Imagem: Divulgação | Com atuação em agroindústrias, empresas da área da saúde e financeira, Perceptron cria soluções pautadas no impacto econômico, social e ambiental
Janeiro de 2021 – Os benefícios e possibilidades de desenvolvimento ofertados pelo Biopark (primeiro parque científico e tecnológico de Biociências on demand side do Brasil), já atraíram 14 empresas internacionais para Toledo (Paraná). Uma delas é a Perceptron, do Chile, que faz parte do grupo que conta ainda com negócios da Alemanha, Argentina, Bolívia e Peru.
No mercado há um ano e meio, a Perceptron usa modelos matemáticos e cria soluções para agroindústrias, empresas da área da saúde e financeira. Com o uso de ciência de dados (Data Science), o modelo criado pela empresa faz com que máquinas sejam capazes de “aprender” a desenvolver tarefas complexas, como agilizar processos, antecipar gargalos e trazer economia para seus clientes.
“A Perceptron teve início criando modelos matemáticos a partir de consultorias para empresas. Esses dados são a base para desenvolvermos softwares adequados a cada necessidade”, explica Max Levill Flández, líder de projeto de ciência de dados da empresa.
Entre os clientes atendidos pela Perceptron estão indústrias de proteína animal que atuam na produção, distribuição e comercialização de aves, suínos e salmão. A solução da empresa oferece modelos preditivos das características da matéria-prima a receber, como peso, qualidade ou composição, geração de perdas ao longo do processo produtivo e otimização de custos do mix de produtos.
Entre os diferenciais da empresa, está criar soluções que tragam mais sustentabilidade para processos.
“Trabalhamos para que todos nossos produtos tenham um triplo impacto: social, econômico e ambiental. Ou seja, não olhamos somente para o faturamento, mas também para o impacto nas comunidades e no meio ambiente”, explica Max.
Exemplo disso é uma solução recente criada para a cadeia produtiva chilena do salmão. Por meio de um software chamado Moris, é possível medir o nível de sustentabilidade do cliente. O software cruza dados internos de funcionamento da indústria chilena e alerta em tempo real ações que estão afetando as comunidades locais, ajudando as empresas a crescerem de maneira sustentável. Recentemente, a solução foi uma das finalistas no Programa SalmonChile, que incentiva propostas de inovação para atender de forma mais eficiente as necessidades da indústria de criação de salmão no país.
A vinda para o Biopark foi motivada pelas possibilidades de crescimento no Brasil e aceleração que o Ecossistema pode oferecer para a empresa. “Estamos muito felizes de estar em Toledo e esperamos fazer muitos modelos matemáticos para impactar clientes de toda a região. O produto alimentício do Brasil é consumido no mundo todo e, estando aqui, acreditamos que podemos ter impactos a níveis globais”, explica Max, que já está residindo em Toledo. Até março outras pessoas da equipe também devem mudar-se para a cidade.
O Biopark presta suporte desde os trâmites legais para que o negócio possa se instalar no país, documentações para a equipe e acesso a curso de português.
SOBRE O BIOPARK
O Biopark é um parque tecnológico 100% privado, localizado em Toledo – Oeste do Paraná. Criado pelos empreendedores Carmen e Luiz Donaduzzi – que possuem mais de 40 anos de experiência em empreendedorismo e desenvolvimento de pessoas – tem o objetivo de transformar Toledo e Região em referência nas áreas de pesquisa, inovação e geração de negócios.
Estima-se que futuramente o empreendimento tenha uma população de 75 mil pessoas e gere mais de 30 mil postos de trabalho. Atualmente o local possui 4 universidades, recebe uma nova empresa a cada 72 horas e tem mais de 70 negócios gerando aproximadamente 300 empregos diretos.
Além disso, os investimentos no Biopark somam mais de R$ 300 milhões, entre eles, um Centro de Distribuição de Medicamentos da Prati-Donaduzzi, que já está com as obras avançadas, e um Complexo Hospitalar do Grupo Sempre Vida.
Site: https://biopark.com.br/
Crédito:
Imprensa | Biopark