Imagem: Divulgação #14 | Daniel Lima é ECOnomista pela UFAL, Presidente da ANESOLAR – Associação Nordestina de Energia Solar, Coordenador da startup Projeto Nidus e Diretor da RDSOL Rede de Negócios em Energia Solar
Outubro de 2024 – A energia solar, por ser uma fonte limpa, oferece uma série de vantagens para a agricultura familiar, tornando-se uma alternativa cada vez mais promissora para a produção agrícola sustentável. Os benefícios da energia solar na agricultura familiar são muitos. Uma das principais vantagens está na redução dos custos com eletricidade. A energia solar pode fornecer eletricidade suficiente para atender às demandas da propriedade rural e, ainda, gerar renda extra quando adotada como uma atividade produtiva.
A instalação de painéis solares, portanto, pode significar um acréscimo importante à renda familiar.
Além dos ganhos econômicos, a energia solar também é benéfica para o meio ambiente, uma vez que não libera gases poluentes nem agrava o aquecimento global.
Como atividade produtiva, pode ser uma aliada essencial no desenvolvimento local, promovendo a resiliência e a fixação das famílias no campo diante das mudanças climáticas.
Com a previsão de aumento na radiação solar devido às mudanças climáticas, a produção de energia solar pode ocorrer ao longo de todo o ano, sem sazonalidade e sem a necessidade de novos ciclos de plantio ou irrigação.
Desafios para a implementação da energia solar na agricultura familiar
Apesar das vantagens, a adoção da energia solar enfrenta obstáculos, sobretudo o investimento inicial necessário para sua implementação. Recentemente, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado deu parecer favorável ao Projeto de Lei n° 2647/2022, já aprovado pela Câmara Federal. O projeto visa facilitar a aquisição de equipamentos para a produção de energia solar, eólica ou biomassa por meio de linhas de crédito especiais, voltadas principalmente para a agricultura familiar.
O PL, que agora está na Comissão de Serviços de Infraestrutura, recebeu uma emenda da Senadora Rosana Martinelli, propondo que as linhas de crédito diferenciadas sejam estendidas ao Pronaf e incluam a compra de sistemas de armazenamento de energia, captação, transporte e tratamento de água. A proposta beneficiaria especialmente assentamentos rurais, comunidades tradicionais, quilombolas e aldeias indígenas.
Essa iniciativa é um avanço significativo para tornar a energia solar uma opção viável e acessível para pequenos produtores em todo o país!
Sobre o colunista
Daniel Lima é ECOnomista pela Universidade Federal de Alagoas, Presidente da ANERSOLAR – Associação Nordestina de Energia Solar, Coordenador da startup Projeto Nidus, Diretor Comercial da RDSOL Rede de Negócios em Energia Solar, empresa de fomento e investimento em ativos de energia limpa, criando negócios atrativos e sustentáveis, estabelecendo conexão com diversos atores, para por em prática as soluções mais inteligentes e eficientes em geração de energia. Perfil no Linkedin
Site oficial: https://rdsol.pro.br
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