COP27: Parecer técnico da Danfoss revela a grande lacuna entre a demanda de energia e a oferta de fontes renováveis

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Imagem: Divulgação | Danfoss Whitepaper

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Novembro de 2022 – O parecer técnico da Danfoss, publicado no início da COP27, destaca a ação urgente para atender à crescente demanda por energia. O CEO da Danfoss, Kim Fausing, afirma que o desenvolvimento de energias renováveis não será suficiente se não for reduzida a demanda por energia.

O grupo de engenharia de origem dinamarquesa destaca o aumento significativo na demanda global por energia e argumenta que, sem uma ação urgente para conter a demanda, o desenvolvimento de energias renováveis será insuficiente para atender às necessidades de uma crescente população.

O documento é publicado quando os líderes mundiais se reúnem no Egito para a COP27, oferecendo recomendações políticas práticas para ações urgentes que tanto os líderes políticos quanto os corporativos e comunitários devem considerar antes, durante e depois da conferência.

O novo whitepaper mostra que o atual desenvolvimento de energias renováveis não será, nem de perto, suficiente caso não seja reduzida ao mesmo tempo a demanda por energia, fazendo referência à drástica aceleração na demanda por resfriamento no Sul Global como um caso pontual.

De acordo com o CEO da Danfoss, Kim Fausing, esse whitepaper destaca a necessidade urgente de os líderes climáticos incluírem medidas de eficiência energética e eletrificação em seus planos da COP27.

“O mundo, particularmente a Europa, está seguindo uma abordagem unilateral para a crise energética, concentrando-se apenas no fornecimento de energia e não o suficiente na demanda. Para cada dólar gasto em eficiência energética, podemos evitar gastar mais de 2 dólares em fornecimento de energia. A tecnologia está disponível e as soluções de eficiência energética podem ser usadas hoje em todos os setores. Se não agirmos agora para atender à crescente demanda por energia, será extremamente difícil e mais caro cumprir a meta do Acordo de Paris de ficar abaixo de 1,5 graus de aquecimento”, afirma Fausing.

Necessidade urgente de focar na demanda

O whitepaper, intitulado “O lado da demanda negligenciada da equação verde”, aprofunda os detalhes de como a eficiência energética é um facilitador da eletrificação. Para chegar ao carbono zero (net zero), os especialistas concordam que se deve substituir a energia fóssil por fontes renováveis e eletrificar tudo em todos os setores.

No entanto, para aumentar o papel da eletricidade na matriz energética, que é um fator fundamental, mas esquecido, é necessário reduzir a demanda de energia primeiro. A energia verde vem em picos e é usada em picos. A eficiência energética reduz esses picos e reduz o custo sistêmico da eletrificação.

Ainda assim, os edifícios, infraestrutura, redes de transporte e veículos do mundo continuam operando com grandes ineficiências, desperdiçando energia e calor em grande escala. Este novo whitepaper aborda esse problema de frente, fornecendo recomendações políticas claras e práticas para corrigir a equação atualmente desequilibrada, destacando os principais dados e números que devem informar a tomada de decisões coletivas sobre essas questões. Por exemplo:

  • Soluções de eficiência energética, se implantadas em escala global, podem levar o mundo a um terço do caminho para o net zero (de acordo com a AIE);
  • Para cada dólar gasto em eficiência energética, podemos evitar gastar mais de 2 dólares em fornecimento de energia;
  • No cenário net zero da AIE, até 2030 a população global crescerá em 750 milhões de pessoas e a economia será 40% maior do que hoje, mas a demanda final de energia precisará ser 5% menor;
  • O resfriamento é um ponto cego global na mitigação das mudanças climáticas. À medida que as economias crescem e se adaptam a um clima mais quente, especialmente no Sul Global, a crescente demanda por resfriamento tem o potencial de gerar um dos aumentos mais substanciais nas emissões de gases de efeito estufa que já vimos;
  • Os legisladores devem implantar urgentemente soluções para reduzir o desperdício de energia e eletrificar transportes, indústrias e edifícios;
  • Apenas para as residências, a eficiência aprimorada e a demanda de energia economizada podem ajudar a reduzir as contas globais de energia doméstica em pelo menos US$ 650 bilhões por ano até 2030 no cenário net zero;
  • Além disso, investimentos mais altos para alcançar essas economias de energia podem promover 10 milhões de empregos extras até 2030 em áreas relacionadas à eficiência, como novas construções e reformas de edifícios, infraestrutura de fabricação e transporte.

Kim Fausing instiga os líderes mundiais a implementarem as recomendações do whitepaper em seus planos climáticos agora: “Em suma, se não reduzirmos nossa demanda por energia, a construção de energias renováveis não será nem de perto suficiente. Simplesmente não teremos energia verde suficiente para atender às demandas de uma população crescente. Um fato esquecido é que a energia renovável vem em picos e é usada em picos. A eficiência energética nos permite reduzir esses picos, por exemplo, reutilizando o excesso de calor de indústrias, supermercados e data centers para aquecer nossas casas. A eficiência energética é fundamental para uma eletrificação plena da nossa sociedade”, finaliza Fausing.

Apesar das recentes medidas encorajadoras tomadas na UE, os atuais níveis de investimentos em eficiência energética estão longe de ser suficientes para cumprir os objetivos climáticos globais.

Sobre a Danfoss

A Danfoss desenvolve tecnologias avançadas que nos permitem construir um amanhã melhor, mais inteligente e mais eficiente. Nas cidades em crescimento, asseguramos o fornecimento de alimentos frescos e o melhor conforto em nossas casas e escritórios, atendendo à necessidade de infraestrutura eficiente em energia, sistemas conectados e energia renovável integrada.

As soluções são usadas em áreas como refrigeração, ar condicionado, aquecimento, controle de motores e máquinas móbil. Nossa engenharia inovadora remonta a 1933 e hoje a Danfoss ocupa posições líderes no mercado, empregando mais de 40 mil e atendendo clientes em mais de 100 países. É uma empresa privada controlada pela família fundadora.

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Crédito:
Imprensa | Danfoss

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