Imagem: Divulgação | O valor é 27% superior ao salário mínimo nacional
Abril de 2025 – O Projeto Cidades Circulares da Ambipar, líder global em soluções ambientais, tem causado um impacto positivo na realidade dos profissionais de reciclagem em Recife (PE). A iniciativa oferece oportunidades para aumentar a renda e melhorar as condições de trabalho, com o objetivo de fortalecer a economia circular e impulsionar a sustentabilidade nos centros urbanos. Por meio de uma tecnologia social inovadora, o programa inclui a implantação de modelos padronizados de centrais e a qualificação de gestores aptos a fornecer serviços de alta qualidade aos municípios. Esse enfoque promove a redução das taxas de aterro e o aumento da renda dos profissionais do setor de reciclagem. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Recife e o patrocínio das empresas Heineken, Dow e Tetra Pak.
O contexto de resíduos sólidos em Pernambuco
O programa se alinha com as diretrizes da Lei Municipal nº 19.026/2022 que instituiu o Código de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Município do Recife.
Para o diretor de limpeza urbana de Recife, José Mário Antonino, a Emlurb está comprometida com a destinação adequada dos resíduos sólidos gerados em Recife. “uma forma de avançarmos nessa missão é buscar parcerias para incentivar, estruturar e profissionalizar as centrais de triagem operadas por cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Este é um importante passo para melhorar as condições de trabalho, aumentar a taxa de recuperação de materiais e impulsionar a economia circular na cidade com efetiva inclusão social.” afirma José Mário.
Resultados alcançados
Entre os principais avanços, o programa atende atualmente 9 grupos de cooperativas, sendo que 2 deles foram selecionados para se tornarem Franquias Sociais da Ambipar, com inaugurações previstas ao longo dos 24 meses. Essa iniciativa permitirá a ampliação das operações e a recuperação de um volume ainda maior de resíduos recicláveis. Outro destaque é a formação relacionada ao Protocolo do Plástico, que já gerou um aumento significativo de mais de 150% na renda média dos profissionais nesse segmento específico. A cooperativa Recicla Torre, por exemplo, viu sua renda média aumentar em 230%, alcançando um valor 76% superior ao salário mínimo nacional.
“Esse projeto é muito significativo para nós, pois gera ao mesmo tempo um valor social, econômico e ambiental de forma sustentável a longo prazo para as cidades. O aumento na renda desses trabalhadores é muito importante, pois contribui para o sustento de suas famílias e também resgata a dignidade por meio de uma atividade tão importante para o nosso planeta. Os resultados comprovam a eficiência da metodologia aplicada, evidenciando que a circularidade também precisa ser humanizada.”, celebra Juliana Navea, diretora de operações da unidade de pós-consumo da Ambipar.
A remuneração da maior parte dos grupos participantes aumentou para mais de R$ 1.900, representando 27% acima do salário mínimo nacional e da renda média do setor. Um ganho real surpreendente de 279%, demonstrando o potencial econômico deste mercado quando adequadamente estruturado e valorizado.
Isso tudo se deve aos conteúdos das capacitações oferecidas, onde as cooperativas aumentaram a quantidade de materiais reciclados, destacando-se principalmente no processamento de resíduos que normalmente não são coletados. Nos últimos meses, já foram realizados 68 treinamentos operacionais, abrangendo desde formação de lideranças até gestão de dados administrativos e produtivos, impactando diretamente a produtividade das cooperativas, além de 23 intercâmbios de experiências, tanto em operações da capital quanto em outros estados.
Para uma cidade ser circular, ela precisa aplicar os conceitos de economia circular em todas as suas funções e setores, estabelecendo um sistema regenerativo, acessível e dinâmico e contar com o marco regulatório da coleta seletiva e o sistema de coleta funcionando nas cidades. Além disso, é necessário investir em infraestrutura, tecnologia, inovações, modelos de negócios e conexões em rede que fechem os ciclos.
“É isso que estamos contribuindo aqui na cidade de Recife, que tem a capacidade de reciclar 201 mil toneladas por ano, gerando renda e evitando novos impactos ambientais”, complementa Juliana.
O projeto segue uma estruturação estratégica em quatro fases. A primeira, de diagnóstico e planejamento, foi até julho de 2024. A segunda e terceira fase concentrou-se na implementação das ações e acontece entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Já a última fase, de consolidação e expansão, está programada para ocorrer entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Atualmente, as cooperativas participantes contam com mais de 110 profissionais que, no diagnóstico inicial, recuperavam em média 19,1 toneladas de materiais recicláveis ao mês. Até o final do projeto, a expectativa é que todas aumentem mais de 30% cada uma a sua produção. A iniciativa proporciona aos profissionais de reciclagem uma oportunidade real de elevar sua qualidade de vida e garantir um futuro mais sustentável para todos.
Sobre a Ambipar
A Ambipar é líder global em soluções ambientais e investe e opera projetos de descarbonização, economia circular, transição energética e regeneração ambiental. Fundada em 1995, a companhia atua em 41 países com um amplo portfólio de serviços ambientais, especialmente para recuperação de resíduos e respostas a emergências ambientais. Pioneira em diversos produtos e serviços, é referência no mercado em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com mais de 100 soluções de economia circular, mais de 25 patentes e mais de 50 prêmios de inovação nacionais e internacionais.
Com mais de 23 mil funcionários espalhados pelo mundo e mais de 600 bases operacionais, a empresa possui ações listadas na B3 e na Bolsa de Valores de Nova York. Seu desempenho também é reconhecido pela Standard & Poor’s, que classificou as ações da Ambipar como ações verdes na B3, a bolsa de valores brasileira.
Site oficial: https://ambipar.com
Imprensa