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A bioenergia é a energia obtida da biomassa, que inclui materiais renováveis como madeira, produtos agrícolas e resíduos orgânicos. O biogás, uma forma de bioenergia, é produzido pela decomposição biológica da matéria orgânica em ambientes sem oxigênio e pode ser obtido naturalmente em pântanos, aterros sanitários ou de forma planejada em usinas de biogás. O biogás, classificado como biocombustível, é uma fonte de energia renovável devido ao seu reaproveitamento, contribuindo para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Legislação relacionada ao biogás e biometano inclui a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, que estabelece diretrizes para a promoção da eficiência energética e a Lei nº 12.490/11, que prevê incentivos ao uso do biogás e biometano. Além disso, o Projeto de Lei 3865/2021 tem o objetivo de estimular as ações de incentivo ao biogás e ao biometano com a criação do Programa de Incentivo, visando aumentar o uso do biocombustível e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Publicações sobre Bioenergia e Biogás podem ser encontradas neste link

A Ambiental Mercantil recebeu em junho o Prêmio de Excelência em Negócios 2024 – Melhor Plataforma Ambiental Online – Brasil pela renomada revista Acquisition International, do Reino Unido. Este reconhecimento internacional reafirma a posição da plataforma como líder no fornecimento de informações de alta qualidade sobre tecnologias ambientais, produtos e soluções sustentáveis.

Especializada em compostagem e localizada em Campinas, no interior do estado, a Meruoca Bio transforma sobras de alimentação em ração e adubo para agropecuária. O método de produção é totalmente sustentável, não extrai nem prejudica os recursos naturais. A Meruoca usa biotecnologia de multiplicação de insetos em larga escala para processar os resíduos da indústria alimentícia e transformá-los em proteínas para animais e adubos para plantas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no próximo dia 05, foi estabelecido em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante a “Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano”, realizada em Estocolmo. Desde então, muitas soluções e iniciativas tem surgido para mitigar problemas atuais e prevenir impactos futuros. Elas vão desde plantas de reciclagem, usinas autossustentáveis a tecnologia para produção de biomassa de reflorestamento.

Seja por meio da pia, ralo ou vaso sanitário, o descarte irregular do óleo de cozinha impacta diretamente no saneamento básico, provocando obstrução do encanamento com camadas de gordura, acúmulo de sujeira e atração de pragas urbanas que podem disseminar doenças.  Para evitar estes danos, quatro concessionárias da Iguá Saneamento – Paranaguá Saneamento, Iguá Rio, Águas Cuiabá e Sanessol – fazem a arrecadação de óleo de cozinha usado e o encaminham para a reciclagem, visando a redução do impacto ambiental e a promoção da educação socioambiental.

O resultado para o meio ambiente foi a proteção de, pelo menos, 750 bilhões de litros de água que deixaram de ser contaminados. Com uma produção de 900 milhões de litros de biodiesel por ano, o Grupo Potencial é também o maior produtor de glicerina refinada do Brasil, detendo 40% de toda a produção nacional.  Hoje aproximadamente 98% de toda glicerina refinada produzida é destinada à exportação.

A Vammo, startup dedicada à descarbonização das cidades por meio de soluções inovadoras em motos elétricas e estações de troca de baterias de motos elétricas, acaba de anunciar parceria estratégica com a Raízen Power — marca dedicada às soluções de energia elétrica renovável da Raízen e licenciada da rede de recarga Shell Recharge no Brasil, Argentina e Paraguai — para impulsionar a micromobilidade sustentável em São Paulo.

A partir do uso de matéria-prima sustentável, Binatural contribui para a descarbonização do planeta e geração de combustíveis verdes. A reciclagem do óleo de cozinha tem se mostrado uma alternativa sustentável com um potencial de crescimento significativo dado os altos volumes de desperdício. Uma das aplicações do UCO é na produção de biodiesel, mas apenas cerca de 2% são utilizados como matéria-prima atualmente no Brasil.

A Verdera é a unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos. Desde 1991, a empresa atua com coprocessamento e foi pioneira em trazer essa tecnologia para o Brasil. A Verdera atua na cadeia de soluções ambientais dando um novo valor para os resíduos. A nova unidade tem capacidade de processar 48 mil toneladas de resíduos por ano, quase o triplo da atual capacidade instalada no Paraná de 17 mil toneladas de resíduos por ano.

Primeira locadora de capital aberto do mundo a ser certificada pelo Sistema B, a Movida foi recertificada como Empresa B, figurando novamente entre as companhias que têm como modelo de negócios o desenvolvimento sustentável. Com evolução nos indicadores de meio ambiente, clima e emissões de gases do efeito estufa, a Movida obteve uma nota de 82,3, conquistando mais uma vez o selo internacional.

Consideradas alternativas viáveis e ecologicamente corretas para substituir os combustíveis de origem fóssil, as energias renováveis já são uma grande realidade que posiciona o Brasil como terceiro maior país do mundo neste segmento. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, as opções sustentáveis já representam 83% da matriz energética brasileira, com destaque para as hidrelétricas, eólica, biomassa – como o etanol de segunda geração, ou E2G -, biogás e solar.

O levantamento “Panorama 2024”, da Ancham Brasil (maior entidade multissetorial do país e a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos), trouxe respostas de 694 executivos em relação a quais tendência mais vão impactar os negócios em 2024. Na pesquisa, 51% dos profissionais apontaram a necessidade de implantação de medidas que promovam melhorias ao meio ambiente, no aspecto social e na governança das empresas.