Transporte Aéreo e as Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)
Emissões de GEE do transporte aéreo global
O transporte aéreo, apesar de sua importância para a conectividade global e o desenvolvimento econômico, tem se tornado um contribuinte significativo para as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Em escala global, as emissões da aviação, tanto internacional quanto doméstica, têm aumentado consideravelmente nas últimas décadas, impulsionadas pela redução dos custos das passagens aéreas e crescimento da demanda, um aumento significativo no número de passageiros e voos.
De acordo com o Relatório do IEA, na bioenergia, o hidrogênio e os combustíveis baseados em hidrogênio representam menos de 1% do consumo de energia em navegação e aviação. No entanto, espera-se que essa participação aumente para quase 15% até 2030 e chegue a 80% até 2050.
O impacto ambiental do transporte aéreo é enorme. As emissões do transporte aéreo contribuem para o aquecimento global, as mudanças climáticas e a degradação da qualidade do ar. O aumento das temperaturas globais pode levar a eventos climáticos extremos, como secas, inundações, ondas de calor e aumento do nível do mar, com graves consequências para o meio ambiente e a sociedade.
Os combustíveis fósseis, principalmente o querosene de aviação, são fatores significativos que impulsionam o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE). As aeronaves que utilizam esse combustível liberam grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo aquecimento global. Além do CO2, os motores das aeronaves emitem óxido de nitrogênio (NOx) e vapor d’água, que também contribuem para o aquecimento global e a formação de trilhas de condensação, afetando adicionalmente o clima.
Transporte Aéreo | Desafios e Soluções
Embora o gráfico da IEA projete um aumento na participação dos biocombustíveis no consumo de energia do transporte aéreo até 2050, é fundamental manter-nos críticos à respeito. A produção em larga escala de biocombustíveis para atender à demanda do setor aéreo como “clean fuel” pode aumentar os problemas como o desmatamento, a perda de biodiversidade e a competição com a produção de alimentos. Além disso, a “sustentabilidade” desses biocombustíveis é questionável, dependendo da matéria-prima utilizada e do processo produtivo. É importante que o setor de transportes busque alternativas verdadeiramente sustentáveis que possam chamar de “descarbonização”, como o hidrogênio verde e a eletrificação do transporte aéreo, ou alguma outra inovação que possa revolucionar o setor de transportes aéreos.
O gráfico da IEA demonstra que, apesar do querosene de aviação continuar sendo a principal fonte de energia para o transporte aéreo nas próximas décadas, há uma tendência de aumento no consumo de biocombustíveis. Embora isso possa sugerir uma redução na dependência de combustíveis fósseis, a produção de biocombustíveis em larga escala não é “bio” tão pouco “sustentável”, como se apresenta.
Um dos principais problemas é a pressão sobre o uso da terra. A demanda por áreas para o cultivo de matérias-primas para biocombustíveis pode levar ao desmatamento, à perda de biodiversidade e à conversão de ecossistemas naturais em monoculturas. Isso pode ter consequências graves para o meio ambiente, incluindo a emissão de gases de efeito estufa, a degradação do solo e a escassez de água.
Outro ponto crítico é a competição com a produção de alimentos. A destinação de terras férteis para a produção de biocombustíveis pode comprometer a segurança alimentar, principalmente em países em desenvolvimento, onde a população já enfrenta dificuldades para acessar alimentos básicos. O aumento da demanda por terras para biocombustíveis pode elevar os preços dos alimentos, impactando as populações mais vulneráveis. Além disso, a produção de biocombustíveis pode ter impactos sociais negativos, como o deslocamento de comunidades, a concentração de terras e a exploração de mão de obra.
A sustentabilidade dos biocombustíveis também depende de fatores como o tipo de matéria-prima utilizada e o processo produtivo. Biocombustíveis de primeira geração, produzidos a partir de culturas alimentares como milho e cana-de-açúcar, apresentam maior risco de impactos socioambientais negativos. Já os biocombustíveis de segunda geração, produzidos a partir de resíduos agrícolas e florestais, têm um potencial maior de sustentabilidade.
Infelizmente, as decisões sobre o futuro do transporte aéreo estão sendo definidas com pressões dos governos dos Estados Unidos e da União Europeia, pois são grandes emissores de gases de efeito estufa globais (os três maiores são China, USA e UE). Como proposta de “descarbonizar o setor”, idealizaram o SAF (Sustainable Aviation Fuel) como “sustentável”. No entanto, a expansão do uso de biocombustíveis no transporte aéreo já está causando um efeito reverso. Para produção de biocombustíveis em escala é necessário “terra”, muita terra para plantar a matéria-prima (gerando desmatamentos nos países produtores). O uso desta terra, para este tipo de plantação, precisa de agrotóxicos, e quando a safra vai da colheita até as biorrefinarias, as emissões de gases de efeito estufa não estão sendo contabilizadas. É necessário inventários de GEE, uma ferramenta para contabilizar e mapear as emissões e suas origens. Os inventários permitem quantificar as emissões de diferentes gases, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), entre outros. (distribuição e o consumo do combustível. Além disso, é fundamental investir em pesquisa e desenvolvimento de alternativas mais sustentáveis, como o hidrogênio verde e a eletrificação do transporte aéreo, a fim de alcançar uma verdadeira descarbonização do setor.
A redução das emissões do transporte aéreo é e vai ser ainda um desafio muito complexo, que vai levar muito tempo para ser realmente “sustentável”. A pressão dos governos dos Estados Unidos e da União Europeia estão provocando o setor e os pressionando a buscar rapidamente uma solução dita como sustentável, “BIO”combustível, que nada tem de “bio e sustentável”, fazendo o setor adotar uma política externa e global de auto-promoção que é um “verdadeiro greenwashing”.
Já o conceito de “avião conectado” é muito positivo, e está sendo implementado para otimizar rotas, reduzir atrasos e melhorar a eficiência operacional. A otimização das rotas de voo, a redução do tempo de espera em solo e a melhoria da gestão do tráfego aéreo podem contribuir para a redução do consumo de combustível e das emissões. Sistemas de patrulhamento aéreo cooperativo estão aprimorando a comunicação entre aeronaves e controladores de voo, aumentando a segurança e a eficiência.
O futuro da aviação sustentável
O futuro da aviação sustentável exige uma análise crítica das “inovações” propostas. SAFs são produzidos a partir de matérias-primas chamadas de “renováveis”, como óleos vegetais, gorduras animais e resíduos agrícolas. Podem até reduzir as emissões de CO2 em até 80% em comparação com os combustíveis fósseis tradicionais, entretanto, sua produção em larga escala chamada de “biocombustíveis”, podem gerar graves consequências sociais e ambientais:
- Concentração de terras e exploração de mão de obra: o modelo de produção em larga escala pode favorecer a concentração de terras e a exploração de mão de obra, especialmente em países com leis trabalhistas e ambientais menos rigorosas.
- Desmatamento e perda de biodiversidade: a crescente demanda por terras para o cultivo de matérias-primas para biocombustíveis pode levar à destruição de ecossistemas vitais, como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, ameaçando a fauna e a flora e comprometendo serviços ecossistêmicos essenciais.
- Insegurança alimentar e aumento da desigualdade: a competição com a produção de alimentos pode elevar os preços, impactando o acesso a alimentos básicos, especialmente em países em desenvolvimento, e aprofundando a disparidade social.
- Uso excessivo de recursos naturais: a produção de biocombustíveis pode demandar grandes quantidades de água e intensificar o uso de agrotóxicos, contaminando solos e recursos hídricos, e impactando a saúde humana.
- Emissões de gases de efeito estufa: a promessa de redução de emissões pode ser ilusória se considerarmos as emissões geradas em todo o ciclo de vida da produção de biocombustíveis, desde o preparo do solo até o processamento.
Combustível Sustentável da Aviação SAF pode não ser “sustentável” como promete
O setor de transporte aéreo, buscando aumentar os combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), como os biocombustíveis, e pressionados por legislações inconsequentes do governo dos Estados Unidos e da União Europeia estão levando florestas e biomas em países em desenvolvimento à destruição. É fundamental que a “descarbonização” da aviação não sirva como pretexto para a expansão desenfreada do agronegócio e a exploração predatória de terras no terceiro mundo.
Grandes fabricantes, como Airbus e Boeing, estão sob pressão e por isso investindo pesadamente no desenvolvimento e teste de SAFs. Porém, a produção de biocombustíveis em larga escala pode gerar uma demanda insustentável por terras, intensificando o desmatamento, a perda de biodiversidade e a emissão de gases de efeito estufa. A promessa de “sustentabilidade” perde todo o sentido quando a produção de biocombustíveis contribui para a destruição de ecossistemas vitais como o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia.
É preciso questionar o modelo de produção que prioriza o lucro em detrimento da preservação ambiental e da justiça social. A produção de biocombustíveis deve ser encarada com responsabilidade, garantindo a proteção das florestas, o respeito aos direitos das comunidades locais e a promoção do desenvolvimento sustentável.
A aviação sustentável do futuro precisa ser construída com base em princípios de justiça social e respeito ao meio ambiente. A exploração de terras e a destruição de florestas em países em desenvolvimento não podem ser o preço a pagar pela “descarbonização” da aviação.
A descarbonização da aviação exige soluções que não transfiram o problema para países mais vulneráveis. É preciso investir em alternativas que não gerem pressão sobre as florestas, como combustíveis sintéticos produzidos a partir de fontes renováveis, como o hidrogênio verde, e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes para reduzir o consumo de combustível.
Novos designs, eficiência energética e tecnologias de propulsão alternativa
Melhorias na eficiência energética das aeronaves, como motores mais eficientes, materiais mais leves e designs aerodinâmicos otimizados, podem reduzir o consumo de combustível e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Novos designs de aeronaves e motores estão sendo desenvolvidos para melhorar a eficiência aerodinâmica e reduzir o consumo de combustível. Materiais mais leves e resistentes estão sendo incorporados na construção de aeronaves para reduzir o peso e, consequentemente, o consumo de combustível.
- Aeronaves Elétricas e Híbridas: Empresas estão desenvolvendo aeronaves totalmente elétricas para voos curtos e explorando sistemas híbridos que combinam motores elétricos e a combustão para voos mais longos.
- Hidrogênio como Combustível: O hidrogênio verde é considerado uma solução promissora para voos de longo alcance. A Airbus, por exemplo, planeja introduzir aeronaves movidas a hidrogênio até 2035.
- Compensação de Carbono:
Programas de compensação de carbono, que investem em projetos de redução de emissões em outros setores, podem ajudar a neutralizar as emissões do transporte aéreo.
Mapa dos Aerodromos Públicos |Ministério dos Transportes | Link
Transporte Marítimo e as Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)
Guia dos Portos Brasil
Prefeitura de Santos
Emissões de GEE do transporte marítimo global
O transporte marítimo, responsável por cerca de 90% do comércio global, tem sido um gigante adormecido em termos de emissões de gases de efeito estufa (GEE). O impacto ambiental das emissões do transporte marítimo contribuem significativamente para o aquecimento global, a acidificação dos oceanos e a poluição do ar. O aumento das temperaturas globais pode levar a eventos climáticos extremos, como o aumento do nível do mar, tempestades mais intensas e alterações nos padrões de chuva, com graves consequências para o meio ambiente e as comunidades costeiras.
De acordo com o Relatório do IEA, na bioenergia, o hidrogênio e os combustíveis baseados em hidrogênio representam menos de 1% do consumo de energia em navegação e aviação. No entanto, espera-se que essa participação aumente para quase 15% até 2030 e chegue a 80% até 2050.
Alguns fatores que impulsionam o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) incluem a crescente demanda por bens de consumo e o aumento do comércio internacional. As longas distâncias percorridas pelos navios e os longos tempos de viagem contribuem para o consumo de grandes quantidades de combustível, levando ao aumento do número de navios e da quantidade de combustível fóssil queimado. Os navios utilizam principalmente óleo combustível pesado, um tipo de combustível altamente poluente que libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), óxidos de enxofre (SOx) e material particulado.
Transporte Marítimo | Desafios e Soluções
A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do transporte marítimo apresenta desafios únicos, como a escala global da indústria, a longa vida útil dos navios e a complexidade das cadeias de suprimentos. A implementação de regulamentações mais rigorosas sobre as emissões do transporte marítimo, como o estabelecimento de limites de emissões e a criação de zonas de controle, podem incentivar a adoção de tecnologias mais limpas.
Novos designs, eficiência energética e tecnologias de propulsão alternativa
Embora a busca por combustíveis marítimos alternativos como biocombustíveis, hidrogênio verde, amônia e metanol seja importante para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a produção em larga escala de biocombustíveis é prejudicial ao meio ambiente e apresenta desafios consideráveis com relação a sua produção e emissão de gases de efeito estufa. É preciso analisar cuidadosamente se os potenciais benefícios na redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transporte marítimo compensam os impactos socioambientais e a possível competição com a produção de alimentos. Embora essa mudança possa reduzir significativamente as emissões, ela exige investimentos substanciais em infraestrutura de produção, armazenamento e distribuição. utilização de energia eólica e solar em embarcações, combinada com o hidrogênio verde, representa uma solução com grande potencial para um transporte marítimo mais sustentável.
Imagine navios equipados com turbinas eólicas e painéis solares, gerando energia limpa e renovável durante suas viagens. Essa energia poderia ser utilizada para alimentar os sistemas da embarcação e, principalmente, para produzir hidrogênio verde a bordo através da eletrólise da água do mar. O hidrogênio verde, por sua vez, serviria como combustível para propulsão do navio, armazenado em tanques e utilizado em células de combustível para gerar eletricidade.
O futuro do transporte marítimo sustentável
A colaboração entre governos, indústria e organizações internacionais é essencial para desenvolver e implementar soluções eficazes para reduzir as emissões do transporte marítimo em escala global. A eficácia dessa estratégia dependerá de uma combinação de avanços tecnológicos, políticas globais e locais de apoio, investimentos em infraestrutura e colaboração entre diferentes setores da indústria e governos.
Mapa Aquaviário |Ministério dos Transportes| Link
A descarbonização do setor de transportes é a base fundamental para mitigar as mudanças climáticas e promover um futuro sustentável. Para alcançar esse objetivo, é necessário intensificar o uso de fontes renováveis de energia, aprimorar a eficiência energética e promover a transição para modos de transporte mais sustentáveis, como o transporte público elétrico, transporte ativo e veículos de baixa emissão.
Políticas públicas robustas, incluindo regulamentações mais rigorosas para emissões de veículos, incentivos fiscais para opções de transporte sustentável e investimentos em infraestrutura de recarga para veículos elétricos e transporte público, são essenciais para acelerar essa transição. Além disso, a conscientização e educação da população são fundamentais para promover mudanças de comportamento e estimular a adoção de alternativas mais limpas.
A colaboração entre diferentes setores da sociedade é fundamental para superar os desafios e aproveitar as oportunidades da descarbonização do transporte. Ao trabalharmos juntos, podemos construir um sistema de transporte mais limpo, eficiente, equitativo e resiliente, garantindo um futuro mais sustentável para todos.
Sobre a autora
Simone Horvatin é jornalista (MTB 0092611/SP) especializada em setores ambientais e de energias, vivendo entre Brasil e Alemanha há 24 anos. Formada em Letras, com MBA em Negócios pela Universidade Mackenzie em São Paulo, também é economista pela IHK Akademie na Alemanha. Simone é fluente em português, inglês e alemão, e membro da BDFJ (Federação de Jornalistas Técnicos da Alemanha). Em 2016, criou a plataforma Ambiental Mercantil (2023: mais de 1.300.000 visitantes únicos) para fortalecer a sustentabilidade no Brasil. No LinkedIn possui uma vasta rede de contatos profissionais (85.000 aproximadamente) entre Brasil e a Alemanha.
Alguns links referências de consultas para elaboração deste artigo:
- WRI Brasil – O Caminho da Descarbonização do Transporte Rodoviário no Brasil (2021)
https://www.wribrasil.org.br/projetos/descarbonizacao-do-transporte-de-carga-urbano - IPCC – Relatórios
https://noticias.ambientalmercantil.com/2023/03/baixar-pdf-ipcc-lanca-o-relatorio-sintese-sobre-mudanca-climatica-2023-e-diz-que-acoes-urgentes-sao-necessarias/ - IEA International Energy Agency – Transport Data and Analysis
https://www.iea.org/energy-system/transport - Observatório do Clima – Crescimento de veículos elétricos derrubará demanda por petróleo
https://www.oc.eco.br/em-crescimento-frota-de-veiculos-eletricos-derrubara-demanda-por-petroleo-diz-agencia/ - 5 mudanças para transformar o transporte e cumprir as metas climáticas https://www.wribrasil.org.br/noticias/5-mudancas-para-transformar-os-sistemas-de-transporte-e-cumprir-metas-climaticas
- 10 conclusões do Relatório do IPCC sobre Mudanças Climáticas de 2023 https://www.wribrasil.org.br/noticias/10-conclusoes-do-relatorio-do-ipcc-sobre-mudancas-climaticas-de-2023
- Maior consumo de gasolina e diesel elevou emissões do transporte no Brasil https://epbr.com.br/maior-consumo-de-gasolina-e-diesel-elevou-emissoes-do-transporte-no-brasil/
- SEEG é a principal plataforma de monitoramento de emissões de gases de efeito estufa na América Latina https://seeg.eco.br/
- Transporte é a fonte de emissões que mais cresce. Veja o que dizem os números https://www.wribrasil.org.br/noticias/transporte-e-fonte-de-emissoes-que-mais-cresce-veja-o-que-dizem-os-numeros
- As emissões brasileiras de gases de efeito estufa nos setores de Energia e de Processos Industriais em 2019 https://energiaeambiente.org.br/as-emissoes-brasileiras-de-gases-de-efeito-estufa-nos-setores-de-energia-e-de-processos-industriais-em-2019-20201201
- Projeções de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa PDF: https://transparency-partnership.net/system/files/document/Projecoes%20de%20Emissoes%20e%20Remocoes%20de%20GEE_port_0_0.pdf
- Consumo energético e emissões de CO2: uma análise do setor de transportes brasileiro PDF: https://necat.ufsc.br/files/2012/09/ArtAndre-Lauro-ANPEC-2011-TRANSPORTES.pdf
- ILOS: Panorama das emissões de gases do efeito estufa no transporte de cargas https://ilos.com.br/panorama-das-emissoes-de-gases-do-efeito-estufa-no-transporte-de-cargas/
- ESG Insights: Transportes respondem por 11% das emissões de CO2 no Brasil https://esginsights.com.br/transportes-respondem-por-11-das-emissoes-de-co2-no-brasil/
- Exame: Com 53% de aumento, Transporte é o setor que mais cresceu em emissões no ano passado, diz pesquisa https://exame.com/esg/com-53-de-aumento-transporte-e-o-setor-que-mais-cresceu-em-emissoes-no-ano-passado-diz-pesquisa/