não encha o saco de lixo até o topo, de preferência ponha em duas sacolas e enfim dê um nó bem forte. Estará pronto e apenas aguarde o dia em que a concessionária passará para a coleta.

No site da prefeitura é possível buscar informações sobre a coleta seletiva na cidade, como funcionam os centros de triagem, o horário e dia que os caminhões da coleta seletiva passam em cada bairro.

Aprenda como é feito na prática o processo de coleta seletiva

A artesã colombiana Diana Fagua Triana, 31 anos, moradora do bairro Vila Indiana na Zona Oeste de São Paulo, conta que realiza a reciclagem dos plásticos, vidros, metais e papéis usados pela família, desde quando morava em seu país natal, Colômbia, há 12 anos. Ao mudar-se para a capital paulista, em 2018, não foi novidade a adaptação em continuar reciclando.

“A ideia de fazer a reciclagem para mim é a preocupação com o aquecimento global e o acúmulo excessivo de resíduos, quando separamos o lixo e tudo que consumimos facilitamos muito e é muito importante diminuirmos a chance de impactos nocivos ao meio ambiente, para a saúde de nosso planeta e nós como humanos,” conta.

Toda quinta-feira por volta das 20:00 horas, o transporte coletor de resíduos passa na rua de sua residência. Para estar pronta as sacolas de reciclados, a artesã prepara com antecedência, dias antes, os materiais residuais para a reciclagem.  

“Eu vou usando as minhas coisas, compras e, dependendo se eu já desocupo a sacola do arroz, eu limpo e na hora eu coloco na garrafa. E todo tipo de sacolas plásticas, ou tampas de garrafas e plásticos, em geral, eu corto e tento colocar nas garrafas. Eu acho muito fácil e prático porque não se acumula,” explica.

Para finalizar a separação por etapas de materiais recicláveis, ela reitera o processo das demais categorias: papel, metal e vidro.

“E têm as sacolas que estão muito sujas, eu as limpo e deixo secar e já está pronto. Já o papel, eu tento empilhar, não precisa colocar na sacola, porque coloco uma fita e fica empilhadinho e tranquilo. No metal, eu costumo aproveitar as sacolas transparentes que pegamos para pôr frutas e legumes que compramos nos supermercados. E ainda bem que são transparentes, porque a gente faz o reciclado ficar mais visível na hora de deixar no ponto de coleta,” conclui.

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Crédito:
Assessoria | Ambiental Mercantil

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