Reciclagem de baterias

Foto: Divulgação | O meio ambiente poderá ter risco minimizado com reciclagem de pilhas e baterias como as de lítio dos celulares
Foto: Divulgação | O meio ambiente poderá ter risco minimizado com reciclagem de pilhas e baterias como as de lítio dos celulares

Imagem: Divulgação | Projeto para reciclagem de baterias com tecnologia hidrometalúrgica flexível foi anunciado pela empresa Tupy, em parceria com a USP e a Embrapii, e terá a primeira planta-piloto instalada no IPT com apoio da Finep.

Dezembro de 2024 – O investimento inicial é da ordem de 12,3 milhões de reais. De acordo com estimativa da consultoria McKinsey & Company, o volume mundial de baterias para reciclagem deverá chegar a 1,85 milhão de toneladas até 2030 havendo, a partir desse ano, um déficit de 10% a 20% entre a demanda por lítio e a capacidade produtiva desse mineral, o que projeta a reciclagem como fonte secundária estratégica.

Esta previsão refere-se, basicamente, a baterias de veículos eletrificados. O processo desenvolvido em colaboração com USP e Embrapii ainda proporciona reciclagem de baterias de eletrônicos como notebooks, celulares e tablets, e os bancos de baterias, fundamentais para otimizar geração de energia renovável das fontes intermitentes como solar e eólica.

Segundo André Ferrarese, diretor de P&D Disruptivo da Tupy, “a planta-piloto que funcionará no IPT será a primeira a utilizar tecnologia de hidrometalurgia flexível, capaz de processar, no mesmo lote, diferentes químicas de baterias existentes no mercado. Isso deve conferir aumento de produtividade de processamento. A hidrometalurgia é um processo químico que utiliza menos energia do que os meios convencionais de recuperação e possibilita maior reaproveitamento de materiais incluindo o lítio, que não é restaurado na pirometalurgia convencional”.

Segundo Mari Katayama, coordenadora de Programas, Inovação e IPT Open, “a planta-piloto será fundamental para consolidar uma tecnologia que terá impactos relevantes na economia e no meio ambiente, passando a tecnologia do nível TRL 5 para o TRL 7, usando o conhecimento e experiência do IPT e a adequação de infraestrutura com instalação de máquinas e equipamentos necessários ao processo, pela Tupy “.

O projeto de reciclagem de baterias destacou-se como um dos principais cases que contribuíram para a conquista da 47ª posição da Tupy no ranking ‘Valor Inovação Brasil 2024’, entre as 150 empresas mais inovadoras do país. Além disso, a companhia foi reconhecida como a segunda mais inovadora na categoria Bens de Capital.

Para Gueitiro Guenso, vice-presidente de Inovação e Novos Negócios da Tupy, “esses reconhecimentos reafirmam o compromisso da Tupy com a descarbonização e com o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras”.

Site oficial: https://ipt.br

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