A Energia Elétrica pode ser gerada a partir de calor, luz, movimento, peso e reações químicas, evidenciando a versatilidade das fontes e é essencial para suprir as necessidades humanas. Entre as fontes, destacam-se as limpas e renováveis, como termoelétricas, hidrelétricas, solares, eólicas, hidrogênio verde e biogás. A descentralização da geração ganha relevância, aproveitando a eficiência das linhas de energia elétrica em corrente alternada para transporte eficaz. No Brasil, o setor elétrico é regulado por diversos órgãos: ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que regula e fiscaliza geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia; a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que monitora e opera o sistema elétrico nacional, garantindo equilíbrio entre geração e consumo; o CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que gerencia a comercialização de energia no mercado brasileiro; a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que realiza estudos e projeções para a expansão do setor elétrico e o MME (Ministério de Minas e Energia), que formula políticas e diretrizes para o setor, visando desenvolvimento sustentável e segurança energética.
Alternativas Energéticas Renováveis da Bacia do Alto Paraguai (BAP)
Atualmente há cerca de 125 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em estudo na região do Pantanal e bacia do Alto Araguaia – um ecossistema extremamente sensível a alterações hídricas. O relatório “Alternativas Energéticas Renováveis da Bacia do Alto Paraguai (BAP)” do WWF-Brasil mostra que a mesma quantidade de energia projetada para essa 125 PCHs – 1,172 MW – pode ser produzida com fontes renováveis que aproveitam recursos disponíveis na região, tais como biomassa de cana-de-açúcar, dejetos animais, resíduos sólidos urbanos, particularmente das duas principais cidades da região (Cuiabá e Campo Grande), além da energia dos efluentes líquidos (esgoto) e a energia solar. [SAIBA MAIS…]