OPINIÃO DE ESPECIALISTA: Você sabe o que é um aterro sanitário? Saiba como funciona

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Imagem: Divulgação MG Recicla | Destinação correta dos resíduos é importante para manutenção do meio ambiente.

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Você já sabia que o Brasil ocupa a  posição não muito vantajosa como o quarto maior produtor de lixo do mundo? E para ficar ainda mais desconfortável, grande parte desse montante de lixo não é destinado do jeito certo. Infelizmente, em muitos lugares o lixo ainda é descartado incorretamente nos rios, vias públicas, enquanto a destinação mais adequada para esse lixo produzido pela população seria o aterro sanitário.

Porém, em várias cidades do Brasil, onde os rios não são vítimas desse descaso, os lixões costumam ser a principal opção. O malefício é que essa prática polui o solo e os lençóis freáticos, causando danos ao meio ambiente, sem contar que, o acúmulo de lixo nesse local é cada vez maior. Um dos principais problemas dos lixões são as enchentes, já que os resíduos acumulados ficam a céu aberto e podem ser levados pela chuva. 

“Infelizmente, a maioria da população não se preocupa com a quantidade de material descartável que gera e continua a utilizar mais e sem reciclar. Sacos plásticos, metais e eletrônicos são alguns exemplos de materiais que poderiam ter outra destinação. A questão é que esses materiais se tornam rapidamente defasados e indesejáveis, o que gera acúmulos e, por fim, o descarte incorretos”, afirma Olívia Dardara, da MG Recicla.

Diferente dos lixões a céu aberto, os aterros sanitários são menos nocivos ao meio ambiente, pois são construídos para evitar a contaminação do solo, da água e do ar. Isso significa que os subprodutos do lixo, que são o chorume e os gases tóxicos, são retidos e não entram em contato com a natureza. A base do aterro é coberta com uma camada impermeável de plástico, o que evita que o chorume produzido infiltre no solo e chegue aos lençóis freáticos.


“E vale ressaltar que os aterros são construídos longe de centros urbanos e utilizam grandes extensões de terra, próximos a áreas verdes, para reduzir danos à população, como o contato com o mau cheiro, por exemplo”, explica Olívia.

E a forma mais correta de evitar que o acúmulo de lixo tenha destinações inadequadas, é começar por evitar o desperdício de materiais e objetos de todos os tipos, inclusive de alimentos e restos, que podem apodrecer e prejudicar o meio ambiente. Praticar o desapego de coisas paradas em casa também é uma opção, porque dependendo, outra pessoa pode precisar daquilo, sem que o descarte seja necessário.

“Outro interessante modo de reduzir a quantidade de lixo produzido é adotar um consumo mais consciente, comprando só aquilo que realmente será utilizado, para evitar desperdiços”, finaliza Olívia. 

Sobre a entrevistada

Olívia Dardara Duarte Guimarães, graduada em administração de empresas com ênfase em marketing. Com experiência em gestão e consultoria empresarial. Na MG Recicla, atua trazendo soluções para todas as áreas das empresas, desde o financeiro, marketing e demais.

Sobre a MG Recicla

O objetivo da MG RECICLA é a excelência na prestação de serviço de comercio de material reciclável, valorizando os resíduos gerados nas produções das empresas transformando o que seria 100 % de perda em 100 % de aproveitamento. Proporcionando retorno financeiro ao pequeno, médio e grande gerador ao mesmo tempo em que oferecemos a oportunidade aos nossos parceiros/fornecedores a condição de juntos oferecermos nossa parcela de contribuição na preservação do MEIO AMBIENTE. Site: https://mg-recicla.negocio.site/

Informamos que os conteúdos publicados são contribuições independentes e de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do corpo editorial Ambiental Mercantil Notícias.

Crédito:
Imprensa | MG Recicla

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