Brasil envia ajuda financeira a famílias afetadas por ciclone no Timor-Leste

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Imagem: UNDP/Yuichi Ishida – Comunidades agrícolas no Timor-Leste tentam recuperar prejuízos após ciclones | País doou US$ 120 mil para ajudar ações do Programa Mundial de Alimentos, PMA, de apoio a agricultores; tempestades de abril destruíram 2,6 mil hectares de terras.

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O governo do Brasil acaba de doar US$ 120 mil para ações do Programa Mundial de Alimentos (PMA), em prol de famílias afetadas por um ciclone no Timor-Leste.

O desastre natural, em abril, afetou mais de 31 mil famílias de agricultores e prejudicou 2,6 mil hectares de terras, na nação de língua portuguesa no sudeste da Ásia.

Sementes

Uma mulher planta árvores de mangue em uma área de pântano no Timor Leste – Crédito: Unpd/Yuichi Ishida

A contribuição brasileira será utilizada para apoiar os esforços de recuperação do Ministério da Agricultura e da Pesca do Timor. O projeto, com duração de seis meses, busca melhorar a horticultura e a criação de gado no município de Bobonaro.

O PMA explica que o dinheiro servirá para comprar sementes, fertilizantes, pesticidas e equipamentos agrícolas. O Ministro da Agricultura do Timor-Leste, Pedro dos Reis, agradeceu ao governo brasileiro por aquilo que considera ser uma “contribuição generosa”.

Fome Zero 

Segundo Reis, o seu país está satisfeito em trabalhar lado a lado com o Brasil, com o PMA e com outros parceiros para restaurar “os meios de subsistência das pessoas afetadas pelo ciclone e para desenvolver ainda mais o setor”.

Banco de alimentos em Timor-Leste. Crédito: ONU Timor-Leste

Já embaixador brasileiro no Timor-Leste, Maurício Medeiro Assis, afirmou que o “Brasil está sempre pronto para reforçar sua cooperação com a ONU para ajudar o Timor-Leste a implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e conseguir atingir a meta de Fome Zero”.

Desnutrição afeta crianças

O país ainda sente os impactos do ciclone ocorrido em abril: a insegurança alimentar se agravou, ainda mais num momento em que o mundo enfrenta a Covid-19.

Antes da pandemia, um terço da população timorense já tinha insegurança alimentar crônica; quase metade das crianças menores de cinco anos estavam raquíticas e 30% das mulheres em idade reprodutiva sofriam de anemia.

O aumento do preço dos alimentos e a perda de rendimento da população fez com que 38% das famílias enfrentassem redução da qualidade de suas dietas.

O PMA destaca ainda que um número cada vez maior de pessoas no Timor abre mão de pelo menos uma refeição no dia por não ter o suficiente.

A vice-diretora do PMA no Timor-Leste, Ashley Rogers, agradeceu ao Brasil pela doação, que segundo ela será essencial para ajudar os agricultores a reconstruírem os meios de subsistência perdidos com as cheias.

Site oficial: https://news.un.org/pt

Crédito:
Imprensa | ONU News

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