
Na quarta-feira (11/11), o grupo de trabalho para elaboração dos Inventários dos Gases de Efeito Estufa (GEE) se reuniu pela primeira vez, de maneira virtual, para alinhamento e planejamento das ações.
Os inventários serão elaborados pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em parceria com a ONG ICLEI, que aproveitou a oportunidade para apresentar a plataforma onde serão inseridos dados e informações relevantes, que permitem ao sistema calcular a emissão total de gases de efeito estufa e a contribuição de cada setor.
Esse é o passo inicial para a construção do Plano Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas, uma vez que os Inventários constituem na linha de base sobre a qual incidirão as metas de redução da emissão desses gases e as propostas de ações de mitigação e adaptação para o enfrentamento às mudanças climáticas no estado.
Além da Sema e do Inema, participam do grupo de trabalho as seguintes entidades e órgãos governamentais: Coelba, Bahiagás, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Vinci Airport, Sindicombustíveis, Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Embasa, Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB).
Os Inventários abrangem várias atividades nas quais estão classificadas cada fonte de emissão. Os dados adquiridos são vistos como determinantes para a implantação de metas concretas na diminuição de emissões de GEE, além de ser um instrumento norteador da elaboração e/ou revisão de planos de enfrentamento às mudanças do clima.
Inicialmente, serão aferidas as emissões de gases de seis setores produtivos: Energia; Transporte; Resíduos (sólidos e efluentes líquidos); Agricultura, Pecuária e outros usos do solo; e Processos Industriais. Após o levantamento dos dados de cada setor, calcula-se a emissão total e per capta de GEE no estado.
O investimento para a consultoria do ICLEI foi de R$ 122 mil, financiados pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da Promotoria Regional de Meio Ambiente da Costa do Cacau.
Crédito:
SEMA BA