Reciclagem por quem faz #8: No dia internacional da Reciclagem, conheça as oportunidades no setor de Óleo e Gás

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Luciana Figueras é Advogada, Cientista Política e Colunista do editorial AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM
Luciana Figueras é Advogada, Cientista Política e Colunista do editorial AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM

magem: Divulgação | Este artigo foi elaborado pela colunista Luciana Figueras, Advogada e Cientista Política e Ana Tereza Marques Parente, Advogada, Sócia da Área de Sustentabilidade e Meio Ambiente do escritório Rennó Penteado Sampaio Advogados. Pesquisadora da SAGE/Coppe/UFRJ sobre descomissionamento da indústria do óleo e gás

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Maio de 2024 – No Dia Internacional da Reciclagem, celebrado anualmente em 17 de maio, é fundamental refletirmos sobre as diversas oportunidades que a reciclagem oferece para setores variados, incluindo o setor de óleo e gás. Com a crescente preocupação ambiental e a necessidade de adoção de práticas mais sustentáveis, a reciclagem emerge como uma solução promissora para o gerenciamento das instalações marítimas, em fim de vida útil, da indústria de Óleo & Gás.

O descomissionamento de instalações marítimas, como plataformas de petróleo, embarcações e dutos, representa um desafio significativo para a indústria de óleo e gás.

Com o envelhecimento das infraestruturas e a necessidade de desativar operações que já não são economicamente viáveis ou seguras, surge a questão de como gerenciar os resíduos de maneira sustentável. A reciclagem aparece como uma solução viável e benéfica. Ao reciclar materiais das instalações descomissionadas, é possível não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também criar oportunidades econômicas e sociais, bem como gerar incentivos para incorporação de novas tecnologias que são necessárias para estes processos.

Primeiramente, há a redução do impacto ambiental, pois a reciclagem de metais, como aço e alumínio usados nas plataformas, embarcações e dutos, ajuda a diminuir a extração de matérias-primas, minimizando o impacto ambiental associado à mineração e ao processamento de novos materiais. Ainda no tocante aos materiais decorrentes da reciclagem e diante do grande apelo global pelo correto tratamento dos resíduos plásticos, temos a fração de polímeros dos dutos flexíveis e umbilicais, os quais possuem valor agregado quando devidamente desmantelados e também devem receber toda atenção na destinação ambientalmente adequada. Em segundo lugar, há a economia de recursos. Além disso, a reciclagem de componentes específicos pode prolongar a vida útil de outras infraestruturas.

Outro benefício é a geração de empregos.

O processo de reciclagem e descomissionamento cria empregos em diversas etapas, desde a desmontagem das instalações até o processamento e reciclagem dos materiais, o que pode ser particularmente benéfico para comunidades locais próximas às áreas de operação. Além disso, diante das exigências regulamentares e ambientais cada vez mais rigorosas no mercado internacional, é preciso desenvolver um cenário mais favorável e juridicamente seguro no Brasil.

No Dia Internacional da Reciclagem, é fundamental reconhecer as oportunidades que a reciclagem oferece a todos os setores econômicos, inclusive o setor de óleo e gás.

O descomissionamento sustentável de instalações marítimas protege o meio ambiente, e também promove a economia circular, gera empregos e ajuda as empresas a cumprir regulamentações ambientais. A adoção dessas práticas pode transformar desafios em oportunidades, contribuindo para um futuro mais sustentável e responsável.

Sobre a colunista

Luciana Figueras é Advogada e Cientista Política. Especialista em Gestão Executiva em Meio Ambiente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Mestranda em Desenvolvimento e Planejamento Territorial pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Presidente do Instituto Agenda Urbana Brasil e Técnica Nível Superior na Fundação COPPETEC para o Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis para o Setor de Óleo e Gás.
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Site oficial: https://www.iaub.org

Luciana Figueras é colunista e colaboradora do editorial AMBIENTAL MERCANTIL RESÍDUOS E RECICLAGEM. Todas as publicações futuras de Luciana Figueras podem ser acessadas neste link exclusivo:

Convidada e coautora

Ana Tereza Marques Parente é Advogada, sócia da área de Sustentabilidade e Meio Ambiente do escritório Rennó Penteado Sampaio Advogados. Atua como Pesquisadora da SAGE/Coppe/UFRJ sobre descomissionamento da indústria do óleo e gás. Também é Professora convidada do MBA em Mercados de Água e Saneamento do Programa In Company da FGV e cursos de extensão e especialização em Infraestrutura e Mercados Regulados.
LinkedIn | Site oficial: https://rennopenteado.com.br

Informamos que os conteúdos publicados pelos nossos colunistas são observações e reflexões pessoais e independentes, através das suas opiniões e experiências, e por isso, são de responsabilidade dos mesmos; não refletindo, necessariamente, a opinião da redação da Ambiental Mercantil.

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