OPINIÃO DE ESPECIALISTA: O Brasil diz sim à Energia Solar livre e bem distribuída!

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O Brasil diz sim à Energia Solar livre e bem distribuída!

Por Eliana Cavalcanti e Douglas Aguirre, Colaboradores da Ambiental Mercantil | OPINIÃO DE ESPECIALISTA Imagem: Divulgação

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A geração própria de energia solar utilizada por produtores rurais, comerciantes e trabalhadores das diversas classes sociais de sul a norte, bem como em residências, representa apenas 0,6% do total de consumidores de energia elétrica brasileiros.

O Projeto de Lei 5829/2019, de autoria do Deputado Silas Câmara, relatoria do Deputado Lafayette de Andrada, propõe garantir a segurança jurídica desses produtores de energia.

O marco legal incentivará mais de 15 mil empresas que geram 150 mil empregos em milhares de municípios brasileiros. A energia solar bem distribuída promove mais empregos, economia no campo e na mesa, mais comida. Aprovado o PL 5829/2019, até 2050, a Lei possibilitará mais de 1 milhão de novos empregos e R$ 139 bilhões em investimentos no Brasil, de forma distribuída, beneficiando o povo brasileiro.

O intenso debate se dá sobre a existência ou não do subsídio cruzado, que é o custo gerado aos consumidores que não produzem sua própria energia.

A ANEEL, as associações e grupos econômicos de interesse privado estão calculando o custo pelo uso da rede de distribuição (TUSD Fio B) quanto à inserção da energia solar distribuída na matriz elétrica nacional.

A geração própria de energia solar garante redução de investimentos em novas linhas de transmissão e diminuição expressiva de perdas elétricas, além de contribuir para a Segurança Energética do país.

O produtor de energia solar auxilia na manutenção e aumento dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, salvando os recursos hídricos essenciais à vida.

A energia injetada na rede pelo sistema solar, que sobra do consumo do produtor, é utilizada para alimentar a vizinhança, melhorando a qualidade da energia oferecida e diminuindo as perdas elétricas da energia distribuída pelas concessionárias.

Ainda, querem taxar em mais de 57% essa energia que vai para a rede!

O fato é que os subsídios cruzados estão sendo calculados de forma incompleta, pois não foram considerados todos os benefícios e ganhos diretos mencionados anteriormente.

Vale a pena contribuir na expansão, modernização e na eficiência do setor energético brasileiro utilizando fontes LIMPAS de energia? Sim, visto todo custo-benefício.

Os verdadeiros subsídios diretos estão no financiamento dos combustíveis poluentes das termelétricas, que ainda resultam nas famosas bandeiras vermelhas das contas de energia. Esta conta, SIM, é paga por todos os brasileiros.

Até 2050, a geração própria de energia solar evitará mais de R$175 bilhões nas contas de energia.

É indispensável o auxílio conjunto de todos para que haja um nível seguro de inserção solar de geração distribuída na matriz elétrica brasileira, para uma modernização gradual do modelo energético de forma a impactar no crescimento e desenvolvimento socioeconômico e sustentável do país.

Por 85 milhões de consumidores brasileiros ávidos por um Brasil sustentável, democrático, com energia solar livre, bem distribuída e não centralizada na mão de poucos.

Sobre os autores:

Eliana Cavalcanti, CEO da Fort3 Solar, Presidente da AL Solar (Associação Alagoana de Energia Solar) e Vice Presidente da ANESolar (Associação Nordestina de Energia Solar),

Douglas Aguirre, Mestre em Administração na área de Estratégia, Diretor de Relações Governamentais da CONAJE (Confederação Nacional de Jovens Empresários)

Assista ao vídeo Hino do Sol: para um Brasil Sustentável

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Crédito:
Ambiental Mercantil | Opinião de Especialista

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