FIESC entrega instituto focado em mobilidade elétrica e energias renováveis

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Pela Assessoria de Imprensa FIESC Foto: João Franco

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Estrutura homenageia o industrial Eggon João da Silva e está instalada em Jaraguá do Sul; oferece formações voltadas à energia solar, mobilidade e tração elétrica, além de pesquisa e desenvolvimento nestas áreas e consultoria em eficiência energética 

Florianópolis, 28.10.2020 – A Federação das Indústrias entregou nesta quarta-feira (28) o Instituto da Indústria em Jaraguá do Sul, que leva o nome de Eggon João da Silva, em homenagem a um dos fundadores da WEG, considerada a maior fabricante de motores elétricos do mundo e uma das principais fomentadoras dos avanços em mobilidade elétrica e energias renováveis.

A nova estrutura, que recebeu investimentos de mais de R$ 6,8 milhões, oferece formações voltadas à energia solar, mobilidade e tração elétrica, além de pesquisa e desenvolvimento nestas áreas e consultoria em eficiência energética.

“Eggon João da Silva é um símbolo da capacidade empreendedora do industrial catarinense. Deixou um legado que marcou a história da indústria e da economia de nosso estado, ao fundar uma das maiores potências da indústria brasileira. Uma trajetória marcada pela valorização das pessoas, eficiência, produtividade, inovação e gestão profissional”, diz o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Foto: João Franco

O presidente do conselho de administração da WEG, Décio Silva, lembrou que Eggon João da Silva “sempre teve uma visão de longo prazo, e dentro dessa visão, as tendências de mercado e as novas tecnologias estiveram muito presentes nas suas ações estratégicas”.

Para ele, o Instituto trará uma grande contribuição formando profissionais na área de mobilidade elétrica, energia sustentável e eficiência energética, pilares importantes para a produtividade e o desenvolvimento da indústria.

“O Brasil precisa ter mais empresas de base tecnológica e produzir e exportar mais produtos de base tecnológica, para assumir um papel importante no cenário mundial e, principalmente, para ter melhor qualidade de vida para toda a população”, acrescentou.

Harry Schmelzer Jr, diretor presidente executivo da WEG, afirmou que os temas energias renováveis e mobilidade elétrica estão entre as maiores tendências mundiais.

“A tecnologia que está sendo desenvolvida por trás disso fará um mundo cada vez mais sustentável, com menos emissões. A WEG está contribuindo com a formação do Instituto e queremos sempre estar auxiliando no desenvolvimento dos profissionais que aqui virão buscar formação e consultoria nestes temas”, afirmou.

O Instituto está instalado no chamado Distrito de Inovação e terá como foco formações voltadas à energia solar, mobilidade e tração elétrica, pesquisa e desenvolvimento nestas áreas, além de consultoria em eficiência energética.

“A inovação está entre os quatro pilares de atuação da FIESC e é imprescindível em um setor que avança a passos largos rumo a uma indústria mais sustentável. A estrutura atuará em rede com os nossos demais institutos de inovação e tecnologia para prover projetos que posicionem Santa Catarina na vanguarda do desenvolvimento de soluções em energia”, destaca o diretor de educação e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira.


“Vimos nessa pandemia que a sobrevivência está conectada à inovação. O instituto tem potencial para inovar para o país, trazer crescimento, emprego e melhorar os produtos para a nossa nação”, afirmou Valter Knihs, diretor da área de sistemas de mobilidade elétrica da WEG. 

::: MBI em Energias Renováveis e Mobilidade Elétrica

A entrega do Instituto também marca o início da formação Master Business Innovation (MBI) em Energias Renováveis e Mobilidade Elétrica, desenvolvida pelo SENAI. A especialização terá abordagem híbrida, com atividades remotas, mediadas por tutores, e presenciais, com desafios tecnológicos e imersões em centros de referência do tema (empresas, usinas e instituições de pesquisa e ensino). O MBI tem parceria da WEG, do SENAI do Paraná e participação de pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Os alunos do MBI terão a possibilidade de visitar institutos de referência também fora do Brasil, entre eles, o Instituto Fraunhofer, na Alemanha.

O Instituto, que antes operava dentro da unidade da unidade do SESI e do SENAI, agora conta com laboratórios voltados à energia solar fotovoltaica, de tração elétrica 4 rodas, de tração elétrica 2 rodas, de eletrônica e informática. Também terá parceria com as Federações das Indústrias do Paraná (FIEP) e de São Paulo (FIESP) para atuar numa agenda integrada, incluindo a capacitação de docentes em energias renováveis e mobilidade elétrica, compartilhamento de tecnologias e a aproximação com o setor industrial.

Crédito:
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

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