Paul McCartney pede à COP26 que endosse Plant Based Treaty e alimentação sem carne para combater crise climática

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Imagem: Divulgação | Ex-Beatle e família endossam mobilização global que, no Brasil, é liderada pela embaixadora Brunna Sachs, estudante vegana de apenas 12 anos

O ex-Beatle Paul McCartney enviou um comunicado aos líderes da COP26 pedindo um mundo mais justo com os animais e o meio ambiente.

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No texto, o cantor e a família defendem a adoção do Plant Based Treaty, tratado lançado neste ano com a intenção de colocar o sistema alimentar na vanguarda do combate à crise climática por meio de uma alimentação sem produtos de origem animal.

“Acreditamos em justiça para os animais, o meio ambiente e as pessoas. É por isso que apoiamos o Plant Based Treaty e incentivamos pessoas e governos a assiná-lo”, disseram Paul McCartney e família.

Reconhecer que a pecuária impulsiona a deterioração do planeta e agrava as mudanças climáticas é fundamental para que sejam tomadas decisões políticas na área. O Plant Based Treaty foi criado pensando em contribuir com a eficácia do Acordo de Paris e a tentativa de manter os níveis de aquecimento global em 1,5°C. Ele aborda os danos da produção de carne, laticínios e ovos, que provocam emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, três principais gases do efeito de estufa.

A coordenadora da campanha, Anita Krajnc, comenta que cientistas, representantes do governo, líderes religiosos e celebridades de todo mundo estão pedindo o fim da expansão da pecuária e do desmatamento. No Brasil, esse apelo também tem sido feito pela estudante e ativista Brunna Sachs, de apenas 12 anos, que é a embaixadora jovem do Plant Based Treaty.

“Cada vez mais as pessoas estão reconhecendo que o consumo de carne, laticínios e ovos estão gerando emissões dos três principais gases de efeito estufa – agora precisamos que os delegados da COP26 e outros líderes reconheçam isso”, afirma Anita em comunicado.

Cientistas alertam que secas, processos de desertificação de áreas, ondas de calor, e outros eventos climáticos extremos ou de longo prazo, como ciclones e elevação do nível do mar, são causados pela ação humana e que só a contenção do aumento da temperatura reduzirá os danos no futuro.

Brunna tem usado as redes sociais para o ativismo em prol de animais, meio ambiente e clima.

“Eu venho fazendo a minha parte há 7 anos sendo vegana e incentivando mais pessoas a se juntarem a mim nesta jornada”, comenta.

Por causa da urgência em frear o avanço dos problemas, o Plant Based Treaty incentiva líderes a negociarem um acordo global em torno de três princípios: acabar com a alteração do uso da terra, degradação de ecossistemas ou desmatamento para fins de exploração animal; fazer uma transição ativa dos sistemas agrícolas de base animal para sistemas alimentares estritamente de vegetais e recuperar ecossistemas e reflorestar a terra danificada.

Sobre o Plant Based Treaty

O Plant Based Treaty foi elaborado para colocar o sistema alimentar na vanguarda do combate à crise climática. Ele visa travar a acelerada degradação generalizada dos ecossistemas causada pela agropecuária atual e promover uma mudança para dietas vegetais sustentáveis e mais saudáveis.

A ação incentiva cientistas, sociedade, empresas e cidades a apoiarem este apelo à ação e a pressionarem os governos nacionais a negociar este tratado global.

O apoio pode ser feito pelo e-mail endorse@plantbasedtreaty.org ou com uma rápida inscrição no site https://plantbasedtreaty.org/

Sobre a embaixadora jovem do Plant Based Treaty no Brasil, Brunna Sachs

Com 12 anos, Brunna é vegana desde os 4 e mora no Rio de Janeiro. É a primeira organizadora brasileira do Youth Climate Save, uma organização jovem do Movimento Save, com ênfase na ligação entre a pecuária e as mudanças climáticas. Siga a @brunnasachs no Instagram.

Crédito:
Imprensa | Plant Based Treaty

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