magem: Divulgação | Por Luciana Figueras, que é Advogada e Cientista Política, colunista do editorial AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM
Agosto de 2023 – Para iniciar esse artigo é importante conceituar o termo Stakeholder, que deriva da Teoria dos Stakeholders, a qual tomou notoriedade e relevância com a publicação do livro Strategic Management: A Stakeholder Approach (FREEMAN, 1984). A obra de Freeman definiu o termo Stakeholders como agentes que possuem interesses ou direitos similares e formam um grupo, onde este grupo é composto por um conjunto de “partes interessadas” direta ou indiretamente afetadas pelas atividades econômicas que incluem empregados, clientes, comunidade, meio ambiente, sindicatos, dentre outros.
Neste vídeo “What is Stakeholder Theory”, o próprio R. Edward Freeman explica a Teoria do Stakeholder:
Vale registrar que antes do surgimento da teoria dos stakeholders, as formas tradicionais de gerenciamento eram focadas nos proprietários e acionistas das empresas (shareholders), sem a intervenção de agentes externos. A partir desta premissa teórica, os Stakeholders são formados por diversos agentes, internos e externos, que impactam ou podem impactar, direta ou indiretamente, com variações de consequências as empresas, entidades, governos e nações.
Neste sentido que identificar e mapear os Stakeholders que “orbitam” a realidade de empresas, entidades, governos, nações, entre outras realidades é de extrema relevância para que estas consigam criar e projetar estratégias para suas dinâmicas operacionais. As influências e os anseios dos Stakeholders sobre uma operação podem ser mapeados através de ferramentas, onde estas dividem os stakeholders em diversas camadas que exercem diferentes níveis de relevância sobre as organizações.
Em um mundo cada dia mais digital, onde as empresas estão empenhadas em atenderem as premissas Ambientais, Sociais e de Governança – ESG, os Stakeholders são valiosos pois direcionam as prioridades e seu grau de relevância dentro da realidade operacional.
Um ponto de destaque no Mapeamento dos Stakeholders é que este irá identificar todas as ações ESG que possuem relevância dentro da realidade operacional, funcionando como verdadeiros termômetro e bússola para os gestores de uma organização.
Mapear os Stakeholders é uma rotina do dia a dia dos profissionais de Relações Institucionais Governamentais, os quais traçam suas estratégias através dos diagnósticos apresentados pelo Mapa. Em grande parte das realidades operacionais se faz necessário acompanhar políticas públicas, o dia a dia do Congresso Nacional e as ações do executivo.
Em outras realidades, a dinâmica do cenário internacional também possui grande impacto e relevância.
As questões ambientais são relevantes e prementes em todas as operações, o que torna o seu mapeamento e monitoramento necessidades constantes. Finalizo este artigo reafirmando a relevância do profissional de Relações Institucionais Governamentais para toda e qualquer realidade operacional que necessite identificar e mapear seus Stakeholders.
Em breve estarei divulgando a data do Workshop “Mapeamento de Stakeholders” . Quem tiver interesse em se aprofundar sobre o tema (entrar em contato pelo Linkedin para maiores informações).
Sobre a colunista

Luciana Figueras é Advogada e Cientista Política. Especialista em Gestão Executiva em Meio Ambiente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Mestranda em Desenvolvimento e Planejamento Territorial pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Presidente do Instituto Agenda Urbana Brasil. É Coordenadora do Eixo Economia Circular no Plano de Transição Ecológica do Governo Federal, pela Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente. Linkedin
Site oficial: https://www.iaub.org
Luciana Figueras é colunista e colaboradora do editorial AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM. Todas as publicações futuras de Luciana Figueras podem ser acessadas neste link exclusivo:
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Crédito:
AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM | Por Luciana Figueras, colunista e colaboradora