ONU, FGV e Future Carbon Group criam Fórum sobre Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono 

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Imagem: Livia Borret – Fabio Galindo (Future Carbon Group), Felipe Salomão (Fundação Getulio Vargas) e Márcia Massoti (Pacto Global da ONU) | O termo de cooperação assinado pelas três instituições que vão liderar os trabalhos prevê estudos, pesquisas e ambientação de debates

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Agosto de 2022 – A Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a Future Carbon Group assinaram, em 12/08, um termo de cooperação técnica e um memorando de entendimento com a Fundação Getulio Vargas (FGV), por meio do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento.

A proposta das entidades é, diante de um Brasil que discute seu papel global na agenda de mudanças climáticas, definir as linhas de pesquisa prioritárias, trazer para a mesa de debate os principais atores dessa agenda e ajudar o país a aproveitar essa oportunidade.

Um dos resultados da cooperação será a criação do Fórum de Integração sobre Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono.

O seminário de lançamento está previsto para o fim de 2022, em sequência à Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas – COP27. Com olhar voltado para meio ambiente, aspectos sociais e de governança, ou seja, ESG, o Fórum tem como objetivo mapear iniciativas e engajar lideranças para influenciar políticas públicas a partir de estudos, pesquisas e ambientação de debates sobre o tema.

Representando as três entidades, a assinatura foi realizada pelo ministro do STJ Luis Felipe Salomão, professor da Fundação Getulio Vargas e coordenador do Centro do Judiciário da FGV Conhecimento; Márcia Massoti, conselheira do Pacto Global da ONU; e Fabio Galindo, chairman e co-CEO da Future Carbon Group.

A agenda contou ainda com a presença dos professores e coordenadores acadêmicos da FGV, ministros do STJ Antonio Saldanha e Marco Aurélio Belizze, o desembargador do TRF2 Marcus Abraham e os desembargadores do TJRJ Ricardo de Castro e Elton Leme, presidente do TRE-RJ e coordenador adjunto do Centro.

Judiciário quer contribuir com agenda verde

“Tenho estudado o tema da segurança climática e percebo como essa necessidade global se entrelaça com outras questões da nossa realidade, como o saneamento básico. Essa assinatura hoje é o começo dessa construção coletiva, que será ampliada para outros órgãos, especialmente dentro do Judiciário”, afirmou o ministro Luis Felipe Salomão.

Para Fabio Galindo, da Future Carbon, essa é a possibilidade para que o Poder Judiciário seja exemplo para o mundo em descarbonização e agenda verde.

O executivo defende ainda que o Brasil pode ser um dos principais protagonistas na agenda global de carbono, com potencial para crescimento limpo e sustentável desde que os processos de decisão sejam acompanhados, sobretudo, de conhecimento científico.

Nesse sentido, o termo de cooperação “vai trazer mais densidade técnica para o debate nacional, discutindo cenários e oportunidades, como, por exemplo, acerca dos contornos do mercado de carbono brasileiro. A ciência salva e precisa nos colocar na dianteira dessa discussão global”, defende Fabio Galindo.

Estratégia para destravar a agenda ambiental

A parceria com o Pacto Global da ONU prevê ações afirmativas de conscientização e contribuição à Agenda 2030 das Nações Unidas. De acordo com o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Linkevieius Pereira, existem muitas oportunidades para o país no cenário de transição para uma nova economia verde, com atenção a vulnerabilidades e setores mais impactados pelas mudanças climáticas.

“Nosso propósito é estabelecer um espaço com as diferentes esferas de poder para destravar a agenda e aproveitar o seu máximo potencial”, afirma.

A união entre os três diferentes atores reforça o compromisso da FGV com o desenvolvimento sustentável e socioeconômico do Brasil. Alinhadas à agenda mundial de Mudanças Climáticas e ao incentivo à geração de crédito de carbono no planeta, as instituições desenvolvem projetos em conjunto, que pretendem contribuir com os 10 Princípios do Pacto Global e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, disseminados pela Organização das Nações Unidas no país.

A iniciativa teve início no Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em junho deste ano, que contou com a mesa-redonda “Mudanças Climáticas: Metas da Agenda 2030“.

Mediado pela diretora editorial do núcleo de negócios da Editora Globo e idealizadora da plataforma Um Só Planeta, Sandra Boccia, o debate reuniu o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes; o ministro do STJ, professor da FGV e coordenador do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento, Luis Felipe Salomão; o ministro do Superior Tribunal de Justiça Mauro Luiz Campbell Marques; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, professor da FGV e coordenador adjunto do Centro, Elton Leme; o co-CEO da Future Carbon Group, Fábio Galindo; e o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Linkevieius Pereira.

Crédito:
Imprensa

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