Mulheres transformadoras são nomeadas Campeãs da Terra da ONU

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Imagem: © Roan Paul/PNUMA | Mulheres do Mar da Melanésia

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O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou em 07/12/2021, o resultado do prêmio Campeões da Terra 2021. As laureadas foram escolhidas pelo impacto transformador no meio ambiente e pela liderança no avanço de ações ousadas e decididas em prol das pessoas e do planeta.

Desde a criação, em 2005, o prêmio anual Campeões da Terra, a maior honraria ambiental da ONU, foi entregue a algumas das lideranças ambientais mais ativas do mundo. Ao todo, já foram 101 laureados, entre os quais estão 25 líderes mundiais, 62 indivíduos e 14 organizações. Este ano, o PNUMA recebeu um número recorde de nomeações de todas as partes do mundo.

“À medida que entramos em uma década decisiva para cortar emissões e proteger e restaurar ecossistemas, os Campeões da Terra do PNUMA demonstram que todos e todas podemos contribuir. Qualquer ação pela natureza é válida. A humanidade inteira tem uma responsabilidade global e uma oportunidade valiosa” Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA

“Este ano, as Campeãs são mulheres que não só nos inspiram, mas também nos lembram que temos as soluções, o conhecimento e a tecnologia necessários nas nossas mãos para limitar a mudança climática e evitar o colapso ambiental”. — Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA.

Conheça as Campeãs da Terra de 2021 do PNUMA

  • Primeira-Ministra Mia Mottley de Barbados, homenageada na categoria Liderança Política pela sua poderosa voz que clama por um mundo sustentável partindo do sul global, e que constantemente traz o alerta sobre a vulnerabilidade dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento em relação à emergência climática. Ela é uma força motriz para a ação climática em toda a região da América latina — foi a primeira a aceitar o Plano de Ação para a Década da Restauração de Ecossistemas. Sob a liderança de Motley, Barbados tem adotado metas ambiciosas de energia renovável e assumiu o compromisso de ter um setor de eletricidade e transporte livre de combustíveis fósseis até 2030. Paralelamente, Barbados implementa inúmeros projetos de conservação e restauração que abrangem desde florestas e cidades, até o litoral e o oceano. Ela também é copresidente do One Health Global Leaders’ Group on Antimicrobial Resistance (Grupo de Líderes Mundiais da Saúde Única para a Resistência Antimicrobiana, em tradução literal).
     
  • As Mulheres do Mar da Melanésia (Papua-Nova Guiné e Ilhas Salomão), homenageadas na categoria Inspiração e Ação, treinam mulheres da região para monitorar e analisar os impactos do branqueamento generalizado de corais por meio da oceanografia e da tecnologia em um dos recifes mais ameaçados do mundo.
     
  • Dra. Gladys Kalema-Zikusoka (Uganda), homenageada na categoria Ciência e Inovação, foi a primeira veterinária de vida selvagem da Uganda Wildlife Authority (Autoridade para a Vida Selvagem de Uganda, em tradução literal), sendo reconhecida como uma autoridade mundial em primatas e zoonoses. Como diretora executiva e fundadora da Conservations Through Public Health (CTPH ou Conservação por Meio da Saúde Pública, em tradução literal), ela lidera a implementação de três programas estratégicos integrados por meio da abordagem Saúde Única (One Health).
     
  • Maria Kolesnikova (República do Quirguistão), homenageada na categoria Visão Empreendedora, é uma ativista ambiental, defensora da juventude e diretora da MoveGreen, uma organização que trabalha para monitorar e melhorar a qualidade do ar na Ásia Central. Sob a liderança de Kolesnikova, a MoveGreen desenvolveu um aplicativo chamado AQ.kg, que coleta dados a cada 20 minutos sobre a concentração de poluentes no ar, incluindo dióxido de nitrogênio, PM 2,5 e PM10. Os dados são coletados em duas das maiores cidades do Quirguistão, Bishkek e Osh.

Restaurando ecossistemas

Ao amplificar o trabalho significativo que está sendo desempenhado nas frentes ambientais, o prêmio visa inspirar e motivar mais pessoas na luta contra a tripla crise planetária — mudança climática, perda da biodiversidade e da natureza, e químicos, poluição e resíduos.

A premiação deste ano destaca a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que vai até 2030, e coincide com o prazo máximo para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sejam alcançados. Ao deter e reverter a degradação de solos e oceanos, podemos evitar a perda de um milhão de espécies ameaçadas de extinção. Segundo cientistas, a restauração de apenas 15% dos ecossistemas em áreas prioritárias pode reduzir as extinções em 60% com a melhoria dos habitats.

Nunca houve uma necessidade tão urgente de trazer os ecossistemas danificados de volta à vida. São eles que sustentam toda a existência na Terra. Quanto mais saudáveis forem, mais saudável será o planeta — e as pessoas. A Restauração de Ecossistemas só será possível se todos e todas se unirem ao movimento #GeraçãoRestauração para prevenir, deter e reverter a degradação de ecossistemas no mundo todo.

Sobre Os Campeões da Terra do PNUMA   

O prêmio Campeões da Terra do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente reconhece indivíduos, grupos e organizações cujas ações têm um impacto transformador no meio ambiente.  Entregue anualmente, o prêmio é a maior honraria ambiental da ONU. Reconhece líderes de destaque do governo, da sociedade civil e do setor privado.

Sobre a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas     

A Assembleia Geral da ONU das Nações Unidas declarou os anos de 2021 a 2030 como a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas. Liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o apoio de parceiros, a Década foi concebida para prevenir, deter e reverter a perda e a degradação dos ecossistemas no mundo inteiro. O objetivo é revitalizar bilhões de hectares, cobrindo tanto ecossistemas terrestres quanto aquáticos. Um chamado global à ação, a convocação reúne apoio político, pesquisa científica e força financeira para ampliar intensamente a restauração.

PNUMA aos 50: Refletir sobre o passado e vislumbrar o futuro       

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano de 1972 em Estocolmo, Suécia, foi a primeira da ONU cujo título trouxe a palavra “meio ambiente“. A criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) foi um dos resultados mais notórios dessa conferência, que teve diversas iniciativas pioneiras. O PNUMA foi criado basicamente para ser a consciência ambiental da ONU e do mundo. As atividades que ocorrerão ao longo de 2022 analisarão os avanços relevantes já realizados, bem como o que está por vir nas próximas décadas.

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)  

PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Fornece liderança e incentiva parcerias com foco no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorarem sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

Site oficial: https://www.unep.org/pt-br

Crédito:
Imprensa | Nações Unidas Brasil

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