
Imagem: Divulgação
Julho de 2025 – Um estudo inédito sobre pegada de carbono acaba de apontar a embalagem Biona, desenvolvida pela Melhoramentos – companhia de capital aberto com atuação nos setores editorial, de base florestal renovável e desenvolvimento imobiliário (Altea) – como uma das alternativas com menor índice de emissões de gases de efeito estufa entre as analisadas. Realizado pela consultoria especializada Planton – empresa que oferece soluções para a mensuração de emissões de gases de efeito estufa – a análise comparou diferentes tipos de embalagens e concluiu que a Biona, produzida a partir de fibra de celulose de alta performance, emite apenas 22,37 gCO₂e por unidade, o melhor desempenho climático entre os modelos avaliados, considerando a unidade funcional equivalente a uma embalagem com capacidade para 350 ml. O estudo foi apresentado durante a inauguração da fábrica da Biona, em 25/6/25, em Camanducaia (MG).
A Análise de Ciclo de Vida (ACV) teve como objetivo avaliar o desempenho climático das embalagens Biona, mensurando seus benefícios por meio da comparação da pegada de carbono com as principais soluções utilizadas no setor alimentício e disponíveis no mercado.
O levantamento também apresentou um comparativo direto entre Biona e outras embalagens com a mesma capacidade (350 ml), amplamente utilizadas no mercado brasileiro. Com a taxa de 22,37 gCO₂e, a Biona demonstrou desempenho significativamente superior: suas emissões são 68% menores do que as de embalagens de polietileno (plástico moldado), que atingem 69,91 gCO₂e; 59% inferiores às de embalagens de polpa moldada de origem chinesa (54,72 gCO₂e); 51,5% menores que as de embalagens de polietileno tereftalato (PET), com 46,08 gCO₂e; 39,62% abaixo das emissões geradas por embalagens de polipropileno (39,62 gCO₂e); e 30% inferiores às das embalagens de papel cartão revestidas com polietileno (31,99 gCO₂e).
Embalagem modelo | Peso normalizado (g) | GWP 100 g CO2₂e por embalagem | Biona emite 43,5% menos CO2 * |
Biona | 10,00 | 22,37 gCO2e | |
Polietileno (PEAD) | 19,80 | 69,91 gCO2e | -68% |
Polpa Moldada China | 9,30 | 54,72 gCO2e | -59% |
Polietileno tereftalato (PET) | 10,00 | 46,08 gCO2e | -51,5% |
Polipropileno (PP) | 12,80 | 39,62 gCO2e | -43,5% |
Papel cartão com revestimento de polietileno | 10,90 | 31,99 gCO2e | -30% |
Ao substituir um bowl de 350ml de plástico (39,62 gCO₂) por um bowl de 350ml de Biona (22,37 gCO₂), em um volume de 1 milhão de unidades por ano, a redução de carbono chega a 17,4 toneladas de CO₂.
Isso equivale a:
- 12,9 milhão de viagens de carro de 10 km
- 3,2 voltas ao redor da Terra com um carro a gasolina
- 319 voos individuais no trecho São Paulo – Rio
- Consumo anual de energia de 145 residências
- Energia para carregar 9,1 milhões de smartphones, considerando que cada carregamento usa cerca de 35 Wh
O levantamento revelou que o impacto ambiental das embalagens analisadas, medido pelo Potencial de Aquecimento Global (GWP 100) em gramas de CO₂ equivalente por embalagem, varia significativamente de acordo com o material e o peso. Os resultados ressaltam a importância de considerar esses fatores na escolha de embalagens para reduzir a pegada de carbono. Nesse contexto, a Biona, fabricada no Brasil pela Melhoramentos, destacou-se como uma alternativa eficiente, equilibrando peso e emissões e apresentando um baixo impacto de carbono em comparação às demais soluções do mercado.
O estudo considerou fontes primárias, fornecidas pela Melhoramentos e cooperativas de reciclagem, e secundárias (base de dados Ecoinvent 3.10) e seguiu as diretrizes da norma ISO 14067, além das normas ISO 14040, ISO 14044 e do GHG Protocol. A abordagem utilizada foi “do berço ao túmulo”, contemplando todo o ciclo de vida da embalagem, da extração da matéria-prima ao descarte final.
“O estudo sobre a pegada de carbono da Biona foi além das nossas expectativas. Por ser um produto feito a partir de matéria-prima renovável, esperávamos um bom desempenho de emissões, mas um índice de apenas 22,37 gCO2e coloca a Biona como uma inovação que, ajudará, de fato, as demais indústrias em suas metas de redução de CO2 e da geração de resíduos plásticos”, destaca a diretora de Inovação e Novos Negócios da Melhoramentos, Carolina Alcoforado.
A nova fábrica
Localizada em Camanducaia, no Sul de Minas Gerais — região onde a Melhoramentos mantém há mais de 80 anos operações florestais sustentáveis para extração de fibras de celulose de alto rendimento — a nova unidade marca a entrada da companhia em uma nova frente de negócios com foco em inovação e sustentabilidade. Biona é também a marca das embalagens desenvolvidas a partir de matéria-prima renovável, que unem alto desempenho e uma tecnologia de barreira exclusiva, oferecendo uma excelente experiência de uso para o consumidor final.
Com um investimento inicial de R$ 40 milhões, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a nova fábrica terá capacidade de produção de 60 a 80 milhões de embalagens ao ano e a geração de 40 novos empregos na região. A Biona deve atender, inicialmente, ao setor de alimentos, já que é projetada para resistir à gordura, umidade e temperaturas extremas, podendo ser usadas desde o freezer até o forno a 220 graus ou aparelhos airfryer, substituindo com eficiência as embalagens de plástico de uso único. Além disso, um dos seus principais atributos é que ela é compostável, se decompondo em 75 dias.
Principais diferenciais da Biona:
- A Biona pode ser descartada tanto no lixo orgânico ou composteiras (onde se decompõe em 75 dias), quanto no lixo reciclável, pois se reciclada, volta a ser papel;
- É uma embalagem de alta-performance de base renovável, colaborando para a redução da pegada de carbono das empresas.
- A produção local destaca-se também como um diferencial estratégico, uma vez que a fábrica no Brasil garante um abastecimento seguro e ágil para os grandes players do mercado nacional, fortalecendo a cadeia produtiva e oferecendo soluções rápidas e eficientes.
- Seu design é personalizado, conforme a necessidade de cada cliente, para resistir à água, óleo, umidade e temperaturas extremas, podendo ser usada desde o freezer até o forno a 220 graus e aparelhos airfryer.
- Substitui com eficiência o plástico de uso único, especialmente para o setor de alimentos.
- A integração vertical da Melhoramentos na produção de madeira e celulose permite o desenvolvimento de embalagens a um custo competitivo em relação ao plástico.
- A Melhoramentos é a primeira empresa brasileira a produzir em larga escala uma embalagem de alta performance com matéria-prima renovável a partir da fibra de celulose, resistente a altas temperaturas, óleo e água.
Sobre a Melhoramentos
A Companhia Melhoramentos de São Paulo é uma companhia multinegócios de capital aberto que atua, diretamente ou por meio de suas controladas, nos segmentos editorial, negócios de base florestal renovável (que incluem a produção de fibras de celulose de alto rendimento e embalagens sustentáveis à base de fibra de celulose) e desenvolvimento imobiliário (Altea).
Com o propósito de “Fazer Crescer para Melhorar o Amanhã”, a Melhoramentos é uma Empresa B certificada e se posiciona como agente de transformação no mundo, realizando, empreendendo e sendo protagonista do futuro em seus negócios. Segue comprometida com o desenvolvimento sustentável do País, agregando valor aos seus produtos, serviços e empreendimentos. Fundada há mais de 130 anos, a Melhoramentos tem sua sede em São Paulo e unidades nas cidades de Camanducaia (MG), Bragança Paulista (SP) e Caieiras (SP).
Site Oficial: https://www.melhoramentos.com.br
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