Grupo Flexível investe na economia circular da cadeia do frio

Foto: Divulgação | Grupo Flexivel
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Imagem: Divulgação | Fabricante de poliuretano recicla resíduos para produzir PU sustentável.

Julho de 2025 – O Grupo Flexível, um dos maiores fabricantes nacionais de tecnologias em poliuretano, com sede em Jaraguá do Sul (SC), investe em ações para promover a economia circular na cadeia do frio, por meio da reciclagem de espumas de poliuretano (PU) usadas no isolamento térmico de equipamentos como freezers e refrigeradores e produzidas com matéria-prima de base petroquímica.

A reciclagem além de mais sustentável é uma alternativa econômica, pois as espumas de PU feitas com matéria-prima de base petroquímica devem ser descartadas em aterros ou incineradas, o que gera custo às empresas. A espuma reciclada é usada pela EVO – Soluções Termoacústicas, empresa do Grupo Flexível, na produção do Bloco Eco, composto por 51% de espumas rígidas de PU oriundas da reciclagem e 49% por poliol de fontes renováveis mantendo as características do PU produzido com matéria-prima de base petroquímica, como leveza, conforto térmico e acústico.

“O Bloco Eco foi homologado, em 2024, pelo SENAI Laboratório de Tecnologia e Caracterização Mecânica (LATECME), de Joinville (SC), como uma solução com mais de 50% de PU reciclado e dá origem ao Painel Eco, que pode ser usado como painéis termoacústicos para a construção civil e no preenchimento de portas”, explica Christiano Junkes, presidente do Grupo Flexível.

Para obter uma das matérias-primas do Bloco Eco, o poliuretano reciclado, é necessário reciclar as espumas de base petroquímica, resíduos da cadeia do frio, em um processo que pode ser mecânico ou químico. Na reciclagem mecânica as espumas são isoladas e trituradas e depois misturadas a um adesivo desenvolvido com poliol de fontes renováveis, criado pelo Grupo Flexível a partir de ésteres graxos ou ácidos graxos de origem vegetal, oriundos de sementes e resíduos do agronegócio, e aglomeradas. Já na reciclagem química as espumas de PU também são separadas e trituradas e após a manipulação química se transformam em uma nova base de poliol, chamada de poliol circular, que pode ser usado na produção de novos sistemas de poliuretano, inclusive para a produção de novas espumas para o isolamento térmico.

Junkes ressalta que empresas da cadeia do frio podem gastar até R$ 1,50 por tonelada e ter um custo total de até R$ 26 mil por mês para fazer o descarte adequado das espumas de poliuretano. “Como a espuma de PU é um material aerado e leve para reduzir o custo de logística até um ponto de reciclagem é possível compactar o produto em prensas e reduzir o volume que precisa ser transportado. Além de eliminar o custo com o descarte adequado, a reciclagem permite transformar o resíduo em um produto novo e sustentável, que pode ser usado pela mesma cadeia produtiva”, explica.

Sustentabilidade na cadeia do frio

A reciclagem de espumas de PU, produzidas com matéria-prima de base petroquímica é uma forma da indústria química ajudar a cadeia do frio a ser mais sustentável. A preocupação com a sustentabilidade é crescente na cadeia do frio, que tem marcos importantes como o Plano Nacional de Eliminação de CFSc, aprovado em 2002, que promoveu a substituição dos clorofluorcarbonos por gases como os HCFCs (hidroclorofluorcarbonos) e os HFCs (hidrofluorcarbonos) menos prejudiciais à camada de ozônio. Atualmente, alguns fabricantes já usam o propano, gás natural com baixo potencial de gerar o aquecimento global, nos equipamentos de refrigeração.

Outra importante ação foi a publicação da Resolução nº2/2023 do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, no fim de 2023, que aprovou o Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores e estabelece novos padrões de eficiência energética para esses eletrodomésticos. Por meio do Programa, desde 2024, os equipamentos de refrigeração menos eficientes pararam de ser fabricados ou importados e fabricantes e importadores investem em produtos com consumo mais eficiente de energia

Sobre o Grupo Flexível

Fundado em 1999, o Grupo Flexível é um dos maiores fabricantes nacionais desenvolvedores de tecnologias em poliuretano. Com sede em Jaraguá do Sul (SC) e em Extrema (MG), a empresa fornece soluções para diversos segmentos no Brasil e exporta para outros países da América do Sul. O Grupo também é proprietário da EVO – Soluções Termoacústicas, com sede em São João do Itaperiú (SC), que produz o Bloco e Painel Eco, feitos por 51% de espumas rígidas de PU recicladas e 49% por poliol de fontes renováveis. A inovação faz parte do DNA do Grupo Flexível, que tem um dos mais completos laboratórios do país no segmento, e desenvolve soluções exclusivas e sob medida para seus clientes.

Site Oficial: https://grupoflexivel.com.br

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