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Janeiro de 2025 – A literatura infanto-juvenil desempenha um papel fundamental na formação de leitores críticos e conscientes, capazes de compreender e respeitar a diversidade cultural do nosso país. Nesse contexto, os livros que abordam a cultura indígena ganham destaque por oferecerem uma oportunidade valiosa para que crianças e jovens se aproximem dos conhecimentos, histórias e valores dos povos originários do Brasil.
Com o intuito de auxiliar pais e educadores na busca por obras que promovam essa imersão cultural, selecionamos algumas dicas de livros infanto-juvenis que exploram a temática indígena de forma sensível e informativa. As obras aqui apresentadas buscam despertar o interesse dos jovens leitores para a riqueza e a complexidade das culturas indígenas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Kunumi Guarani Capa comum – Português Autor: Wera Jeguaka Mirim Ilustrador: Gilberto Miadaira Idade recomendada: 3 a 6 anos Comprar aqui Resenha: Werá Jeguaka Mirim é um menino guarani. Neste livro, ele nos conta onde fica a aldeia em que mora, como é a sua casa, as brincadeiras preferidas e como é o seu dia a dia. Prepare-se para conhecer a vida de uma criança indígena e a riqueza de seu povo. | Tulu Capa comum – Português Autor: Donaldo Buchweitz Idade recomendada: 4 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Tulu vive entre a floresta e o lavrado. Ele é amigo dos animais, das plantas e de toda a natureza que o cerca. Mas tudo começa a mudar quando as queimadas tomam conta da mata. Nesta história, Tulu vai descobrir que não são só os animais e a floresta que estão correndo perigo… |
Tuiupé e o maracá mágico Capa comum – Português Autores: Auritha Tabajara e Paola Tôrres, Ilustrador: Tai Idade recomendada: 6 anos + Comprar aqui Resenha: Tuiupé é uma menina sapeca, que vive feliz com seu pai, o pajé Saracura. Como toda criança, Tuiupé tem sonhos e ambições, mas jamais imaginaria o que iria acontecer em um dia que precisou escapar de uma grande chuva… Nesta história em cordel, conhecemos uma menina indígena destemida e voltamos a um tempo em que os povos originários viviam tranquilos ― e coisas fantásticas aconteciam. | Kabá Darebu Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku Ilustrador: Maté Idade recomendada: 4 a 9 anos Comprar aqui Resenha: “Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio para ouvir os sons da natureza; nos ensinam a olhar, conversar e ouvir o que o rio tem para nos contar; nos ensinam a olhar os voos dos pássaros para ouvir notícias do céu; nos ensinam a contemplar a noite, a lua, as estrelas…”Kabá Darebu é um menino-índio que nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku. |
Sou indígena! Capa comum –Português Autora: Cláudia A. Flor D’Maria Ilustradora: Raquel Teixeira Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: A narradora deste poema-manifesto se orgulha em afirmar e reafirmar o quanto for preciso que sim, é indígena! E justamente por se orgulhar de suas origens, de seus ancestrais e de sua identidade, ela narra com força e alegria tudo o que ser indígena significa e representa, indo muito além dos muitos estereótipos sobre os povos originários brasileiros. Nas páginas deste livro, a amapaense Cláudia A. Flor D’Maria, de origem Itaquera/Itakuera, une suas palavras emocionantes às ilustrações de traço colorido, encantador e contemporâneo da indígena manauara Raquel Teixeira. Juntas, em um projeto gráfico dinâmico, convidam leitores de todas as idades a se aproximarem das culturas dos povos indígenas e admirarem as sabedorias, a empatia e o encantamento que elas trazem consigo. | O tupi que você fala Capa comum –Português Autor: Claudio Fragata Ilustrador: Mauricio Negro Idade recomendada: 1 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Guri, pipoca, saci, guaraná, abacaxi. Podemos não perceber, mas é comum falarmos tupi. As palavras de origem indígena fazem parte do nosso cotidiano e com O tupi que você fala as crianças descobrirão que vários alimentos, animais e plantas têm nomes dados pelos índios. Claudio Fragata revela de forma divertida que todos temos um pouco em comum com os primeiros habitantes do nosso país. As ilustrações de Maurício Negro complementam o texto, de forma que as palavras desconhecidas possam ser apresentadas aos pequenos leitores. O tupi que você fala mostra às crianças que nosso português traz influências de outras culturas e aguça a curiosidade dos pequenos a descobrir a origem das palavras. |
Um Curumim, Uma Canoa Capa comum – Português Autor: Yamã Yaguarê Ilustrador: Matias Simone Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: Aguiry é um curumim que se prepara para uma grande aventura. Ele tem uma canoa e com ela percorre o reino da cobra grande. Mas, espere aí! Uma criança percorre sozinha um reino tão perigoso? Ah! Descubra como isso acontece lendo esta deliciosa história sobre um indiozinho e sua canoa, que juntos desbravam os sonhos de uma criança. | Aldeias, palavras e mundos indígenas Capa comum – Português Autora: Valéria Macedo Capa: Silvia Massaro Ilustradora: Mariana Massarani Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: Yano, Ëjcre, Üne, Oo ― por incrível que pareça, essas quatro palavras significam a mesma coisa. Representam, na língua de quatro povos indígenas diferentes (os Yanomami, os Krahô, os Kuikuro e os Guarani Mbya), o vocábulo casa. Através delas e de muitas outras palavras, neste livro o leitor é convidado a conhecer um pouco da vida e dos costumes desses grupos: onde moram, como se enfeitam, suas festas, sua língua. |
Abaré Capa comum – Português Autora: Graça Lima Idade recomendada: 3 a 5 anos Comprar aqui Resenha: Abaré significa “amigo” em tupi-guarani. Esse é o nome que recebe um indiozinho muito especial, personagem central do nosso livro. A obra conta, por meio de belas ilustrações, a história desse indiozinho curioso e esperto que adora conhecer novos lugares e descobrir as diferenças que existem em cada espécie. Os caminhos por onde ele passa, os animais que ele encontra e até as surpresas que ele vê, tudo isso ensina e ajuda o nosso amigo a amadurecer. De todas as descobertas, a maior delas será a amizade, sentimento para ser levado vida afora. | Contos da floresta Capa comum – Português Autor: Yaguarê Yamã Ilustrador: Luana Geiger Idade recomendada: 3 a 5 anos Comprar aqui Resenha: Neste livro o escritor Yaguarê Yamã recria mitos e lendas do povo indígena Maraguá, conhecido na região do Baixo-Amazonas como “o povo das histórias de assombração”. As três primeiras histórias são mitos sobre animais fantásticos que protegem as florestas e as três seguintes são lendas que enredam a rotina da tribo em acontecimentos mágicos, todas elas narradas em pequenos textos cheios de ritmo e suspense. As histórias estão imersas na natureza, com personagens em intensa relação com a floresta, sempre considerada em seu inesgotável mistério. Ao final, um glossário com termos da Língua Regional Amazônica e do idioma Maraguá contribui para o registro da cultura de um povo que hoje vive em apenas quatro pequenas aldeias e conta 250 pessoas. |
Infância na aldeia Capa comum – Português Autora: Marcia Wayna Kambeba Idade recomendada: 3 a 5 anos Comprar aqui Resenha: Um livro de Márcia Wayna Kambeba, com ilustração de Cris Eich, que convida os leitores a conhecer a relfetir sobre a beleza da diversidade e a importância de preservar as tradições que moldam a vida de cada povo. | Tapajós Capa comum –Português Autor e Ilustrador: Fernando Vilela Idade recomendada: 2 a 7 anos Comprar aqui Resenha: Cauã e Inauê vivem às margens do Jari, um pequeno canal que liga o rio Amazonas ao rio Tapajós, no estado do Pará. Os irmãos vivem em uma casa simples, de palafitas, com os pais e Titi, o jabuti de estimação da família. Mas o personagem principal do livro é, na verdade, o próprio cenário da pequena vila, que é de encher os olhos. |
As fabulosas fábulas de Iauaretê Capa comum – Português Autor: Kaká Werá Jecupé Ilustrador: Sawara Idade recomendada: 10 anos + Comprar aqui Resenha: As fabulosas fábulas de Iauaretê (a onça que virou guerreiro kamaiurá, casou com Kamakuã, a bela, que gerou Iauaretê-mirim, que perseguiu o pássaro Acauã para conseguir a pena mágica e voar até Jacy-Tatá, a mulher-estrela, senhora do segredo dos poderes dos pajés) conta os melhores momentos de uma das mais divertidas lendas do ideário Guarani: as aventuras da onça Iauaretê, que virou gente, e de seus filhos, Juruá e Iauaretê-mirim. Acompanhadas por desenhos de Sawara, filha de 11 anos do autor, as fábulas aqui selecionadas falam de medo, coragem, dúvida, amor, morte, paz, oportunidade, erros e acertos que vivenciamos, divertindo e emocionando adultos e crianças. | A terra dos mil povos: História Indígena do Brasil Contada por um índio Capa comum – Português Autor: Kaká Werá Jecupé Ilustradora: Taísa Borges Idade recomendada: 15 anos + Comprar aqui Resenha: O Brasil é a terra dos mil povos, o seio que abrigou os filhos de muitas terras estrangeiras e que alimentou, com amor de mãe genuína, os milhares de povos indígenas que aqui habitavam há cerca de 15 mil anos. Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? Antropólogos se debruçaram sobre essa questão e deixaram contribuições definitivas para a compreensão desse capítulo da nossa história. A maioria das nações indígenas, no entanto, permaneceu calada, sofrendo passivamente as influências da civilização do homem branco, que chegou tão perto e, no entanto, optou por manter-se distante, atirando no esquecimento toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas. Um novo olhar foi inaugurado às vésperas do aniversário de quinhentos anos do descobrimento do Brasil, e este livro, que nos revela o caráter absolutamente universal dessas tradições, foi um de seus precursores. |
Como Surgiu: Mitos Indígenas Brasileiros Capa comum –Português Autor: Daniel Munduruku Ilustrador: Rosinha Campos Idade recomendada: 10 anos + Comprar aqui Resenha: Neste livro há várias histórias fantásticas de povos indígenas contadas pelo premiado autor Daniel Munduruku. São narrativas cheias de fantasia, sabedoria e surpresas. Junto com a sabedoria e a magia dessas histórias, vem o respeito à cultura indígena. Ideal para trabalhar questões culturais dos povos indígenas. • O professor pode desenvolver um trabalho focado na tradição oral. • Este livro contém uma série de notas informativas sobre a cultura e a situação atual dos povos indígenas. • O professor pode criar uma atividade em que os alunos criarão lendas e mitos para explicar o surgimento de algo. | Histórias de índio Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku Ilustradora: Laurabeatriz Idade recomendada: 9 a 11 anos Comprar aqui Resenha: Na primeira parte esse livro traz um conto da cultura munduruku. “O menino que não sabia sonhar” fala de Kaxi, um garoto como outro qualquer, exceto pelo fato de o pajé tê-lo escolhido como seu sucessor. Para ser iniciado nos segredos da pajelança, o pajé lhe ensina que é preciso sonhar, pois nos sonhos residem os grandes mistérios da vida. Aqui, talvez pela primeira vez no Brasil, a cultura indígena é apresentada do ponto de vista de um dos seus integrantes. Em seguida, o autor relata com bom humor suas experiências no “mundo dos brancos” e comenta a situação dos povos indígenas no Brasil. A edição inclui desenhos de crianças indígenas e fotos de aldeias mundurukus. |
Menina Mandioca Capa comum – Português Autora: Rita Carelli Ilustradora: Luci Sacoleira Idade recomendada: 9 a 11 anos Comprar aqui Resenha: Menina mandioca é um livro infantil que brotou da vivência da autora em terras indígenas durante a sua infância. Ele nasceu do desejo da autora de ver crianças e adultos sonhando um pouco em ser planta, pedra, ser rio. O mito indígena de origem do alimento essencial para a sobrevivência dos povos originários nos faz sonhar e vivenciar outras existências, de sentir a terra e criar raízes com a nossa ancestralidade. | A criação do mundo e outras lendas da Amazônia Capa comum – Português Autora: Vera do Val Ilustrador: Valério Geraldo Idade recomendada: 3 anos + Comprar aqui Resenha: Vera do Val mora atualmente em Manaus, onde pesquisou e recolheu lendas e mitos dos povos amazônicos, a partir dos quais escreveu o belo ‘O imaginário da floresta’. Dessa obra foram selecionados os contos que falam das origens – da noite, das estrelas, da lua, dos rios, do mundo –, que compõem este A criação do mundo. As ilustrações de Geraldo Valério, feitas com colagens de cores e formas magníficas e inusitadas, completam lindamente este livro, que é uma deslumbrante homenagem à cultura dos nossos indígenas. |
A pescaria do Curumim e outros poemas indígenas Capa comum – Português Autor: Tiago Hakiy Ilustradora: Taísa Borges Idade recomendada: 10 anos + Comprar aqui Resenha: Tomar banho de rio, subir no pé de goiabeira, brincar com os animais, pescar o almoço, olhar as estrelas. Em A pescaria do Curumim e outros poemas indígenas, a cultura dos índios da Amazônia é apresentada às crianças sob a forma de singelos poemas. Ninguém melhor do que Tiago Hakiy para fazer isso com aprumo: descendente do povo sateré mawé, o autor nasceu em Barreirinha (AM), no coração da Floresta Amazônica. O livro ganha ainda um charme extra com as representativas ilustrações de Taísa Borges. Coloridos, tradicionais e de traços fortes, os desenhos contribuem para a inserção do público infantojuvenil no universo dos índios amazônicos. | Um Dia na Aldeia Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku Ilustrador: Mauricio Negro Idade recomendada: 8 a 10 anos Comprar aqui Resenha: A obra mostra um dia na vida de um menino índio da tribo Munduruku: o que ele faz durante o dia, como brinca com os amigos, como caça, pesca e ainda como se relaciona com os outros membros da tribo. Traz glossário e mostra algumas curiosidades dos próprio Munduruku. |
Contos indígenas brasileiros Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publicado em 2004, o autor, Daniel Munduruku, afirmou: “O Brasil é o país da diversidade cultural e linguística. Aqui em nossas terras, convivem mais de 250 povos diferentes, falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas próprias vidas.” Os oitos contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico, têm a intenção de retratar, através de seus mitos – o roubo do fogo, a origem do fumo, depois do dilúvio, entre outros -, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte ao sul do país – Guarani, Karajá, Munduruku, Tukano, entre outros. A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica visão de nossa herança cultural. | Falando Tupi Capa comum – Português Autor: Yaguarê Yamã Ilustrador: Geraldo Valerio Idade recomendada: 9 anos + Comprar aqui Resenha: O que as palavras jacaré, tatu, ipê e urubu têm em comum? Todas elas foram incorporadas pela língua portuguesa embora sejam de origem tupi. Língua legítima dos índios tupinambás, tupiniquim, caetés, tamoios e potiguaras, o tupi foi gramaticalizado pelos jesuítas e utilizado pelos colonizadores portugueses do século XVI nos primeiros contatos com as tribos nativas. Estima-se em mais de dez mil palavras a contribuição da língua tupi para o português falado no Brasil. Nomes de lugares, rios, montanhas, plantas e frutas hoje fazem parte da cultura brasileira por todo o seu território. E essa mistura supera as influências de todas as outras línguas faladas no mundo em nosso dia a dia. Falando Tupi é uma iniciação ao universo da língua que falavam os que habitavam Pindorama antes da chegada dos portugueses. Uma forma divertida de apresentar às crianças um pouco da origem das palavras faladas e escritas pelo nosso povo. |
Sou indígena e sou criança Capa comum – Português Autor: César Obeid Idade recomendada: 6 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Neste livro, o leitor vai conhecer a história de uma criança indígena brasileira que poderia pertencer a qualquer povo ou falar qualquer língua. Vai descobrir que ela faz muitas coisas que toda criança faz, mas com uma grande diferença: a criança indígena não perdeu o contato com a natureza, não tirou o pé da terra e sabe escutar os sinais da floresta. Vamos aprender um pouco com ela? | Coleção Povos Indígenas do Brasil Capa comum – Português Editora: Nova Leitura Idade recomendada: 4 anos + – Yanomamis Comprar aqui – Guajajaras Comprar aqui – Guaranis Comprar aqui – Tupinambás Comprar aqui – Tupiniquins Comprar aqui – Ticunas Comprar aqui COLEÇÃO COMPLETA | 6 livros: Comprar aqui Resenha: A “Coleção Povos Indígenas do Brasil” leva os jovens leitores a uma emocionante jornada, dessa vez pela cultura e vida dos Yanomami, uma das maiores etnias indígenas da Amazônia. Com ilustrações envolventes e narrativa cativante, este livro infantil oferece uma introdução única ao rico mundo desses povos originários, destacando sua história, tradições e conexão com a natureza. |
Nós: Uma antologia de literatura indígena Capa comum – Português Compilador, Ilustrador Mauricio Negro Idade recomendada: Infanto-juvenil Comprar aqui Resenha: A menina Yacy-May era tão especial que fez com que o sol se apaixonasse por ela, deixando a lua enciumada. O peixe-boi surgiu a partir da união de Guaporé, filho do grande chefe dos peixes, com Panãby’piã, filha do governante dos Maraguá, e sinalizou a paz entre os humanos e os peixes. A velha misteriosa Pelenosamo tem um dia a casa invadida por uma garota curiosa, que resolve investigar o que ela fazia com os galhos secos que sempre levava recolhia e não dividia com ninguém. Essas são algumas prévias das histórias reunidas nesta antologia, contadas ou recontadas por escritores das nações indígenas Mebengôkre Kayapó, Saterê-Mawé, Maraguá, Pirá-Tapuya Waíkhana, Balatiponé Umutina, Desana, Guarani Mbyá, Krenak e Kurâ Bakairi. Tratando dos mais diversos temas ― dos mitos de origem às histórias de amor impossível ―, as narrativas conduzem o leitor por situações e desenlaces muito próprios, sempre acompanhadas por um glossário e um texto informativo sobre o povo indígena de origem de cada autor. Esta é uma chance preciosa para todos aqueles que desejam entrar em contato com as raízes mais profundas de nossa cultura, ainda pouco valorizadas e respeitadas, por puro desconhecimento. | Coisas de Índio -Versão Infantil Capa comum – Ilustrado, Português Autor: Daniel Munduruku Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: Ainda hoje, os povos indígenas são mal compreendidos apenas porque têm um jeito próprio de viver. Aqui, Daniel Munduruku não só explica o que é ser índio mas também elucida o leitor acerca de particularidades de sua cultura. As aldeias, a língua e as artes são só alguns dos temas abordados, explicados de maneira simples e atrativa, e ilustrados de forma a transmitir toda a riqueza da cultura indígena às crianças. Apresentando um belo panorama da cultura indígena através de uma escrita clara, envolvente e muito interessante, Coisas de índio é um ótimo livro para conhecimento e pesquisa, contendo informações ricas, fidedignas e fáceis de serem compreendidas. Além de desmistificar fantasias sobre o modo de viver dos índios, desperta nos leitores o interesse por outras áreas do conhecimento envolvidas no contexto como, por exemplo, História, Geografia, Artes, entre outras. Conheça diferentes culturas existentes no Brasil; compreenda os hábitos e costumes dos povos indígenas; entenda a relação dos povos com a natureza e estimule o conhecimento e aceitação de conceitos como diversidade, preconceito e respeito. Mais que um livro, Coisas de índio celebra o respeito e a valorização das diferenças. |
Originárias: Uma antologia feminina de literatura indígena Capa comum – Português Compilador: Trudruá Dorrico Compilador, Ilustrador, Arte: Mauricio Negro Idade recomendada: 9 anos + Comprar aqui Resenha: O livro “Originárias: uma antologia feminina de literatura indígena” foi organizado por Trudruá Dorrico e Mauricio Negro. Esta obra reúne narrativas de doze autoras indígenas contemporâneas de diferentes nações, oferecendo uma visão única da criatividade e das vivências das mulheres originárias do Brasil. Esta é uma oportunidade imperdível para todas as pessoas que desejam conhecer mais a produção literária originária contemporânea, e mergulhar no universo das culturas e nações que desde sempre ocuparam o que hoje chamamos de “território brasileiro”. | Kuján e os meninos sabidos Capa comum – Português Autor: Ailton Krenak Autora e Ilustradora: Rita Carelli Idade recomendada: 4 anos + Comprar aqui Resenha: Quando o criador resolve voltar à Terra para ver como suas criaturas estão, ele decide vir na forma de um kuján, um tamanduá. Mas, ao chegar por aqui, o kuján é logo caçado para virar o prato principal em uma festa na aldeia. Ainda bem que Roti e Cati, dois meninos muito sabidos, se dão conta do que está acontecendo e resolvem ajudar! Depois de tanta confusão, o que será que o criador vai achar de suas criaturas? Esta história já conhecida nas falas de Ailton Krenak chega agora em formato de livro ilustrado para pequenos e grandes leitores. Com artes encantadoras feitas por Rita Carelli a partir de recortes e colagens, a narrativa nos convida a refletir sobre as atitudes que tomamos enquanto humanidade e sobre o poder das ações das crianças. O ativista Ailton Krenak estreia na literatura infantil em parceria com Rita Carelli para juntos contarem sobre o surpreendente reencontro entre o criador e seus filhos humanos. |
A Boca da Noite Capa comum – Português Autor: Cristino Wapichana Ilustradora: Graça Lima Idade recomendada: 5 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Dois irmãos contra o desconhecido. “A boca da noite” transporta o leitor para uma aldeia cheia de mistérios. O que será que acontece quando o sol mergulha no rio? Será que ele toma banho antes de dormir? E depois disso, será que ele passa a noite dormindo dentro do próprio rio? Essas são algumas dúvidas que levam os irmãos Dum e Kupai a subirem a Laje do Trovão, o lugar mais perigoso da aldeia! E, para aumentar a adrenalina, os garotos ainda tiveram que ir dormir depois da história que seu pai contou sobre a Boca da Noite. Kupai, protagonista dessa história, ficou se indagando antes de dormir: será que essa boca tem dentes? Ela fala? Tem nariz? E se tem boca, deve ter cabeça e corpo, não é mesmo? Dentre tantas dúvidas, a única certeza que temos é que A boca da Noite, livro da Zit Editora, traz uma história fascinante e cheia de surpresas para crianças e jovens curiosos. É um livro que conta um pouco da infância, da família, do cotidiano e da criatividade do povo Wapichana. | O Pássaro Encantado Capa comum – Português Autor: Eliane Potiguara Ilustradora: Aline Abreu Idade recomendada: 5 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Os avós são figuras muito importantes para os povos indígenas. Trazem os costumes, as memórias e os ensinamentos para a vida. Nesse livro, Eliane Potiguara nos conta sobre essa figura poderosa e mágica, a avó, que traz as histórias vivas dentro de si. Aline Abreu, com suas ilustrações, nos carrega para esse tempo de magia. |
As serpentes que roubaram a noite e outros mitos Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku, Ilustradores: Crianças Munduruku da aldeia Katõ Idade recomendada: 6 a 12 anos Comprar aqui Resenha: Ilustrado pelas crianças da aldeia Katõ, este livro traz mitos contados pelos velhos da aldeia – histórias que nos remetem a um tempo muito distante de nossos dias e que são contadas e recontadas às crianças indígenas como forma de despertar nelas o amor pela própria história e pelas lutas de seu povo. Tocam o fundo do coração e são uma excelente oportunidade de integração com o universo infanto-juvenil indígena e seus valores. | Um rio um pássaro Capa comum – Português Autor: Ailton Krenak Idade recomendada: 16 anos + Comprar aqui Resenha: Em Um rio um pássaro o leitor encontrará Ailton Krenak em dois tempos. O primeiro texto, com o título do livro, emerge dos anos 90, tempo de suas longas jornadas por aldeias, rios e pela floresta. São reflexões sobre a vida, ao mesmo tempo que evocama memória da formação do movimento indígena no Brasil. Os registros de suas falas foram feitos pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura e haviam sido publicados somente no Japão. Uma cachoeira é o título do segundo texto, também inédito. Nele, Ailton em 2023, aprofunda o tema do abismo cognitivo causado pela separação da cultura e da natureza, além de discorrer sobre a neutralidade como subterfúgio aético diante do colapso ambiental. |
Guayarê: o menino da aldeia do rio Capa comum – Português Autor: Yaguarê Yamã Idade recomendada: 5 a 12 anos Comprar aqui Resenha: O que é um adulto para você? Para o povo maraguá, uma criança se torna adulta entre os treze e quinze anos de idade. Essa passagem é celebrada com rituais que já são uma tradição da tribo. No livro de Yaguarê Yamã, o menino Guayarê, de apenas sete anos, vai lhe contar esse e outros costumes da tribo maraguá: como organizam suas atividades do dia a dia, a vida às margens do rio Abacaxis e o modo como se divertem em meio à natureza. Livro bilíngue: Português/Maraguá | Meu pai Ag’wã: Lembranças da casa de conselho Capa comum – Português Autor: Yaguarê Yama Idade recomendada: 5 a 12 anos Comprar aqui Resenha: O escritor, já adulto, volta à aldeia onde cresceu para reviver seus tempos de criança. Lembra do contato com a natureza, das brincadeiras e, sobretudo, da vivência com o seu pai. Enquanto fala do velho Ag´wã, ele vai mostrando ao leitor um pouco da cultura indígena, seus costumes, suas crenças e língua, em uma delicada e comovente narrativa sobre a relação afetuosa de pai e filho. |
A árvore de tamoromu Capa comum – Português Autor: Ana Luisa Lacombe Ilustrador: Fernando Vilela Idade recomendada: 8 a 12 anos Comprar aqui Resenha: Seria tão bom se encontrássemos uma grande árvore provedora de todos os alimentos necessários para saciar a fome, ninguém precisaria trabalhar, plantar, fazer roça… As horas seriam só para brincar. Esse é o mito dos Wapixana, A Árvore de Tamoromu, recontado com graça e maestria por Ana Luísa Lacombe. Com a apresentação de uma cutia engraçada, a autora nos apresenta a grande árvore, onde se encontrava grande quantidade e diversidade de alimentos: mandioca, amendoim, banana, milho, arroz, abóbora, cará, feijão, inhame, melancia… Na história de Ana Luísa, adivinha quem descobre essa árvore na floresta? A cutia. Os índios ficaram com inveja dela, que comia demais enquanto a tribo passava por alguns apertos. Eles descobriram o segredo da cutia e decidiram dar um fim na boa vida dela. Mas o que eles não esperavam é que o deus Tominikare ficaria muito bravo com isso e lançaria um castigo para a tribo… | Fogo, gente! Capa comum – Português Autor: Cristino Wapichana Idade recomendada: 5 anos + Comprar aqui Resenha: O fogo, dizem os ancestrais, é o irmão primeiro que carrega em si o princípio de tudo, pois ele queima, purifica, energiza, aquece. Tudo isso forma sua essência, que está presente em todos os seres vivos de nosso planeta. Quando conseguimos atentar para a alma do fogo, passamos a compreender a alma do mundo. Para que isso aconteça, é preciso fechar os olhos, mirar o infinito e deixar a magia da natureza tomar conta de você. Essa é a mensagem que a leitura deste livro transmite a cada um de seus leitores. |
Jaxy Jaterê Capa comum – Português Autor: Geni Nuñez Ilustrador: Miguela Moura Idade recomendada: 6 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Jaxy Jatere é um ser miudinho que vive na floresta. Adora se divertir à noite, tem um assobio bem alto e, assim como o Saci Pererê, vive saltitando para lá e para cá. Mesmo pequenino, é um ser muito, muito sabido. Amigo das plantas, conhece tudo sobre as ervas e os chás que curam doenças no corpo e no coração. E, quando alguém tenta fazer mal à floresta, Jaxy entra em ação, protegendo-a com suas habilidades espertas e muito travessas. | Lua Menina e Menino Onca Capa comum – Português Autor: Lia Minapoty Idade recomendada: 9 a 12 anos Comprar aqui Resenha: “Lua Menina e Menino Onça”, escrito por Lia Minápoty, é um conto indígena inspirado nas memórias da autora, que cresceu ouvindo lendas compartilhadas nos saraus de sua aldeia Maraguá, no Amazonas. A narrativa explora a relação mágica entre o homem e a natureza, apresentando personagens carregados de cosmologia indígena. Os diálogos são marcados pela oralidade característica do povo Maraguá, preservando os detalhes das histórias contadas pelos mais velhos. O livro aborda temas como transformação e conexão com elementos naturais. A história gira em torno de um kunumin (menino) que se transforma em onça e é forçado a viver sozinho entre praias e florestas. Graças à sua devoção à Lua, ela desce à Terra todas as noites para ajudá-lo, culminando em um casamento entre os dois |
Um sonho que não parecia sonho Folheto – Português Autor: Daniel Munduruku Ilustrador: Inez Martins Idade recomendada: 6 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Darebu havia sonhado tudo aquilo? Mas parecia tão real! Onde estavam os curumins que haviam ido atrás do espírito da floresta? O avô, em sua sabedoria, era a pessoa que poderia explicar a aventura que todos estavam vivendo. | Vozes Ancestrais: Dez Contos Indígenas Capa comum – Português Autor: Daniel Munduruku Idade recomendada: 6 a 8 anos Comprar aqui Resenha: Daniel Munduruku costuma afirmar: “Escrevo para me manter índio”. Foi com essa motivação que o autor teve a ideia de procurar indígenas de dez povos e coletar os contos tradicionais transcritos nesta obra, trazendo para o leitor um pouco das crenças e tradições das populações que habitam o território brasileiro. “Como o Sol ressuscitou o Lua” é uma destas histórias. E, não, você não leu errado: entre os Umutina, Lua é um substantivo masculino. Os Nambikwara contam como o fogo, que pertencia ao tamanduá-bandeira, foi roubado e distribuído entre todos os seres. Em “Os dois teimosos”, os Maraguá ensinam a importância de “não mexer nas coisas da floresta sem ter necessidade”. |
De Bubuia com Vovo Anica Capa comum – Edição Português Autor: Lucia Morais Tucuju Ilustrador: Luciana Grether Idade recomendada: 6 a 8 anos Comprar aqui Resenha: O livro traz as memórias de infância, ao lado da sábia avó Anica, da indígena Lucia Tucuju (professora de educação infantil e escritora), do povo Galibi Marworno (Amapá). Para ilustrar essas lembranças afetivas, as lindas imagens criadas por Luciana Grether. | Cocarzinho Amarelo Capa comum – Português Autor: Yaguarê Yamã Ilustrador: Uziel Guaynê Idade recomendada: 6 anos + Comprar aqui Resenha: Cocarzinho Amarelo é uma menina de 10 anos bastante corajosa que foi designada por sua mãe para uma missão: levar uma cesta de beiju para sua avó doente. Familiar, certo? Cocarzinho Amarelo retoma a clássica história da Chapeuzinho Vermelho de um jeito bem brasileiro, sem deixar de lado a importância do afeto e, claro, de exaltar nossas raízes. Em um livro bilíngue (em português e nheengatu, língua originada do antigo tupi que era falado no litoral brasileiro), o escritor Yaguarê Yamã e o ilustrador Uziel Guaynê mostram as belezas da floresta e da história que deve ser trabalhada e respeitada. |
Tekoa: conhecendo uma aldeia indígena Capa comum – Português Autor: Olívio Jekupé Idade recomendada: 8 a 12 anos Comprar aqui Resenha: Tekoa – Conhecendo uma aldeia indígena, de Olívio Jekupé – autor descendente do povo tupi-guarani e engajado na questão indígena -, narra a história de Carlos, um menino da cidade que escolhe passar suas férias em uma aldeia. Para Carlos, o período de convivência com os índios foi uma experiência e tanto. A leitura desse livro certamente enriquecerá o universo do aluno-leitor, que terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre nossas raízes indígenas, tão importantes na formação de nossa etnia. Fiquei reparando que o povo guarani tem uma forma de agradecer a Deus ou rezar de um jeito interessante, sempre alegre. Não notei tristeza enquanto estive ali. As crianças pequenas ficam soltas, brincam enquanto o xamõi benze mais um. Sentia-me feliz por estar na casa de reza, no opy, mesmo não sendo minha religião. | O Cão e o Curumim Capa comum – Português Autor: Disney Idade recomendada: 8 a 10 anos Comprar aqui Resenha: Cristino Wapichana conta uma história de amizade e lealdade entre um curumim e seu cachorro, Amigo. Uma história que habita nas memórias do autor, e resgata as tradições de seu povo, apresentando ao leitor alguns recortes do dia a dia do curumim, e de sua amorosa e respeitosa relação com seus familiares, com a natureza e com os animais. As paisagens ganham vida através das cores e pinceladas de Taisa Borges. |
Anavilhãnas – Mitos indígenas da Amazônia Capa comum – Ilustrado – Português Autor: Yaguarê Yamã Idade recomendada: 12 anos Comprar aqui Resenha: Anavilhãnas explora a rica diversidade cultural e mitológica dos povos indígenas da região amazônica. Com a contribuição dos autores indígenas Yaguarê Yamã e Ikanê Adean, a obra apresenta uma coleção fascinante de mitos e histórias das etnias locais, incluindo figuras tanto conhecidas quanto inéditas. O livro abrange as tradições dos povos tupi, jê, munduruku, maraguá, dessana, tariana e tucano, destacando seres sobrenaturais e tradições ancestrais transmitidas oralmente. Ao oferecer uma visão profunda da complexidade cultural e religiosa da Amazônia, a obra convida à valorização e apreciação da herança dos povos originários. Como parte da coleção Mitos indígenas do Brasil, este livro oferece uma oportunidade única de conhecer e preservar as mitologias indígenas, reforçando a importância de divulgar e manter vivas essas tradições. | Nossos mitos Capa comum – Ilustrado – Português Autor: Yaguarê Yamã Ilustrador: danirampe Idade recomendada: 12 anos + Comprar aqui Resenha: Os povos indígenas que habitam o Brasil são civilizações tradicionais e originárias dessa terra, e, como tal, merecem o máximo respeito. E assim como em todas as culturas, povos nativos têm suas próprias mitologias e religiosidades. Neste livro, Yaguarê Yamã apresenta contos de horror de origem indígena e caboca, ligando as entidades às suas mitologias e etnias, ao descrever suas características e seus hábitats. As histórias recebem ilustrações abundantes em cores e texturas da artista danirampe, que tem origem caboca. Ao final, o autor inclui um glossário que pode inspirar os leitores a pesquisar mais sobre o assunto. |
Ynari Capa comum – Português Autor: Ondjaki Idade recomendada: 6 anos Comprar aqui Resenha: Ynari é uma menina com cinco tranças e muita vontade de conhecer as palavras do mundo. Certa manhã, passeando perto do rio, Ynari encontra um homem pequenino, de uma aldeia distante da sua, onde vivem muitos seres pequenos por fora e grandes por dentro, cada um com um dom mágico. Lá existe o velho muito velho que inventa as palavras e a velha muito velha que destrói as palavras. Nessa sua jornada, Ynari também acaba descobrindo que a guerra faz parte do mundo: cinco aldeias da região estão lutando, cada qual por não ter algo que as outras aldeias possuem. Com a ajuda de suas cinco tranças, a menina vai dar aos povos as palavras que enfim lhes faltavam, mostrando que as crianças, com muita magia e ternura, podem mudar as aldeias e as ideias e acabar com todas as guerras. Mas Ynari também tem muito a aprender com essa aventura, como um novo sentido, cheio de magia, para uma palavra antiga: amizade. Em Ynari, a menina das cinco tranças, Ondjaki usa seu talento de poeta e a oralidade do português angolano para falar às crianças sobre as duras marcas que os quase trinta anos de guerra civil deixaram em seu país. Alguns termos típicos da cultura africana são esclarecidos em um glossário ao final do livro. | O espaço entre as folhas da relva Capa comum – Português Autor: María José Ferrada Ilustrador: Andrés López Tradutor: Silvana Tavano Idade recomendada: 12 anos Comprar aqui Resenha: O espaço entre as folhas da relva” é um livro infantil escrito por María José Ferrada, uma renomada autora chilena, e traduzido para o português por Silvana Tavano. A obra foi lançada em 21 de setembro de 2023 pela editora Ôzé. O livro explora a ideia de como encontrar poesia no cotidiano, ensinando as crianças a se conectarem com o mundo ao seu redor de maneira sensorial e imaginativa. A autora usa exemplos como olhar uma laranja repetidamente, observar bolhas de sabão desaparecerem e colecionar gotas de chuva para ilustrar como a poesia pode ser encontrada nas experiências cotidianas.María José Ferrada é uma escritora e jornalista chilena premiada, reconhecida por suas contribuições à literatura infantil e juvenil. Ela recebeu diversos prêmios importantes, incluindo o Premio Iberoamericano SM de Literatura Infantil y Juvenil e o Premio Internacional de Poesía para Niños y Niñas Ciudad de Orihuela. |
Cratoãnas – Mitos indígenas do Nordeste Capa comum – Ilustrado – Português Autor Yaguarê Yamã Idade recomendada: 12 anos Comprar aqui Resenha: Cratoãnas oferece uma imersão nas lendas e tradições dos povos indígenas da região nordestina do Brasil. Os autores indígenas, Yaguarê Yamã e Ikanê Adean, apresentam uma rica coleção de mitos das etnias locais, revelando tanto figuras conhecidas quanto inéditas. A obra explora as mitologias dos povos tupi e jê, destacando seres sobrenaturais e histórias ancestrais preservadas oralmente. Aborda práticas culturais como os torés e as rodas de coco, oferecendo uma nova perspectiva sobre o patrimônio cultural do Nordeste. O livro convida à apreciação e valorização da herança cultural dos povos nativos. Como parte da coleção Mitos indígenas do Brasil, este livro proporciona uma oportunidade única para conhecer e preservar as mitologias indígenas, reforçando a importância de divulgar essas tradições. | Mairiporãga – Mitos indígenas do Sudeste Capa comum – Ilustrado – Português Autor: Yaguarê Yamã Idade recomendada: 12 anos + Comprar aqui Resenha: Mairiporãga é uma obra que celebra a rica herança cultural dos povos nativos do Sudeste do Brasil. Através de uma coletânea de lendas, o livro explora a sabedoria e a mitologia desses povos, destacando tanto histórias conhecidas quanto inéditas. Cada narrativa revela personagens míticos que variam em nome e lenda de acordo cada povo, proporcionando um profundo sobre a diversidade cultural da região. Conhecemos a origem de nomes de lugares famosos -como Vale do Anhangabaú, Rio Tietê, Guanabara, entre outros, e as lendas desses locais. Ideal para leitores que desejam aprender mais sobre a mitologia indígena especificadamente do Sudeste, esta obra é uma porta de entrada para o universo fascinante das culturas nativas. |
Manaus Livro de bolso – Português Autor e Ilustrador: Irena Freitas Idade recomendada: 5 e 8 anos Comprar aqui Resenha: Neste livro-cidade, Irena Freitas narra um dia pelas ruas de Manaus, traduzindo em imagens e palavras os sons, cores, cheiros e sabores da deslumbrante capital amazonense, onde vive. Uma cidade cercada pela Floresta Amazônica, em que seus habitantes compartilham o dia a dia em meio a uma cultura singular, moldada por uma natureza poderosa em cada detalhe de sua fauna e flora. Os textos e ilustrações de Manaus não apenas capturam o cotidiano da cidade, como também a arte de viver em uma atmosfera tão cheia de vida. Manaus é um livro-cidade em formato sanfona, que se situa entre o livro-objeto, o livro informativo e o guia de turismo. De um lado, é um livro ilustrado sem palavras, que propõe um caminhar lúdico pelas principais atrações naturais e culturais da capital amazonense. Do outro lado, também ricamente ilustrado, contém um texto informativo, em primeira pessoa, em que a própria cidade de Manaus comenta sobre seus principais atrativos e características. No livro-cidade, a leitura dos textos e imagens deseja ser ao mesmo tempo interativa, divertida e informativa. Quando colocado em uma superfície, que pode ser o chão ou uma mesa, o livro-cidade se transforma em uma grande cidade de brincadeira, cheia de possibilidades, em que a leitura dos textos e imagens é parte integrante do passeio. | Curupira e a floresta das letras – Poesia e jogos de palavras para aprender as letras Acabamento especial – Português Autor: Lalau, Ilustradora: Laurabeatriz Idade recomendada: 5 a 8 anos Comprar aqui Resenha: O Curupira fez uma descoberta maravilhosa: uma floresta de letras! Ele resolveu fazer poesia para os bichos, os pássaros, as árvores e tudo aquilo que ele ama e protege nas matas do Brasil. Será que ele é um bom poeta? Você também quer brincar com essas letras? O livro vem acompanhado de um jogo de formação de palavras, que amplia a experiência de leitura da criança. O jogo também contribui no processo de alfabetização dos pequenos. Em Curupira e a Floresta das Letras , cada verso explora uma letra diferente do alfabeto e apresenta elementos da fauna, flora e cultura brasileira. Contém 1 livro com 32 páginas + 1 jogo de formação de palavras com 64 discos de letras, 1 tabuleiro e 1 dado. |