Bioeconomia na COP28

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Imagem: Divulgação | Na COP28 cientistas de todo o planeta discutem o enfrentamento dos desafios da mudança climática e seus impactos. No painel sobre bioeconomia e circularidade, o IPT contribuiu ao debate com o potencial de parcerias técnicas

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Dezembro de 2023 – Para reduzir os impactos das mudanças climáticas e as emissões de gases de efeito estufa, precisamos colocar cada vez mais em nossas vidas os recursos renováveis: a frase na abertura do painel ‘Bioeconomia e Circularidade para um Futuro Sustentável’, na COP28 UAE, é da pesquisadora Claudia Echevenguá Teixeira , coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e Baixo Carbono do IPT, que fez a mediação da conversa com Caio Perecin , diretor de Operações do Centro de Bionegócios da Amazônia; Clécio Luís Vilhena Vieira , governador do Amapá, e Iara Machado , coordenadora de Sustentabilidade da Riachuelo.

“Precisamos ter cuidado no manejo dos recursos e incluir as populações que vivem nestes ecossistemas. Não podemos continuar com a visão de cultivar, extrair, usar e descartar, que é linear, mas sim agregar valor aos insumos para tornarmos os processos cada vez mais sustentáveis”, afirmou ela.

O governador do Amapá lembrou que é sempre importante contar aquilo de bom que está acontecendo nas administrações públicas e nas empresas quando se participa de eventos como este: segundo ele, o seu estado tem cerca de 95% a 97% da cobertura vegetal primária do Amapá intacta e 73,5% do território protegido de alguma forma, mas vive uma dicotomia:

“Temos os melhores indicadores ambientais do Brasil e os piores indicadores sociais e econômicos do País. Isso é absolutamente insustentável”.

Uma das apostas atuais do governo estadual está na bioeconomia, e um dos exemplos é o Selo Amapá, que visa identificar e promover os bens produzidos no âmbito do estado. O selo é concedido às empresas interessadas que cumpram os requisitos exigidos para o funcionamento das atividades empresariais voltadas para o seu local de produção e beneficiamento.

O projeto de circularidade da Riachuelo em parceria com o IPT, no qual se busca o desenvolvimento de um fio feito a partir de resíduos têxteis para ser usado na fabricação de novas roupas, foi o tema da apresentação de Machado:

“Espera-se com esta iniciativa contribuir no enfrentamento dos dois principais impactos ambientais do setor têxtil: diminuir a quantidade de resíduos tanto nos processos de produção quanto no pós-consumo, e reduzir as emissões de carbono”.

A atual administração do Centro de Bionegócios da Amazônia – CBA , capitaneado pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos | F.UEA  e com o apoio do IPT e da Universidade do Estado do Amazonas – UEA , foi apresentada por Perecin: em sua nova fase, segundo ele, o CBA tem o propósito de apoiar a geração de negócios por meio da pesquisa aplicada.

“Hoje existe uma série de cadeias estruturadas em diferentes setores industriais, mas é de conhecimento o potencial dos resíduos para trazer mais ganhos às indústrias, além daqueles produtos já conhecidos como de maior interesse comercial”, afirmou ele.

Um exemplo é o projeto Curauá, que tem como objetivo o desenvolvimento de novos materiais a partir da fibra desta bromélia amazônica, com foco no mercado têxtil e de moda.

Site oficial: https://ipt.br/quem-somos/

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