MDR autoriza início de obras e liberação de recursos, somando R$ 62,1 milhões em investimentos para o saneamento no Paraná

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Foto: Adalberto Marques/Ascom MDR

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Recursos estão sendo disponibilizados para ações de controle de cheias, de amortecimento nas bacias, saneamento integrado, drenagem urbana e elaboração de estudos e projetos.

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) vai investir R$ 62,1 milhões para dar continuidade e iniciar obras de saneamento básico no Paraná. O anúncio foi feito no Palácio do Iguaçu, em Curitiba (BA), nesta quinta-feira (10), pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Os recursos serão destinados a obras de controle de cheias, de amortecimento nas bacias, de saneamento integrado, de drenagem urbana e para a elaboração de estudos e projetos.

O MDR autorizou o início das obras da segunda e terceira etapas do controle das cheias do Rio Palmital, que estão orçadas em R$ 31,8 milhões e vão beneficiar as cidades de Pinhais, Colombo, Curitiba, São Jose dos Pinhais e Piraquara. No ato, o ministério já realizou o empenho de parte dos recursos: R$ 20,8 milhões.

Além disso, outros R$ 4,7 milhões foram disponibilizados para intervenções nas calhas e bacias dos rios Belém, Pinheirinhos, Água Verde, Pilarzinho e Juvevê, em Curitiba. Outros R$ 12 mil foram repassados para a Prefeitura da Capital realizar a elaboração de estudos e projetos de engenharia para o manejo de águas pluviais.

O MDR também está fazendo o repasse de R$ 11 milhões para quatro ações de saneamento básico que estão em execução. A maior parte, R$ 6,5 milhões, será para o município de Curitiba, para intervenções de saneamento integrado na Bacia do Rio Formosa. Além disso, R$ 116,8 mil serão utilizados para a elaboração de estudos e projetos. Já a Bacia do Ribeirão dos Padilha, também na Capital, está recebendo R$ 2,3 milhões. Por fim, para Campo Largo (PR), estão sendo destinados R$ 2 milhões para obras de drenagem urbana.

Na oportunidade, além de anunciar o início das obras na Bacia do Rio Palmital orçada em R$ 31,8 milhões, o ministro Rogério Marinho também autoriza obras em Curitiba na modalidade de manejo de águas pluviais. A primeira é para drenagem urbana sustentável, no valor de R$ 12,9 milhões, na Bacia de Detenção do Rio Mossunguê, incluindo obras e desapropriações. Já para a execução de intervenções no Rio Bacacheri, o valor anunciado será de R$ 1,6 milhão.

Articulação das ações de Defesa Civil

Foto: Adalberto Marques/Ascom MDR

Pela manhã, Marinho esteve reunido com o governador Ratinho Júnior e os coordenadores estaduais de Defesa Civil da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) para tratar de gestão de riscos e desastres. O MDR busca articular as ações emergenciais para enfrentar os efeitos da seca que atinge os três estados.

A proposta do encontro é manter as defesas civis mobilizadas para a construção das propostas, que permitam o governo federal agir rapidamente. Com a apresentação de planos de trabalho dos estados, a Pasta pode encaminhar a liberação de recursos com agilidade. A expectativa do MDR é autorizar o apoio federal aos estados ainda em 2020.

“Viemos aqui para conversar com os estados e colocar a Defesa Civil Nacional à disposição. Solicitamos que houvesse urgência na apresentação dos planos de trabalho, porque estamos com disponibilidade financeira para fazer aportes e ajudar a população a superar este momento de dificuldade”, destacou Rogério Marinho.

Tecnologia inovadora

Também acompanhado pelo governador Ratinho Júnior, o ministro visitou, ainda, a sede da construtora Tecverde, em Araucária, na Região Metropolitana da capital paranaense. A empresa é especialista no uso de uma tecnologia de origem alemã, baseada no uso da madeira, que pode acelerar a construção de casas populares.

Conhecida como wood frame, a técnica troca o tijolo convencional por perfis de madeira que, em conjunto com placas de cimento, madeira com resina, gesso, membrana para evitar a umidade e o acabamento final, dão sustentação à construção. Segundo a empresa, a velocidade da obra é até cinco vezes maior do que a de construções tradicionais. Como o imóvel sai do barracão industrial 85% pronto, uma casa pode ser finalizada em 24 horas e um prédio com quatro pavimentos, em 30 dias.

Ficou estabelecido que o Governo Federal vai desenvolver um projeto-piloto no estado usando a tecnologia na construção.

“É uma tecnologia das mais inovadoras que temos no País na área da habitação. Diminui extraordinariamente o tempo da obra. Faremos pilotos, inclusive aqui no Paraná, com foco na ampliação para outros lugares do País”, ressaltou Marinho.

Crédito:
Imprensa | Ministério do Desenvolvimento Regional

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