
Imagem: Divulgação | A antiga chanceler alemã será a próxima presidente do júri do prêmio, no valor de 1 milhão euros, atribuído anualmente pela Fundação Calouste Gulbenkian
Julho, 2022 – Trata-se do primeiro cargo aceito por Merkel, desde que cessou suas funções como chanceler em dezembro de 2021.
Angela Merkel sucede no cargo a Jorge Sampaio, que foi presidente do júri desde a sua primeira edição.
Do júri fazem ainda parte:
- Miguel Bastos Araújo (Professor Investigador no Museu Nacional de Ciências Naturais, em Madrid e Catedrático de Biogeografia na Universidade de Évora, Prémio Pessoa 2018),
- Hans Joachim Schellnhuber (Fundador e Diretor Emérito do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático e Professor emérito na Universidade de Tsinghua na China),
- Johan Rockström (Diretor do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático e Professor de Ciências do Sistema Terrestre na Universidade de Potsdam),
- Miguel Arias Cañete (antigo Comissário Europeu da Energia e Ação Climática),
- Rik Leemans (Diretor do Grupo de Análise de Sistemas Ambientais, Universidade de Wageningen e Wageningen e editor-chefe da revista internacional Current Opinion in Environmental Sustainability),
- Runa Khan (Fundadora e Diretora Executiva da ONG Friendship e Presidente da Global Dignity Bangladesh),
- Sandra Díaz (Bióloga, Professora de Ecologia na Universidade Nacional de Córdoba e membro da Royal Society) e
- Sunita Narain (Diretora do Centro de Ciência e Ambiente em Deli e Editora da revista Down To Earth).
O Prêmio Gulbenkian para a Humanidade foi instituído pela Fundação com o propósito de distinguir pessoas, grupos ou organizações de todo o mundo que se têm evidenciado no combate à crise climática.
Traduz uma das missões centrais da Fundação Calouste Gulbenkian: apoiar o desenvolvimento sustentável, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de grupos vulneráveis da população, em equilíbrio com a proteção ambiental e a desenvolvimento econômico.
Entre as potenciais áreas de reconhecimento do Prêmio, estão as que possam contribuir para reduzir ou remover emissões de gases de efeito de estufa (GEE); as ações para aumentar a resiliência das pessoas e do ambiente aos impactos das alterações climáticas; e ainda a mobilização de recursos financeiros, públicos ou privados, para acelerar a descarbonização da economia.
O Prêmio Gulbenkian para a Humanidade foi atribuído pela primeira vez, em 2020, à jovem ativista sueca Greta Thunberg, que decidiu distribuir o montante por vários projetos ambientais e humanitários no Sul Global.
O ano passado, o Prêmio foi atribuído ao Pacto de Autarcas para o Clima e Energia– a maior aliança global para a liderança climática das cidades, sendo constituída por mais de 10.600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal.
O montante do Prêmio Gulbenkian foi utilizado para apoiar a Transição Energética e a resiliência climática em África, tendo sido financiados projetos de grande dimensão em cinco cidades no Senegal (fornecimento de água potável) e numa cidade nos Camarões (desenvolvimento de soluções de eficiência energética).
Crédito:
Imprensa | Fundação Calouste Gulbenkian