Imagem: Michal Jarmoluk – Divulgação GO Associados | Análise da GO Associados mostra que apenas o setor de bens de capital apresentou alta, no período entre julho e agosto, crescendo 1,4%.
Com a escassez de matéria-prima somada a crise hídrica, a produção industrial apresentou queda pelo terceiro mês seguido, ficando em 0,7% em agosto.
A projeção da GO Associados era menor com 0,47%, já o mercado apostava em tombo maior com 1,8%. Apenas o setor de bens de capital apresentou alta, no período entre julho e agosto, crescendo 1,4%.
A indústria não consegue repetir a rápida recuperação que teve no segundo semestre de 2020 – após enorme queda entre março e abril do ano passado. Os principais fatores que contribuem para este cenário são o agravamento da crise hídrica, os impactos do custo de energia, a falta de insumos e a volatilidade do câmbio. Outro elemento que impacta o custo do produtor é a alta das comodities, que está potencializada pela alta do dólar.
A paralização dos mercados internacionais, devido a pandemia da Covid-19, afetou as cadeias globais de produção, acarretando uma redução dos estoques, ou seja, uma situação que não é exclusiva do Brasil.
A produção de produtos de consumo durável está 21,8% abaixo do patamar do período pré-pandemia, sendo o principal ponto negativo. Já os bens de capital apresentam bom desempenho em 2021, estando 15,76% acima do período anterior a pandemia.
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Imprensa | GO Associados
