Setor privado desponta na COP27 como parte da solução para mudanças climáticas, avalia Moss

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Imagem: Divulgação | Com o crédito de carbono da Moss, é fácil e seguro preservar o planeta
Imagem: Divulgação | Com o crédito de carbono da Moss, é fácil e seguro preservar o planeta

Imagem: Divulgação | Entre apresentações e reuniões na Conferência do Clima, Luis Felipe Adaime – CEO e fundador da climatech, empresa pioneira na tokenização e comercialização de créditos de carbono – destaca protagonismo de startups e empresas de tecnologia nas discussões, antes dominadas por governos, ONGs e entidades ambientais

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Novembro de 2022Startups, jovens empreendedores e novos players do setor privado serão cada vez mais decisivos para que o Brasil consiga se estabelecer como referência global em sustentabilidade, cumprindo o compromisso de minimizar o impacto das mudanças climáticas.

A avaliação é do executivo Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da climatech MOSS, pioneira na tokenização e comercialização de créditos de carbono para empresas e pessoas físicas em todo o mundo.

Com presença em El Sheikh, no Egito, durante a Conferência do Clima (COP27), Adaime observou que é ampla a diversidade de empresas do setor privado que lideram propostas e soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

“Nas edições anteriores, as discussões sempre ficaram muito pautadas por questões geopolíticas, envolvendo governos, ONGs e ambientalistas”, diz Adaime. “Desta vez, há um espírito mais construtivo e vibrante de empresas com boas ideias para a preservação do planeta”.

Boa parte das soluções para os problemas climáticos, segundo Adaime, passam pelo mercado de crédito de carbono. O conceito está em remunerar projetos ambientais e de energia limpa, criando a base de uma economia sustentável que possibilite gerar lucro com a conservação das florestas em pé.

“Só assim o Brasil conseguirá cumprir metas mais significativas para mitigação das emissões”, avalia o executivo.

Desde 2020, os preços de créditos de carbono florestais aumentaram de US$ 2,5 para US$ 10, enquanto o volume negociado cresceu sete vezes, chegando a US$ 2 bilhões no ano passado, segundo relatório divulgado pelo Ecossystem Marketplace (EM). A notícia é boa para o Brasil, uma vez que o País possui florestas tropicais conservadas e capacidade de produção de energia limpa suficiente para gerar metade dos créditos de carbono do planeta.

“Hoje geramos menos de 10%. Então, precisamos mostrar para a sociedade como esse mercado pode ser rentável para quem investe e bom para o meio ambiente”, destaca.

Para o fundador da MOSS, uma das chaves para o mercado finalmente decolar está no impacto das novas gerações nos padrões de consumo. Em 2019, os millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 2000) ultrapassaram em quantidade os baby boomers (nascidos nas décadas de 40, 50 e 60).

“Os millenials, assim como as gerações seguintes, dão mais importância às questões de sustentabilidade. Com a nova geração conquistando mais espaços como consumidores, investidores e tomadores de decisão, teremos também as empresas adequando seus produtos e serviços a um modelo mais sustentável”.

A MOSS já participou de painéis com empresários, ambientalistas e lideranças governamentais na COP27. No pavilhão 97 da Blue Zone, a climatech mostrou como o uso de blockchain pode tornar a comercialização de créditos de carbono mais transparente e segura. Em sua apresentação, Luis Felipe Adaime explicou como os créditos são adquiridos de projetos florestais na Amazônia.

A MOSS participa ainda de um terceiro painel discutindo como a tecnologia da informação está ajudando a alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Sobre a Moss e o MCO2 Token

A Moss é uma climatech que utiliza tecnologia para simplificar e democratizar o acesso às soluções sustentáveis. Em 2020, criou o MCO2, o primeiro token lastreado de crédito de carbono usado para compensação de gases de efeito estufa. Desde março de 2020, a Moss já transacionou mais de 150 milhões de reais que ajudaram a conservar, aproximadamente, 152 milhões de árvores na Amazônia em projetos certificados e auditados internacionalmente.

A empresa é membro do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Site oficial: https://moss.earth/pt-br/

Crédito:
Imprensa

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