Governo de São Paulo finaliza mapeamento de riscos em 38 municípios da região metropolitana do estado

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Foto: Imprensa | SIMA São Paulo

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O estudo fornece instrumentos para auxiliar as prefeituras na prevenção de desastres e proteção de cerca de 9 milhões de pessoas que moram nos municípios analisados.

O Governo de São Paulo, por meio do Instituto Geológico (IG) e com o apoio da Defesa Civil, entregou na quarta-feira (9) o mapeamento de risco para as áreas suscetíveis a desastres geológicos como inundações, escorregamentos e erosões, a 27 municípios da Região Metropolitana (RMSP). O estudo fornece orientações para as prefeituras atuarem na proteção da população, especialmente em épocas de chuvas fortes.

Em agosto, outros 11 municípios já haviam recebido os relatórios e, desde então, o IG, ligado à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), promove reuniões de trabalho com as prefeituras para detalhar como aplicar os dados para prevenção. Entre os municípios com mais setores de risco estão: Guarulhos, Itaquaquecetuba, São Bernardo do Campo, Suzano e Santo André.

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, afirma que o estudo das áreas de risco está aliado às ações de prevenção – evita grandes perdas sociais, ambientais e econômicas consequentes dos desastres naturais.

“O detalhamento dessas áreas nos permite prevenir e atuar com mais segurança para proteger toda a população”.

Penido destacou ainda que a atuação conjunta entre o Estado e os municípios integra as políticas de desenvolvimento urbano que reduzem as vulnerabilidades diante dos desastres naturais.

Além do mapeamento há sugestões também de obras e intervenções nas áreas edificadas como residências, comércios e serviços. Entre as orientações, estão ações como a remoção de estruturas; plantio de vegetação; reconstituição de talude; intervenções em galerias pluviais subterrâneas, canaletas de drenagem, guias e sarjetas e muro de arrimo; pavimentação; implantação de rede de esgoto e bueiro e ajuste em caixas de passagem e escada d´água.

A diretora do Instituto Geológico reforça a importância dos dados para proteção dos moradores das áreas de risco:

“O mapeamento, entregue nas escalas regional e local, contribui para a gestão de riscos de possíveis desastres”, disse Luciana Ferreira.

Sobre os estudos

“Pela primeira vez os mapeamentos de risco foram realizados em três escalas independentes, o que permite sua utilização tanto para fins de planejamento territorial quanto para a adoção de medidas de intervenção prioritárias, integrando os diversos instrumentos da gestão do risco de desastres”, completou o coordenador do estudo, Cláudio José Ferreira.

Os estudos fazem parte do “Programa Transporte, Logística e Meio Ambiente – Projeto Transporte Sustentável de São Paulo (PTLMA)”, implementado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/SP). O trabalho foi financiado pelo The World Bank (Banco Mundial) e o componente “Aumento da resiliência do Estado para desastres naturais” ficou sob a responsabilidade do IG.

Crédito:
SIMA Governo de São Paulo

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