Fundação Florestal lança 10 toneladas de sementes juçara ao longo de 200 hectares na região do Vale do Ribeira

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Imagem Divulgação | Serão dispersadas 2 toneladas de semente a cada 40 hectares de cinco diferentes Unidades de Conservação

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Agosto 2023 – Durante todo o mês de agosto, a Fundação Florestal, por meio do Programa Juçara, realizará o lanço de 10 toneladas de sementes de palmeira-juçara sem polpa ao longo de cinco Unidades de Conservação do Vale do Ribeira. Serão duas toneladas de sementes em 40 hectares de cada UC, sendo os parques estaduais Lagamar de Cananéia (PELC), Turístico do Alto Ribeira (Petar), Intervales (PEI), Nascentes do Paranapanema (Penap) e Carlos Botelho (PECB).

Os lançamentos aéreos vão ser realizados com o uso de um drone e helicóptero, utilizando uma metodologia de repovoamento o lanço aéreo, imitando a chuva de sementes. As sementes foram adquiridas de agricultores do entorno da Unidade.

O Programa Juçara é uma iniciativa pioneira da Fundação Florestal em parceria com a Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (por meio do Programa Vale do Futuro) Itesp, universidades, prefeituras e sociedade civil. O programa oferece alternativa de renda e trabalho a pequenos agricultores e comunidades tradicionais nas regiões que se insere.

Entre 2021 e 2022, foram repovoados 620 hectares em Unidades de Conservação, sendo 20 polígonos em 11 Unidades de Conservação, em UCs do Vale do Ribeira e núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, em um total de 31 toneladas de sementes. Para 2023, a previsão é de 22 toneladas de sementes, para lançamento em 440 hectares até o final do ano

Será o primeiro lanço realizado no PELC, o segundo no PENAP e no PETAR e o terceiro em Intervales. Em cada dispersão de sementes, o Programa Juçara, junto à gestão das UCs, seleciona uma área de até 40 hectares, em um ou mais polígonos, para repovoamento. Os polígonos são pensados considerando as condições necessárias para a sobrevivência das sementes e, posteriormente, das palmeiras.

O método monitoramento utilizado para acompanhamento dos resultados dos lanços baseia-se no Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica, determinado pela Portaria 01/2015, da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais, com adaptações a palmeira juçara e realizados entre 6 e 10 meses após a dispersão. Também são realizados estudos de germinação amostral, nas sementes adquiridas.

Além da questão ambiental, o programa procura modificar a cultura extrativista da palmeira-juçara ao desestimular o corte da árvore para a extração do palmito, oferecendo a opção de obter seu sustento por meio do cultivo e da venda da polpa de semente para o reflorestamento. A preservação da palmeira está diretamente ligada à manutenção da biodiversidade local. Sua semente e seu fruto servem de alimento para mais de 68 espécies, entre aves e mamíferos. Tucanos, jacutingas, jacus, sabiás e arapongas são os principais responsáveis pela dispersão das sementes, enquanto cotias, antas, catetos e esquilos, dentre outros, se beneficiam das sementes e frutos.

Para mais informações sobre Unidades de Proteção, acesse: https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/

Site Oficial: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/

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