Indústria de óleo e gás precisa acelerar inovação diante da transição energética

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Estudo do IBP e da Fundação Cabral
Estudo do IBP e da Fundação Cabral

Imagem: Gerd Altmann | Estudo do IBP e da Fundação Dom Cabral, lançado em webinar “Diálogos da Rio Oil & Gas”, entrevistou líderes de empresas sobre o tema; incluir inovação na estratégia é importante para 64% das lideranças 

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As transformações do setor de energia nos últimos anos, a aceleração do processo de transição energética e seus impactos na indústria de óleo e gás estão ligados por um tema em comum: a inovação. Para 64% das empresas do segmento, é importante incluir essa dimensão em suas estratégias. 

Esse e outros dados constam do “Estudo Inovação no setor de O&G brasileiro”, lançado, nesta terça-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e pela Fundação Dom Cabral (FDC), durante webinar da série “Diálogos da Rio Oil & Gas”.

A pesquisa apontou ainda que 55% das companhias associam a inovação a novos produtos e serviços e 42% acreditam que o foco da inovação deve ser a eficiência. 

“O IBP vem trabalhando há alguns anos nessa questão e sabe que inovação é importante na indústria de óleo e gás, ainda mais neste momento por qual passa o setor, especialmente no processo de transição energética“, destacou Cristina Pinho, diretora executiva corporativa do IBP, durante a mediação do evento. 

Para Hugo Ferreira, professor da FDC, algumas lideranças das empresas de óleo e gás (O&G) reconhecem que o setor tem sido lento no desenvolvimento do conceito de inovação, mas buscam um olhar diferente sobre a questão por meio de uma governança mais ativa.

“Vários líderes entendem a importância da inovação e a necessidade de ter mais flexibilidade e diversidade técnica. É fundamental entender que inovação vai muito além de P&D. É preciso discutir também um novo perfil do trabalhador e das lideranças. Inovação é mais fácil de começar de cima para baixo”, revela. 

Patrícia Grabowsky, gerente de Inovação da Ocyan, mostrou um pouco da experiência da empresa que criou uma área de inovação, segunda ela, com o objetivo de “centralizar para depois descentralizar”. Patrícia ressalta a necessidade de ampliar o foco da inovação no curto prazo, sem deixar de avaliar projetos mais longos.

“A equipe de inovação precisa derrubar barreiras e provocar mudanças. Acompanhar o processo até que a mudança seja praticada independentemente da participação da área de inovação”, enfatizou. 

Já Dário Derenzi, digital excellence manager da Equinor, destacou a colaboração entre diferentes empresas, parceiros, academia e startups como um diferencial para o fortalecimento da inovação no setor.

“Temos de atuar de forma mais aberta e valorizar o perfil do profissional com ‘inovação no sangue’. Estamos vivendo um momento único na indústria, com a transição energética, ferramentas digitais e uma nova geração entrando no mercado com inovação de berço. As cartas estão dadas para explorarmos as infinitas possibilidades que temos pela frente”, concluiu Derenzi. 

Sobre a Fundação Dom Cabral 

A Fundação Dom Cabral é uma escola de negócios brasileira que há 45 anos tem a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, capacitação e desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Em 2020, a instituição ficou em 9º lugar no ranking de educação executiva do jornal britânico Financial Times. 

Site oficial: https://www.fdc.org.br

Sobre o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) 

Fundado em 1957, o IBP é uma organização privada, sem fins lucrativos, focada em promover o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás brasileira em um ambiente competitivo, sustentável, ética e socialmente responsável. 

Site oficial: https://www.ibp.org.br

Crédito:
Imprensa | Fundação Dom Cabral; IBP

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