Future Carbon abre caminho para crescimento de registros de projetos de energia renovável na certificação internacional GCC

Imagem: Divulgação

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Agosto de 2024 – O Brasil vive um crescimento de pedidos de registros de projetos de energia renovável para geração de créditos de carbono. Atualmente, são mais de 50 projetos brasileiros buscando aprovação da certificação Global Carbon Council (GCC), uma das maiores do mundo e a primeira do Sul Global focada em projetos atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Desse total, dois se tornaram os primeiros do Brasil e da América Latina aprovados pelo GCC, um de energia eólica e outro de energia solar. Ambos foram desenvolvidos e registrados pela empresa de negócios climáticos Future Carbon, que também é protagonista na entrada do GCC no país.

A primeira fase do Complexo Eólico Rio do Vento, da empresa Casa dos Ventos, que tem uma capacidade instalada de 504 MW, recebeu o registro em junho, com a classificação máxima de “Diamond” porque beneficia sete ODS e evita a emissão de 768 mil toneladas de gás carbônico (CO2) anualmente na atmosfera. As duas fases do empreendimento totalizam 1.038 MWm de capacidade instalada, e o empreendimento, que está localizado no Rio Grande do Norte, contribui significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e para o desenvolvimento sustentável da região. O Complexo Eólico Rio do Vento é considerado o maior da América Latina em termos de geração de crédito de carbono, conforme atestado pelo GCC. Essa classificação reflete o compromisso da Future Carbon, que ressalta a cocriação com a Casa dos Ventos, proprietária do projeto de energia.

No último mês de janeiro, o projeto Sol do Sertão, da Essentia Energia, também assessorada pela Future Carbon, recebeu o selo “Platinum” por contemplar cinco ODS e evitar a emissão de quase 345 mil toneladas de CO2 por ano. Esse complexo solar fotovoltaico, com uma capacidade instalada de 475 MWp, está localizado no município de Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. Quem lidera o projeto é a Essentia Energia, uma empresa criada em 2019 para atuar na área de energia renovável, no segmento de geração, com uma estrutura robusta e parceiros como o Pátria Investimentos, que opera globalmente há mais de 30 anos. O projeto de carbono Sol do Sertão contribui significativamente para os ODS, incluindo a redução de emissões de gases de efeito estufa, a produção de energia limpa e renovável, o combate à fome e a promoção da educação de qualidade.

Até 2022, o GCC era uma entidade pouco conhecida das desenvolvedoras de créditos de carbono da América Latina. A certificadora, sediada no Catar, ganhou fama durante a Copa do Mundo no país árabe, quando foi responsável por fazer o offset das emissões da FIFA. A Future Carbon foi a primeira climate business da América Latina a fazer contato com a organização.

“Foi uma conquista pessoal e profissional trazer o GCC para o Brasil. Enviamos e-mails, eu fui três vezes ao Oriente Médio para buscar a colaboração necessária para abrir essa parceria. GCC é um padrão internacional que entende que o mundo não atingirá os objetivos Net-Zero sem a expansão das renováveis, que precisam ser incentivadas”, diz Rafael Borgheresi, head de Energia da Future Carbon.

A Future Carbon não só introduziu o GCC ao Brasil, mas também despertou o interesse do mercado, que estava muito carente.

“Em pouco tempo, a demanda por certificações no GCC se intensificou, com nossa empresa se destacando como única fornecedora nesse período inicial. Em 12 meses, nós nos posicionamos no mercado com cerca de 20 contratos, consolidando nossa posição pioneira. Agora, o GCC se tornou amplamente utilizado”, diz Borgheresi.

Além de liderar essa relação com a instituição, a Future Carbon se destaca por sua abordagem integrada em projetos socioambientais, como explica o head de Energia.

“Nosso objetivo não é apenas registrar projetos em grande número, mas sim garantir que eles tragam um retorno significativo para a sociedade. É por isso que todos os nossos projetos são bem pontuados em termos de impacto social e ambiental”, comenta ele.

Segundo Borgheresi, projetos de carbono sem o retorno social não são mais tão atrativos no mercado. Afinal, como ele mesmo ressalta, a mudança climática é uma agenda social, não é ambiental.

“É consenso que, se o clima não sustentar o ser humano, que é o que a gente está tentando fazer, a Terra continua, e o ser humano que vai embora. Nessa estrutura, os vulneráveis vão sofrer primeiro. Então, faz muito sentido ter projetos que tragam essa preocupação com o impacto social direto que se gera nas pessoas”, afirma Borgheresi.

A visibilidade e a relevância da Future Carbon no mercado de soluções para energia renovável têm crescido significativamente. Em eventos recentes de transição energética, a empresa foi amplamente reconhecida por seu papel inovador e eficiente.

“É gratificante ver uma lista crescente de projetos registrados no GCC e entender que nós iniciamos essa movimentação para ajudar o Brasil a se consolidar como fornecedor de créditos mundiais,” comemora o head de Energia da Future.

Sobre a Future Carbon

A Future Carbon Group é um Climate Business global que tem como propósito acelerar o caminho de descarbonização para um futuro sustentável e fazer do Net Zero uma realidade ainda nesta geração. Além de apoiar empresas no desenvolvimento e implementação da sua jornada e governança climática, a Future Carbon desenvolve projetos de geração de créditos de carbono de alta integridade e impacto socioambiental em setores estratégicos, como florestas, agronegócio e energias renováveis, os quais são comercializados globalmente por meio da sua mesa de trading.

Site oficial: https://futurecarbon.com.br

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