Slow Fashion: entenda os conceitos e como empresas têm se destacado pela sustentabilidade na produção

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Imagem: Divulgação | Slow Fashion: entenda os conceitos e como empresas têm se destacado pela sustentabilidade na produção
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Imagem: Divulgação | Durlicouros segue os preceitos do movimento slow fashion e preza pela responsabilidade socioambiental em seu processo produtivo

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Setembro de 2024 – Quando o assunto é moda, o brasileiro está cada vez mais preocupado com o consumo sustentável. 8 em cada 10 pessoas que responderam a uma pesquisa do Instituto Locomotiva para a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), divulgada neste ano, afirmaram que o critério de sustentabilidade é relevante na hora de adquirir roupas, calçados e acessórios. Esse pensamento vai ao encontro do que prega o movimento slow fashion (moda lenta, em tradução literal), que busca valorizar um processo produtivo mais cuidadoso, que utiliza matérias-primas sustentáveis para desenvolver peças mais duráveis e em menor escala.

“O conceito de slow fashion surgiu para atender ao consumidor responsável, preocupado com a produção em massa de artigos que, ainda que visualmente atrativos, são pouco duráveis e não agregam valor às economias locais. Esse movimento valoriza a produção local, promove sistemas produtivos mais transparentes e prioriza matérias-primas com maior durabilidade e que contribuem para a noção de circularidade, pois podem ser recicladas, reutilizadas ou reparadas. É a máxima do ‘menos é mais’”, explica Evandro Durli, CEO da Durlicouros.

Especializada em curtimento de couros wet blue, crust e acabado, a Durlicouros segue os preceitos do slow fashion em sua cadeia produtiva. A começar pelas características do próprio couro, que é natural, sustentável e renovável. A matéria-prima – a chamada “pele verde”, que se refere ao produto não curtido – é oriunda dos setores de carne e laticínios e seria um resíduo nocivo caso não fosse utilizada pelos curtumes na produção de couro com valor agregado.

Além disso, ao mesmo tempo que é um material durável, resistindo por gerações, o couro é biodegradável se for descartado, decompondo-se em até 45 anos no meio ambiente e em período não superior a 15 anos em aterros. Produtos em couro também são altamente reparáveis, podendo ainda ser reutilizados ou reciclados.

“O grande desafio da indústria do couro é a desinformação gerada por outros setores da economia, principalmente de produtos fabricados com tecidos sintéticos que trazem a falsa promessa da sustentabilidade. A verdade é que mesmo que sejam produzidos com uma parcela de fontes naturais, como cogumelos, os sintéticos têm sua composição baseada em combustíveis fósseis e microplástico, que promovem um impacto ambiental negativo severo”, comenta o gerente de Sustentabilidade da Durlicouros, Ivens Domingos.

Para Domingos, além de comunicar melhor seus atributos e contribuição para a economia circular, o setor do couro deve avançar em inovação nas áreas de rastreabilidade e conformidade quanto à origem da matéria-prima e na implementação de certificações e tecnologias de gestão de energia, água e resíduos.

Responsabilidade socioambiental

A Durlicouros alia a tradição artesanal a tecnologias avançadas na fabricação de couros para ofertar ao mercado produtos de alta qualidade. Em sua dinâmica industrial e comercial, incorpora princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) e metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Medidas adotadas incluem a redução de 80% no volume de água utilizado nos processos industriais; aumento da eficiência energética dos equipamentos em 25%; tratamento e destinação correta de 100% dos resíduos e efluentes, atendendo às mais rígidas normas nacionais e internacionais; e a implantação de sistema de esteiras para reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) e minimizar o consumo de diesel.

A empresa também conta com certificações renomadas. A Durlicouros é ranqueada na classificação ouro do Leather Working Group (LWG), organização sem fins lucrativos que se dedica a impulsionar a excelência na indústria do couro, minimizando o impacto ambiental da produção e desafiando as indústrias a melhorarem, e possui o certificado ISO 9001, selo que atesta a gestão de qualidade de uma organização.

Importante destacar ainda que a Durlicouros produz couros com peles de diferentes origens, da América do Sul, vindas de países como Brasil e Uruguai, à América do Norte, dos Estados Unidos e México, e Europa, caso da Alemanha. Essa diversidade de origens possibilita uma multiplicidade de escolha aos clientes da empresa, que são de setores variados – automotivo, moveleiro e de calçados e artefatos – e podem selecionar os couros conforme suas características, para cada finalidade.

Sobre a Durlicouros

Com mais de 60 anos de história, a Durlicouros é reconhecida pela excelência e tradição na indústria de couro, como fornecedor global de wet blue e crust de alta qualidade para indústria automotiva, de mobiliário e calçadista.

Uma das pioneiras nas questões de rastreabilidade e sustentabilidade na cadeia do couro, a empresa opera com nove unidades industriais, sendo oito no Brasil e uma no Paraguai, todas certificadas LWG Gold, produzindo mais de 6 milhões de peles por ano e exportando para os principais mercados da Ásia, Europa e Estados Unidos. A empresa conta com aproximadamente 1,5 mil funcionários e trabalha com constantes investimentos nas áreas de pesquisa e inovação.

Site oficial: https://durlicouros.com.br

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