Tratamento de água é garantia de um futuro sem sede

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Sistema GEMÜ

Imagem: Divulgação | Países desenvolvidos já criam soluções para o reaproveitamento desse recurso que é escasso no planeta

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Agosto de 2023 – Em relatório publicado em março deste ano, a ONU lançou um alerta mundial para o risco de uma crise de escassez de água. De acordo com o levantamento, o uso da água aumenta 1% ao ano nos últimos 40 anos e a estimativa é que a taxa de crescimento continue neste ritmo até 2050. O relatório aponta que, com a aceleração e a disseminação da poluição da água doce, o cenário foi classificado como endêmico e tem impacto local devido as estresse hídrico nos reservatórios.

É por essa razão que muitos países já desenvolvem novas formas de tratamento de reuso e dessalinização da água do mar.

“Já são corriqueiros os esforços para a reutilização e reciclagem da água em países asiáticos e europeus”, conta Jinesh Dedhiya, gerente de mercado do grupo GEMÜ, com sede na Alemanha. “Cada vez mais governos e indústrias de diversos ramos, como cervejarias e empresas químicas, estão se conscientizando sobre a necessidade de reutilização, pois além de ser uma atitude sustentável, é também uma forma de reduzir custos operacionais”, comenta.

Segundo o executivo, um bom exemplo é de Cingapura, país asiático que já investe no reuso da água há pelo menos 20 anos.

“Antes dependente da água que importava da Malásia, Cingapura investiu em sistemas de coleta de 100% da água da chuva por absorção do subsolo. Toda essa água é tratada e reutilizada para uso humano e os resíduos são também reaproveitados na geração de energia das estações de tratamento”, conta.

Marco do saneamento aumentará investimentos no Brasil

Em julho de 2020, foi sancionado o Marco Legal do Saneamento Básico, que estabeleceu metas para a universalização dos serviços de água e esgoto e buscou atrair investimentos da iniciativa privada. O Marco deve passar por alterações, mas ainda assim deverá incentivar o aumento dos investimentos em tratamento de água.

“As empresas públicas e privadas brasileiras precisarão se preparar e buscar soluções sustentáveis e econômicas, em parceria com fornecedores já experientes na implantação de processos de tratamento de água“, comenta Jineshi.

Para Mateus Souza, gerente geral da divisão industrial da GEMÜ do Brasil, a sustentabilidade do processo de produção será o diferencial para seus parceiros de negócio.

“O tratamento para reuso e reutilização da água em indústrias, fábricas, frigoríficos, e quaisquer outros negócios, é uma oportunidade real de contribuição com impacto positivo para toda a sociedade. Além disso, o reaproveitamento da água é uma utilização racional de recursos que traz economia em processos habitualmente caros” comenta. 

Com experiência de mais de 30 anos na implantação de soluções em sistemas e válvulas para a indústria, a própria GEMÜ é hoje um exemplo de empresa que preza pela sustentabilidade e oferece soluções customizadas aos seus clientes.

“Na Europa e na Ásia já somos parceiros estratégicos no tratamento de água em diversos países. Desenvolver soluções nessa área é um ponto forte da GEMÜ e a sustentabilidade é uma das nossas preocupações ao desenvolver um produto”, conta ele.

Produção de cloro passa por regulamentação

O tratamento de água para reuso e a dessalinização são processos que requerem o uso de substâncias químicas, como o cloro, por exemplo.  Segundo Jineshi, ao usar cloro, é necessário cuidado na escolha dos materiais dos equipamentos, priorizando o plástico para evitar corrosão.

“Processos industriais levam muitos componentes químicos que reagem de forma diferente a cada material em que circulam ou são expostos. Por isso, a GEMÜ customiza as soluções para cada cliente. Um exemplo são as válvulas borboleta e válvulas diafragma, em materiais como plástico, adequado para produtos corrosivos como o cloro”, completa.

Ainda sobre o cloro, já está em vigor uma regulamentação mundial sobre a tecnologia usada para a produção e que fará com que as fabricantes tenham que adaptar seus processos, retirando o uso do mercúrio na separação do cloro. O mercúrio é um metal pesado altamente tóxico. A nova tecnologia que já está sendo aplicada, conta com o uso de membranas na separação do cloro, tirando o risco de contaminação trazido pelo mercúrio.

“A evolução rumo a soluções mais sustentáveis chega a todos os ramos de negócios e cabe às empresas buscar alternativas inteligentes, de qualidade e seguras para as pessoas e para o meio ambiente. E é isso que nós da GEMÜ procuramos oferecer em nossos projetos”, finaliza Mateus.  

Sobre a GEMÜ do Brasil 

Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas. Site oficial: https://www.gemu-group.com/en_EN/contacts/brasil/

Sobre o Grupo GEMÜ

O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França e EUA. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Site oficial: https://www.gemu-group.com/pt_BR/

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