Fundo Malala usa tecnologia analítica para prever impacto climático na educação de jovens mulheres

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Fundo Malala usa tecnologia analítica para prever impacto climático na educação de jovens mulheres

Cofundada pela Nobel da Paz Malala Yousafzai, organização sem fins lucrativos contará com apoio do SAS para endereçar desafios globais de mudanças do clima

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O Fundo Malala tem utilizado recursos de tecnologia analítica para identificar e prever os impactos das mudanças climáticas no processo de educação de jovens mulheres em diversos países. Com o apoio do SAS, líder global em analytics, a instituição, que luta pela educação e inclusão dessas jovens – cofundada pela ativista paquistanesa laureada pelo Nobel da Paz, Malala Yousafzai -, desenvolveu um indicador para identificar os países que mais enfrentam os desafios das mudanças climáticas, que impactam diretamente o acesso e a conclusão educacional de meninas.

Como parte do Indicador de Desafios na Educação de Meninas (GECI, na sigla em inglês), divulgado anualmente, o Fundo Malala ampliou a capacidade da métrica ao identificar os riscos das mudanças climáticas no processo educacional de jovens mulheres a partir do auxílio da plataforma analítica do SAS.

O índice leva em consideração informações educacionais, como taxas de conclusão de nível escolar e fatores ambientais – incluindo a probabilidade de inundações, tsunamis e terremotos em cada país.

Com base nessas informações, a instituição fornecerá subsídios para que entidades públicas e privadas promovam políticas destinadas ao aprimoramento de resultados educacionais.

Ao aperfeiçoar o GECI com informações preditivas de mudanças climáticas, o Fundo Malala tem acesso a dados cruciais para endereçar os desafios que meninas de diversos países enfrentam no processo de educação. A organização estima que, neste ano, eventos relacionados ao clima serão responsáveis por privar da conclusão da jornada educacional pelo menos quatro milhões de meninas em países de renda baixa e média-baixa.

Se essa tendência continuar e nada for feito, até 2025 esse número passará para ao menos 12,5 milhões.

Com essas informações, a instituição pretende dialogar com setores governamentais e empresariais na formulação de políticas sobre como dirigir apoio técnico e financeiro para a adaptação climática, buscando melhores resultados na educação.

“Nosso mais recente relatório confirma que a educação de meninas é uma das estratégias mais poderosas para mitigar o impacto da mudança climática“, afirmou Naomi Nyamweya, chefe de Pesquisa do Fundo Malala.

“Porém, como é demonstrado nesse projeto de dados com o SAS, eventos relacionados ao clima estão impedindo milhões de meninas de aprender. Para criar um futuro mais verde e mais justo para todos nós, precisamos de líderes que tomem medidas urgentes referentes ao clima no apoio à educação.”

O último relatório disponibilizado pelo Fundo Malala jogou luz também sobre a situação das mudanças climáticas em países como o Brasil, que no passado recente constou como uma das nações em desenvolvimento que mais emitiram gases de carbono responsáveis pelos efeitos das mudanças climáticas. O GECI deste ano mostrou, ainda, que a região da África Subsaariana, a menos responsável pela atual crise climática, é a que mais sofre com os desafios relacionados às vulnerabilidades do clima. Juntos, esses e outros países contam com mais de 280 milhões de jovens mulheres em idade escolar.

“Continuamos a testemunhar o impacto das mudanças climáticas em nosso meio ambiente, seja na forma de seca, mudança de ecossistemas, severidade de tempestades ou devastação causada por incêndios florestais, que são o dobro ou o triplo do tamanho daqueles que experimentamos no passado”, destacou Susan Ellis, diretora de Inovação Social do SAS.

“As indústrias também estão tentando calcular os riscos associados às mudanças climáticas que afetarão primeiro as populações mais vulneráveis. Queremos fazer tudo o que pudermos para apoiar organizações como o Fundo Malala para garantir que a educação de jovens meninas continue sendo uma prioridade.”

O Fundo Malala planeja usar as informações coletadas com o apoio da plataforma de analytics do SAS para encorajar ações por parte dos líderes que estarão presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021 (também conhecida como COP26), a ser realizada em novembro na cidade de Glasgow. Além disso, a instituição pretende reforçar seu papel de atuação, trazendo a importância da educação para a discussão sobre a mudança climática global.

Para saber mais sobre a parceria do SAS com o Fundo Malala, acesse o site. Para explorar as descobertas sobre o impacto das mudanças climáticas na educação de meninas na prática, responda ao quiz desenvolvido pela iniciativa SAS Data for Good, baseado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Sobre o SAS

O SAS é líder global em Analytics e a maior empresa de software de capital fechado do mundo. Fundada em 1976, suas soluções são usadas em mais de 80 mil empresas em todo o planeta, incluindo 93 das top 100 companhias listadas na Fortune Global 500. No Brasil, o SAS está presente desde 1996 com escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), atuando em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, educação, entre outros. A empresa também é mundialmente reconhecida por suas boas práticas de Recursos Humanos, inclusive no Brasil, onde foi incluída seis vezes consecutivas entre os três melhores empregadores do país pelo ranking Top Employers Institute. Confira o site: www.sas.com/br

Crédito:
Imprensa | SAS

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