Estados que possuem áreas na Mata Atlâtica discutiram mudanças em processos do Ibama

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07/2019 - Serra do Mar. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Foto: José Fernando Ogura/AEN

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Assunto foi tema de reunião online com os 17 estados que possuem áreas de Mata Atlântica.

Uma reunião online no dia (18) de junho, discutiram com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) as demandas dos 17 estados que possuem áreas de Mata Atlântica.

Esses estados são membros da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema). O Paraná foi representado pelo diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto Água e Terra, José Volnei Bisognin.

A reunião foi para esclarecer os pedidos já feitos pela Abema e de interesse comum para que sejam feitas modificações na Instrução Normativa (IN) do Ibama nº009/2019.

DEMANDAS

A lei define que todo corte de Mata Atlântica acima de 50 hectares na área rural e de 3 hectares na área urbana deve ter anuência do Ibama. O Paraná possui 93% de propriedades com Mata Atlântica e cerca de 450 mil imóveis – sendo 420 mil abaixo de quatro módulos fiscais – e todas estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) efetuado.  

Para realizar uma obra que possua supressão de vegetação, é aberto um processo no órgão ambiental estadual, que o remete ao Ibama, junto com uma série de documentações. O pedido dos Estados, segundo o diretor, é que esse processo seja simplificado.

De acordo com ele, outro problema é o atraso em obras públicas. O Paraná possui muitas hidrelétricas e diversos empreendimentos de linhas de transmissão, cujas obras podem ser prejudicadas pelo processo complexo.

“Em 20 anos, o Estado trabalhou para a recuperação da cobertura florestal da Mata Atlântica, possuindo hoje 29% desse bioma. O Paraná trabalha para recuperar a cobertura do bioma e só autorizamos desmatamento para obras públicas”, disse Bisognin.

DIÁLOGO

A reunião foi comandada pelo presidente da Abema, Germano Luiz Gomes Vieira, e teve a participação do presidente do Ibama, Eduardo Bim.

“O diálogo é importante para construir soluções”, disse Vieira.

Vieira ainda solicitou que os encontros sejam periódicos para que todos os Estados trabalhem juntos na recuperação e preservação da Mata Atlântica.

Também foram temas da reunião a atualização do mapa do IBGE, que define onde está inserido o bioma da Mata Atlântica, e a discussão da Lei da Mata Atlântica correlacionado com o Novo Código Florestal Brasileiro, na discussão do marco temporal de Julho de 2008.

Crédito:
IAP Instituto Ambiental do Paraná

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