Energia Solar: opção limpa para o meio ambiente e acessível para todos

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Por Hugo Henrique Amorim Batista | Imagem: Painéis de energia solar por Andreas160578.

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Sabemos que em tempos modernos, as formas de se estudar e compreender as mais diversas formas energia e a sua respectiva produção está muito mais evoluída e organizada do que era a algumas décadas. Porém as mais amplas e diversas matrizes energéticas tiveram em algum momento da história, um começo de investigação.

Tais princípios evidenciam uma ampla base de informações que temos a disposição atualmente, além de usufruir desses mais diversos conceitos. Dessa forma, teremos como referência a Energia Solar.

A Energia Solar é uma fonte inesgotável de energia. Seu suprimento tende a manter as mais diversas nações do mundo com uma produção de eletricidade que poderia auxiliar e até mesmo manter a demanda internacional crescente dessa e, quem sabe, das próximas gerações. Toda essa possibilidade já era observada quando se analisava o processo das plantas ao realizarem a famosa fotossíntese. Tal procedimento (a luz solar) ser disponível e abundante ao longo do globo terrestre faz com que a sua utilização seja possível e viável para a produção de eletricidade.

Desde épocas remotas, sabia-se que a luz solar estava à disposição e que poderia ser utilizada.

Entretanto muitos não tiveram a ousadia de buscar formas para a sua utilização de forma consistente. A primeira pessoa que utilizou a Energia Solar foi Arquimedes de Siracusa, no período antes de Cristo, para impedir as investidas da então emergente república romana contra a ilha da Sicília para impedir a aliança desse povoado com Cartago. Arquimedes fez uso pela primeira vez da energia do Sol e criou o canhão solar (conhecido como raio da morte). As literaturas antigas trazem as referências de uma quantidade superior a 120 espelhos apontados para as embarcações romanas, mantendo-os afastados da ilha por um período.

Albert Einstein também fez uso da luz do Sul e registrou o feito ao publicar em 1905 o artigo:

“Sobre um ponto de vista heurístico concernente à geração e transformação da luz”, apresentando o efeito fotoelétrico para o mundo. Em linhas gerais, a ideia era mostrar a incidência de uma luz (com uma frequência específica) que poderia “arrancar” os elétrons de uma superfície metálica e, desta forma, conseguir converter energia luminosa em energia elétrica.

Ideia ousada para 1905? Talvez, porém ela foi aceita pela Academia Real das Ciências da Suécia, em 1921, concedendo então a Albert Einstein, o prêmio Nobel de Física daquele ano por seu trabalho de ampla importância a ciência.

Em pleno século XXI, exatos 100 anos após o prêmio Nobel de Einstein, a utilização da energia solar para a produção de eletricidade é uma realidade.

No Brasil, diversas casas produzem a sua própria eletricidade por intermédio desta energia. Em diversas localidades do mundo, a produção de eletricidade é altamente emergente, com ênfase para China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Itália. A projeção é de que, nas próximas décadas, ainda mais da energia solar possa ser utilizada para as tecnologias modernas, como também aperfeiçoar a sua produção e melhorar a sua eficiência e eficácia.

A tendência é de que a produção mundial de eletricidade solar, em 2050, segundo a Bloomberg NEF (BNEF), cresça e se amplie e, juntamente com outras formas de energia limpa, somadas possibilitem estimativa de aumento de produção em 50%. Trazer mais para a modernidade um uso sadio e inovador dessa energia: limpa, de fácil acesso e disponível a todos.

Com a abundância de raios solares lançados ao nosso planeta, é importante a conscientização sobre as formas de evoluirmos as nossas tecnologias para termos uma eletricidade “saudável”. De maneira indireta, ainda temos outras matrizes energéticas que são subprodutos da energia solar, como é o caso da Biomassa e da energia Eólica.

É necessário despertar a consciência global e ampliar investimentos massivos em pesquisa, trazendo à tona tecnologia ampla e de valor acessível à população, com o foco na preservação do Meio Ambiente.

Assim, plantaremos hoje a semente de um mundo mais consciente, justamente para assegurarmos um planeta mais limpo e agradável para as gerações vindouras.

Sobre o autor

Hugo Henrique Amorim Batista é Licenciado em Física e Mestre em Educação e professor da Área de Exatas da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional UNINTER.

Informamos que os conteúdos publicados são contribuições independentes e de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião do corpo editorial Ambiental Mercantil Notícias.

Crédito:
Imprensa | UNINTER

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