OPINIÃO DE ESPECIALISTA: Pontos de recargas devem acompanhar ritmo de crescimento do setor de veículos elétricos

softelec
Thiago Freire, CEO da Boram Eletric Motors
Thiago Freire, CEO da Boram Eletric Motors

Imagem: Divulgação | Por Thiago Freire, CEO da Boram Eletric Motors em colaboração para AMBIENTAL MERCANTIL NOTÍCIAS, editorial Opinião de Especialista

Publicidade
Publicidade
Equipamentos - STADLER GmbH

Setembro de 2023 – As vendas de veículos leves eletrificados não param de crescer. No mercado global, a categoria pode chegar a 33% de participação até 2028 e representar mais da metade das transações até 2035 (54%), de acordo com estudo da consultoria AlixPartners. Só no Brasil, em 2022, a frota ultrapassou 126 mil unidades e, em 2023, o primeiro quadrimestre registrou aproximadamente 20 mil vendas, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em terras brasileiras, a franca expansão reflete a importância de investimentos primordiais para a “sobrevivência” e a progressão do setor. Os pontos de recarga, por exemplo, ainda são escassos por aqui quando comparados às perspectivas de crescimento do mercado. Dados da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) preveem que serão necessários 80 mil eletropostos públicos até 2030 para acompanhar a demanda.

Hoje, o Brasil conta com aproximadamente 2,8 mil eletropostos públicos e semipúblicos em operação, também de acordo com a ABVE.

Considerando ainda que a matriz elétrica brasileira detém 84% de capacidade de geração de energia renovável, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME) – ou seja, possui fontes consideradas inesgotáveis ao meio ambiente, como hídrica, solar, eólica, de biomassa e geotérmica – com o aumento da circulação de veículos elétricos e da infraestrutura necessária, é possível alcançar uma qualidade do ar melhor com menos poluentes, colaborando assim para um país mais limpo e sustentável.

Antecipando tendências

A questão da baixa quantidade de postos de recarga não pode ser um entrave rumo a todo o potencial que o setor oferece. De olho nas novas alternativas em mobilidade e nas demandas por experiências de uso inovadoras, empresas já lançaram aplicativos para mapear eletropostos no Brasil.

É o caso do Zul+, app da Estapar que facilita a vida dos motoristas. Em parceria com a Zletric, startup criada com o objetivo de oferecer soluções para a mobilidade urbana com o serviço de recarga para veículos elétricos, a ferramenta agora viabiliza o acesso a um mapa atualizado com todos os pontos da Zletric espalhados pelo país, incluindo informações sobre a potência, o modelo e o número de plugues, além do horário de funcionamento das estações. Atualmente, a Zletric é detentora da maior rede de carregamento semipública instalada no país, com mais de 600 carregadores, em 15 estados.

Trabalho em conjunto

Funcionalidades como o serviço de geolocalização de postos de recarga representam um grande passo na construção da jornada do usuário. Mas, antes mesmo de pensar além, o Brasil precisa do básico para alavancar o setor. Portanto, governo, indústria e instituições privadas devem trabalhar em prol da ampliação da infraestrutura voltada ao segmento. As cidades e os estados que não voltarem os olhares a esse nicho, com os devidos incentivos, tendem a ficar para trás.

Energia do presento e futuro

Produzir cada vez mais energia renovável e abandonar as fontes convencionais é uma necessidade compartilhada por todos os países do mundo. Na prática, significa pensar adiante e contribuir para que, em longo prazo, os índices de poluição e dos gases de efeito estufa diminuam. Diante desse contexto, a ascensão dos veículos elétricos reforça uma necessidade a nível global, já que se trata de um segmento que alia sustentabilidade, inovação e mobilidade urbana.

Sobre o Autor

Thiago Freire, CEO da Boram Eletric Motors
Thiago Freire, CEO da Boram Eletric Motors

Thiago Freire é CEO da BORAM Electric Motors, empresa que fundou com seu irmão em 2021. Em uma das viagens de negócios da Freire Import, decidiu trazer as primeiras motos elétricas que deram início a primeira empresa de Mobilidade Elétrica da região norte do Brasil, a Boram Electric Motors. O objetivo da BORAM é fabricar scooters elétricas super descoladas, com design moderno e recursos avançados, para proporcionar uma experiência única de mobilidade elétrica aos seus clientes. Perfil no LinkedIn.

Sobre a Boram

A Boram é a maior empresa de mobilidade elétrica na região Norte do país e já acumula números que saltam aos olhos no mercado: conta com oito lojas operando em três estados, cinco motos elétricas no portfólio, 1,2 mil unidades vendidas, R$ 13 milhões de faturamento em 2022 e projeta aumentar a receita em 400% com a abertura do mercado para outras regiões do país, o equivalente a R$ 69 milhões em 2023.

A meta da Boram é ser a melhor fabricante de scooters elétricas do Brasil, com base na reputação de qualidade, inovação e excelência em atendimento.

Site oficial: http://www.boram.com.br

Informamos que os conteúdos publicados para seção Opinião de Especialistas AMBIENTAL MERCANTIL NOTÍCIAS são independentes e de responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, na opinião da redação do nosso canal.

Imprensa

Temas relacionados

ANUNCIE COM A AMBIENTAL MERCANTIL
AMBIENTAL MERCANTIL | ANUNCIE NO CANAL MAIS AMBIENTAL DO BRASIL
Sobre Ambiental Mercantil Notícias 5046 Artigos
AMBIENTAL MERCANTIL é sobre ESG, Sustentabilidade, Economia Circular, Resíduos, Reciclagem, Saneamento, Energias e muito mais!